Da resolução de problemas à explicitação do raciocínio matemático: uma experiência em contexto de estágio
Tipo de documento
Lista de autores
Cascalho, José Manuel, Teixeira, Ricardo y Meireles, Rui Filipe
Resumen
A resolução de problemas é um processo fundamental na aprendizagem da matemática. Neste artigo, apresenta-se uma reflexão sobre a importância deste processo matemático e de como ele pode ser conduzido de forma a estimular o raciocínio matemático através da promoção da comunicação, em contexto de sala de aula. O trabalho foi realizado na etapa final de formação de educadores e professores no contexto do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico. Em resultado das atividades realizadas, discute-se o papel da utilização de uma heurística ao longo da resolução de problemas, a importância na escolha de estratégia para a interação com os alunos, bem como o desenho intencional de materiais didáticos. A experiência enquadra-se numa abordagem qualitativa de design de experiência de ensino.
Fecha
2015
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desarrollo del profesor | Estrategias de solución | Inicial | Planteamiento de problemas | Razonamiento
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
ABRANTES,P. (1989). “Um (bom) problema (não) é (só)...” In Educação e Matemática 8, 7-10 e 35. BALL, D., HEATHER, H. e BASS, H. (2005) Knowing Mathematics for teaching. In American Educator, Fall, 2005. BAROODY, A. J. (1993). Problem Solving, Reasoning, and Comunicating – Helping Children to Think Matehematically (K-8). Trad. Cristolinda Costa e Maria de Deus Viegas. Documento fotocopiado. BESWICK, K. e MUIR, T. (2004). Talking and Writing About the Problem Solving Process. In I. Putt, R. Faragher & M. McLean (Eds.), Mathematics education for the third millennium: Towards 2010 (Proceedings of the 27th annual conference of the Mathematics Education Research Group of Australasia, pp. 95-102). Townsville: MERGA. BOGDAN, R. C. & BIKLEN, S. K. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora. CAI, J. (2003). What research tells us about teaching mathematics through problem solving. In F. K. Lester, Jr. (Ed.), Research and issues in teaching mathematics through problem solving (pp. 241-254). Reston, VA: National Council of Teachers of Mathematics. COBB, P., STEPHAN, M., MACCLAIN, K. e GRAVEMEIJER, K. (2001). Participating in Classroom Mathematical Practices. In The Journal of the Learning Sciences, vol. 10(1&2), p. 113-163. COBB, P., CONFREY, J., DISESSA, A., LEHRE, R. e SCHAUBLE, L. (2003) Design Experiments in Educational Research. Educational Research, V. 32, N. 1, pp. 9-13. CARVALHO, A. & RAMOA, M. (2001). Dinâmicas da Formação: recentrar nos sujeitos, transformar os contextos. Porto: Edições ASA. DAMAS, E., OLIVEIRA, V., NUNES, R. & SILVA, L. (2010). Alicerces da Matemática: guia prático para pais e educadores. Porto: Areal Editores. DICKINSON, P. e HOUGH, S. (2012). Using Realistic Mathematics Education in UK Classrooms' Mathematics in Education: Realistic Mathematics Education. Disponível em http://www.mei.org.uk, 24/7/2014. FONT, C. M. (2007). Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Porto: Edições ASA. GRAVEMEIJER, K. (2005). What makes mathematics so difficult, and what can we do about it? In L. Santos, A. P. Canavarro, & J. Brocardo (Eds.), Educação matemática: Caminhos e encruzilhadas, pp. 83-101. Lisboa: APM. KAMII, C. (1984). Autonomy: The Aim of Education Envisioned by Piaget. In The Phi Delta Kappan, N.6, V. 65, pp. 410-415. MUIR, T., BESWICK, K. & WILLIAMSON, J.C. (2008). “I'm not very good at solving problems”: An exploration of students' problem solving behaviours, Journal of Mathematical Behavior, 27 (3) pp. 228-241. PÓLYA, G. (1973). How to Solve It. Princeton: Princeton University Press. PONTE, J. P e SERRAZINA, M. L, (2000). Didáctica da Matemática do 1o. Ciclo.Universidade Aberta. SEMANA, S. e SANTOS, L. (s. d.). A Avaliação e o Raciocínio Matemático. Projeto AREA. SCHOENFELD, A. (1996). Porquê toda esta agitação acerca da resolução de problemas?. In P. Abrantes, L. C. Leal, & J. P. Ponte (Eds.), Investigar para aprender matemática (pp. 61-72). Lisboa: APM e Projecto MPT. Acedido a 03 de abril de 2014, disponível em http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/fdm/textos/schoenfeld%2091.pdf SCHOENFELD, A. (2006). Mathematics teaching and learning. In P. A. Alexander & P. H. Winne (Eds.), Handbook of Educational Psychology (2nd edition), pp. 479-510. Mahwah, NJ: Erlbaum. SILVA, A. (2010) Programas de Matemática do 1º ciclo. Uma pesquisa histórica desde 25 de Abril de 1974 até 1990. Tese (Mestrado em Educação Matemática na Educação Pré – Escolar e nos 1.o e 2.o Ciclos). Departamento de Educação do Ensino Básico. Escola Superior de Educação de Lisboa. Instituto Politécnico de Lisboa. STEPHAN, M., AKYUZ, D., MCMANUS, G., SMITH, J., DICKEY, A., CHILES (2010). Conducting Design Research with Teachers: Artifacts and Practices that Support Teacher Engagement. In Educational Design Research: Local Change & Global Impact, The University of Georgia, USA. YACKEL, E. e COBB, P. (1996) Sociomathematical Norms, Argumentation, and Autonomy in Mathematics. In Journal for Research in Mathematics Education, v. 27, n. 4, pp. 458-477.