Resumen

O objetivo deste estudo é apresentar um recorte da pesquisa mestrado acerca das orientações e recomendações curriculares propostas em documentos curriculares do Brasil (PCN e BNCC) e de países como Estados Unidos (NCTM/GAISE), França (Éduscol) e Espanha (Real Decreto -BOE) com relação ao ensino de Estatística na Educação Básica. Como metodologia, este estudo está fundamentado, a princípio, na pesquisa documental que se refere à análise dos documentos curriculares dos países destacados. Os resultados revelam pontos de coincidência e algumas discordâncias entre as orientações e as recomendações curriculares contidas nos documentos dos quatro países. Observou-se, pois, que no Brasil, no estudo da Estatística, o aluno deve envolver-se com algo presente no seu cotidiano e não com um trabalho alicerçado em definições ou fórmulas. Enquanto, nos Estados Unidos, busca-se desenvolver aptidões para o uso do raciocínio quantitativo na presença da incerteza, em contrapartida, os alunos franceses são incentivados a pensarem em situações cotidianas mais próximas de sua realidade, preocupando-se com a resolução de problemas e em como analisar os dados estatísticos, no intuito de, posteriormente, poderem ser utilizados na linguagem estatística. Já o currículo espanhol trata essa disciplina como uma ferramenta fundamental para resolver situações da vida diária, a fim de compreender melhor o ambiente que rodeia o estudante e levá-lo a comunicar-se estatisticamente na representação e no tratamento da informação por meio do Letramento Estatístico.