Resumen

Qual é o sentido de se pensar em um ensino de matemática hoje? Qual a razão para que, em pleno século XXI, ainda se constate um hiato entre a matemática da vida e a matemática escolar? O que as concepções de Paulo Freire têm a contribuir com esta perversa realidade? A partir de tais provocações, a presente reflexão tem por objetivo abordar de maneira reflexiva a importância do pensar certo educativo freiriano, engajado nas discussões atuais sobre a educação, no ensino de matemática. Enfocando a experiência de oficinas no ensino médio como uma forma de resistência a essa lacuna. Concluindo que a relação do sujeito com o objeto a ser conhecido é uma vocação essencialmente humana que não pode ser negada, tampouco sofrer com os reducionismos que a prática tecnicista vem impondo.