Matemática escolar, matemática acadêmica e matemática do cotidiano: uma teia de relações sob investigação
Tipo de documento
Lista de autores
David, Maria Manuela Martins Soares, Moreira, Plínio Cavalcanti y Tomaz, Vanessa Sena
Resumen
Neste artigo, apresentam-se as ideias gerais em torno das quais vem se constituindo e se desenvolvendo um programa de pesquisas sobre as práticas escolares e a formação de professores de matemática, idealizado por um grupo de pesquisadores da área de Educação Matemática da UFMG e da UFOP. O foco central dos estudos desenvolvidos dentro do programa são as relações entre a matemática escolar, a matemática acadêmica e a matemática do cotidiano, bem como suas implicações na configuração dos saberes profissionais docentes e na formação do professor. Através da descrição de algumas das pesquisas já desenvolvidas, procura-se mostrar um pouco dos caminhos percorridos pelo grupo (incluindo o percurso por diferentes referenciais teóricos, na medida das necessidades e das limitações percebidas) e alguns dos resultados encontrados até agora. Esses resultados mostram aspectos da complexidade das relações entre a matemática escolar, a matemática acadêmica e a matemática do cotidiano e indicam que é fundamental conhecer o que o professor faz em sala de aula e que dificuldades vivencia em seu fazer, para que, a partir daí, possamos estruturar de forma mais robusta e fundamentada os saberes de sua formação profissional.
Fecha
2013
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Continua | Desarrollo del profesor | Desde disciplinas académicas | Formación
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
15
Número
1
Rango páginas (artículo)
942-60
ISSN
21787727
Referencias
BALL, D.L.; THAMES, M.H.; PHELPS, G. Content knowledge for teaching: what makes it special? Journal of Teacher Education, v.59, n.5, p.389-407, 2008. BECKER, J.P.; JACOB, B. Math War Developments in the United States (California). ICMI Bulletin, n.44, June, 1998. BLANTON, M.; STYLIANOU, D.; DAVID, M.M. Understanding instructional scaffolding in classroom discourse of proof. In: STYLIANOU, D.; BLANTON, M.; KNUTH, E. Teaching and learning proof across the grades: a K-16 perspective. NY: Routledge, 2009. p. 290-360. BRENNER, M.E.; MOSCHKOVICH, J.N. Everyday and Academic Mathematics in the Classroom. Journal for Research in Mathematics Education. Monograph, Vol. 11. NCTM, 2002. DAVID, M. M.; LOPES, M. P. Professores que explicitam a utilização de formas de pensamento flexível podem estar contribuindo para o sucesso em matemática de alguns de seus alunos. Zetetiké. v.6, n.9, p. 31-57, 1998. DAVID, M. M.; LOPES, M. P.; WATSON, A. Diferentes formas de participação dos alunos em diferentes práticas de sala de aula. In: V CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA (V CIBEM), 2005, Anais... Porto/ Portugal, p. 1-13, 2005. DAVID, M. M.; WATSON, A. Participating in what? Using situated cognition theory to illuminate differences in classroom practices. In: WATSON, A.; WINBOURNE, P. (eds.) New directions for situated cognition in mathematics education. New York: Springer, 2008, p. 31-57. DAVID, M.M.; MACHADO, M.P.; MOREN, E. Diagnóstico e análise de erros em matemática: subsídios para o processo ensino-aprendizagem. Cadernos de Pesquisa. v. 83, p. 43-51, 1992. DAVID, M.M.; TOMAZ, V.S. Researching classrooms: Historicity as a perspective to analyze a geometry class. In: TZEKAKI, M; KALDRIMIDOU, M. SAKONIDIS, H (Ed.), Proceedings of the 33rd Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education. 2. 377-384, 2009. DAVID, M.M.; TOMAZ, V.S. The role of visual representations for structuring classroom mathematical activity. Educational Studies in Mathematics. v. 80, p. 413-431,2012. DUARTE, N. A teoria da atividade como uma abordagem para a pesquisa em educação. Perspectiva, Florianópolis: Editora da UFSC, v. 21, n. 2, p. 229-301, Jul./Dez, 2002. ENGESTRÖM, Y. Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki, Finland: Orienta-Konsultit, 1987. ______. From individual action to collective activity and back: developmental work research as an interventionist methodology. In:LUFF, P, HINDMARSH, J, HEATH, C (Eds.), Workplace studies. Cambridge: Cambridge University Press, 2000, p. 150-156. ______. Expansive Learning at Work: toward an activity theoretical reconceptualization. Journal of Education and Work.Vol. 14, Nº 1, p.133-156, 2001. ______. The future of Activity Theory: A Rough Draft. In: SANNINO, A, DANIELS, H.; GUTIÉRREZ, K.D. Learning and Expanding with Activity Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 2009, p. 303-328. ENGESTRÖM, Y; SANNINO, A. Studies of expansive learning: Foundations, findings and future challenges. Educational Research Review, 5, 2010, p. 1-24. LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press, 1991. LEONT’EV, A.N. Activity, consciousness, personality. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1978. MOREIRA, P.C.; DAVID, M.M. A formação matemática do professor: licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. MOREIRA, P.C.; DAVID, M.M. Academic mathematics and mathematical knowledge needed in school teaching practice: some conflicting elements. Journal of Mathematics Teacher Education,n. 11, p.23-40, fev. 2008 MOREIRA, P.C.; FERREIRA, M.C.C. O número racional como operador: das estruturas algébricas às cognitivas. Bolema, v.31, n., p.103-127, 2008. MOREIRA, P.C.; FERREIRA, M.C.C. O que é número real? Os números reais na formação do professor da Educação Básica. In:CURY, H.N.; VIANNA, C.R. (Orgs): Formação do professor de Matemática: reflexões e propostas. Santa Cruz do Sul: IPR, 2012, p.49-54 MOREIRA, P.C.O conhecimento matemático do professor: formação na licenciatura e prática docente na escola básica. 195f.Tese (Doutorado emEducação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. SCHOENFELD, A.H. The math wars. Educational Policy, v.18, n.1, p. 253-286, JanMar 2004. SFARD, A. The many faces of mathematics: do mathematicians and researchers in Mathematics Education speak about the same thing? In: SIERPINSKA, A.; KILPATRICK, J. Mathematics Education as a Research Domain: a search for identity (an ICMI Study). Dordrecht: Kluwer, 1998, p. 491-512. SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, Vol. 15, No. 2. Feb. 1986, p. 4-14. ______. Knowledge and teaching: Foundations of the new reform. Harvard Educational Review, 57, 1987, p. 1-22. STEINBRING, H. Epistemological constraints of mathematical knowledge in social learning settings. In: SIERPINSKA, A.; KILPATRICK, J. Mathematics Education as a Research Domain: a search for identity (an ICMI Study). Dordrecht: Kluwer, 1998, p.513-526. TOMAZ, V.S. Prática de transferência de aprendizagem situada em uma atividade interdisciplinar. 303 f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil, 2007. TOMAZ, V.S.; DAVID, M.M. Classroom activity promoting students’ learning about the use of drawings in geometry. In: UBUZ, B (Ed.), Proc. 35th Conf. of the Int. Group for the Psychology of Mathematics Education (Vol. 4, pp. 257-264). Ankara, Turkey: PME, 2011. TOMAZ,V.S.; DAVID, M.M. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. WENGER, E. Learning, meaning and identity. Cambridge University Press, 1998. WU, H. The mathematics education reform: Why you should be concerned and what you can do. Mathematical Association of America, The American Mathematical Monthly, (104, 10) [December], p. 946-954, 1997.
Proyectos
Documentos relacionados
Indagar, crear y resolver problemas de matemáticas
- Malaspina, Uldarico
- Estrategias de solución, Inicial, Pensamientos matemáticos, Planteamiento de problemas, Reflexión sobre la enseñanza, Resolución de problemas, Tipos de problemas
- Educación media, bachillerato, secundaria superior (16 a 18 años), Educación secundaria básica (12 a 16 años), Educación superior, formación de pregrado, formación de grado
Razonar con la covariación. Un estudio sobre las estrategias en un curso de formación de futuros profesores de matemática
La gamificación virtual como herramienta didáctica para promover el pensamiento matemático
- Canahui, Susan, Coleman, Ruby
- Desarrollo del profesor, Gestión de aula, Pensamientos matemáticos, Resolución de problemas, Software, Tipos de metodología
- Educación media, bachillerato, secundaria superior (16 a 18 años), Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años), Educación secundaria básica (12 a 16 años)