Resumen

Este artigo intenciona permitir ao leitor tecer informações que viabilizem algumas comparações entre as grades curriculares de matemática finlandesa e brasileira, configuradas enquanto concepções materiais do Currículo. Traz uma reflexão acerca do “quantum” de matemática finlandês e brasileiro, e se este ou aquele é capaz de favorecer uma apropriação cognitiva relevante, que direcione um aluno a estudos posteriores, além do empoderamento do ferramental da linguagem matemática no diálogo crítico com diferentes setores e demandas da sociedade. Indica que o conhecimento matemático que se detém ao longo da escolaridade pré-universitária finlandesa se torna além daquele exigido nas testagens em larga escala e em especial, o PISA. E discorre ainda sobre o projeto finlandês de um desenvolvimento educacional eficaz que se promoveu junto a diversos fatores, como o apoio e envolvimento de pais de alunos, nos contextos sociais e culturais de aprendizagem, no respeito e a valorização docente pela Sociedade, entre outros.