Investigação Matemática: possíveis articulações com a história da matemática, TIC e resolução de problemas
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Wichnoski, Paulo y Klüber, Tiago Emanuel
Resumen
O texto apresentado é um recorte de uma pesquisa de mestrado e explicita a articulação revelada entre a Investigação Matemática e a História da Matemática, as Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC’s e a Resolução de Problemas, em registros textuais de professores. A metodologia de pesquisa é qualitativa pautada nos pressupostos do método fenomenológico-hermenêutico. A articulação mostrou-se teoricamente possível, todavia qualquer tentativa de inter-relacioná-las requer clareza das particularidades, das regiões de inquérito, da epistemologia e dos objetivos de ensino de cada uma das Tendências, caso contrário esse caráter interlocutor pode configurar uma anomalia que afeta o núcleo firme da Investigação Matemática no tocante ao princípio da natureza das suas tarefas, além de gerar conflitos epistemológicos e de aprendizagem.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Computadores | Estrategias de solución | Historia de la Educación Matemática | Otro (fenomenología) | Práctica del profesor | Software
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 5 ed. (Trad.) Alfredo Bossi e Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BICUDO, M. A. V. Pesquisa Qualitativa Segundo a Visão Fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011.______. Análise fenomenológica estrutural e variações interpretativas. In: BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa Qualitativa Segundo a Visão Fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011b.______. Filosofia da Educação Matemática segundo uma perspectiva fenomenológica. In: BICUDO, M. A. V. (org). Filosofia da Educação Matemática: Fenomenologia, concepções, possibilidades didático-pedagógicas. São Paulo: UNESP, p. 23-47, 2010. BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. n. 19, p.20-29, jan/fev/mar/abr, 2002. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. ERNEST, P. Investigações, resolução de problemas e pedagogia. In: ABRANTES, P.; CUNHA, L.; PONTE, J. P. (Orgs.). Investigar para aprender matemática: textos seleccionados p. 25-47. Lisboa: Projecto Matemática Para Todos e Associação de Professores de Matemática, 1996. FERREIRA, C. Conjuntos numéricos, com ênfase nos números inteiros. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2011. Curitiba: SEED/PR., 2010. V.2. (Cadernos PDE). Disponível em: . Acesso em 03/06/2019. FROBISHER, I. Problems, investigations and an investigative approach. In: ORTON & G. Wain (Ed.). Issues in teaching mathematics. London: Cassel, 1994. GONÇALVEZ, D. C.; REIS, F. S. Atividades Investigativas de Aplicações das Derivadas Utilizando o GeoGebra. Bolema, Rio Claro, v. 27, n. 46, p. 417-432, ago. 2013. GROENWALD, C. L.S. Perspectivas em Educação Matemática. Canoas: Ulbra, 2004. KLÜBER, T. E. Atlas.ti como instrumento de análise em pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica. Educ. temat. digit. Campinas, v.16 n.1 p.5-23 jan./abr, 2014. LAKATOS, I. História da Ciência e Suas Reconstruções Racionais. Lisboa, 1978. LAMONATO, M.; PASSOS, C. L. B. Discutindo resolução de problemas e exploração-investigação matemática: reflexões para o ensino de matemática. Zetetiké. v. 19, n. 36. p. 51 – 74, 2011. MASINI, E. S. Enfoque Fenomenológico de Pesquisa em Educação. In: FAZENDA, I. (Org). Metodologia da Pesquisa Educacional. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2004. MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: OLIVEIRA, H., SEGURADO, I., PONTE, J. P.’CUNHA, M. H. Mathematical investigations in the classroom: A collaborative project. In V. Zack, J. Mousley e C. Breen (Eds.), Developing practice: Teacher’s inquiry and educational change (pp. 135-142). Geeolong: Centre for the Studies in Mathematics, Science and Environmental Education, 1997. MENDES, I. A. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. MIGUEL, A.; BRITO, A. J.; CARVALHO, D. L.; MENDES, I. A. História da matemática em atividades didáticas. 2 ed. São Paulo: Livraria da Física, 2009. MIGUEL, A. 1993. Três estudos sobre História e Educação Matemática. 361 f. Tese de Doutorado em Educação –Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1993. OLIVEIRA, H.; SEGURADO, I.; PONTE, J. P.; CUNHA, M. H. Mathematical investigations in the classroom: A collaborative project. In V. Zack, J. Mousley e C. Breen (Eds.), Developing practice: Teacher‟s inquiry and educational change (pp. 135-142). Geeolong: Centre for the Studies in Mathematics, Science and Environmental Education, 1997. ONUCHIC. L. R.; ALLEVATO, N. S. G. Pesquisa em resolução de Problemas: caminhos, avanços e novas perspectivas. Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v. 5, n. 41, dez, 2011. PARANÁ. Lei Complementar 130 - 14 de Julho de 2010. Diário Oficial do Paraná, Poder Executivo, Paraná, PR, 14 jul. 2010. Edição nº 8262, p.1-39, 2010. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Matemática. Departamento de Educação Básica. Paraná, 2008. PARANÁ. TV Pendrive. 2007. Disponível em . Acesso em: 10 abr. 2019. PÓLYA, G. New York: John Wiley & Sons. 3ª ed. Combinada. Mathematical Discovery, 1962. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. PONTE, J. P. Investigar, Ensinar e Aprender. Actas do ProfMat (CD-ROM, p.25 – 39). Lisboa: APM, 2003. RICOEUR, P. Do texto à acção: ensaios de hermenêutica II. Porto: Rés-Editora, 1989. SCHOENFELD, A. H. Mathematical thinking and problem solving. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum, 1996. SERRAZINA, L., VALE, I., FONSECA, H., & PIMENTEL, T. Investigações matemáticas e profissionais na formação de professores. In J. P. Ponte, C. Costa, A. I. Rosendo, E. Maia, N. Figueiredo & A. F. Dionísio (Eds.). Actividades de investigação na aprendizagem da matemática e na formação de professores (pp. 41-58). Lisboa: SEM-SPCE, 2002. SILVA, E. S. Ensino de sistemas de numeração baseado em informações históricas:um estudo nos anos iniciais do ensino fundamental. 149f. dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência e a Matemática–Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2017. SILVA, M. D. F.; SILVA, D. J.; OLIVEIRA, S. A. A utilização da História e Investigação Matemática na ressignificação do cálculo de áreas no ensino superior. In: Encontro Nacional de Educação Matemática,12., São Paulo. Anais..., Brasil, 1-9, 2016. SKOVSMOSE, O. Cenários para investigação. Bolema. Ano 13, n. 14, p. 66-91, 2000. VALENTE, J. A. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: Central da UNICAMP/NIED, 1999. VAN DE WALLE, J. A. Elementary and Middle School Mathematics. 4. ed. New York: Longman, 2001. WICHNOSKI, P.; Uma Metacompreensão da Investigação Matemática nas Produções do Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná – PDE. 155 f. Dissertação (Mestrado em Ensino) – Programa de Pós-Graduação em Ensino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, 2016.______; KLÜBER, T. E. Um olhar Lakatosiano sobre a tendência investigação matemática. Revemat. Florianópolis, v.10, n. 1, p. 65-80, 2015.