O método clínico Piagetiano e sua aplicação no ensino de conceitos físicos e matemáticos
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Alves, Gisele.
Resumen
A teoria Piagetiana e o Construtivismo mostraram uma nova forma de conceber o desenvolvimento do conhecimento. Por isso, o crescente interesse em aproximar a teoria das questões e interesses educacionais. Nesse sentido, o trabalho investigou as contribuições do quadro teórico piagetiano e do método clínico para o aperfeiçoamento dos procedimentos didáticos e dos procedimentos pedagógicos em sala de aula, e, por consequência, na construção dos conhecimentos dos alunos. Examinamos como a aplicação de situações-problema sobre conceitos físicos e matemáticos aliada ao método clínico piagetiano, em um cenário de ensino por investigação, pode contribuir para a aprendizagem dos alunos e para a apropriação do professor como pesquisador da sua própria prática. Por meio de uma abordagem qualitativa e reconhecendo o valor pedagógico do método clínico, observou-se que os alunos levantaram hipóteses, discutiam e discordavam entre si. Essas ações dialéticas proporcionam novos desequilíbrios e novas organizações.
Fecha
2023
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Constructivismo | Contextos o situaciones | Otra (teorías) | Reflexión sobre la enseñanza | Resolución de problemas
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Usuario
Referencias
ALRØ, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Tradução de Orlando Figueiredo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. ARTIGUE, M. Ingénierie Didactique. Recherches en didactique des mathématiques, Paris, v. 9, n. 3, p. 281-308, 1988. ARTIGUE, M. Ingénierie didactique: quel rôle dans la recherche didactique aujourd’hui ?. In: Les dossiers des sciences de l'éducation. Didactique des disciplines scientifiques et technologiques: concepts et méthodes, [S. l.], n. 8, p. 59-72, 2002. BANG, V. La méthode clinique et la recherche en psychologie de l‘enfant. Psicologia genética e epistemologia. Paris: Dunod, 1966. p. 67-81. Disponível em: http://www.fondationjeanpiaget.ch. Acesso em: 8 out. 2021. BECKER, F. A origem do conhecimento e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2003. 116 p. BONGIORNO, V. de F.; SOUZA, C. R. Flutua ou afunda. In: SCHIEL, D.; ORLANDI, A. S. Ensino de ciências por investigação. São Paulo: Campacta, 2009. p. 75-86. BRUNER, J. Celebrating divergence: Piaget and Vygotsky. Human Development, Basel, v. 40, n. 2, p. 63-73, mar./apr. 1997. CABRAL, T. C. B. Desafios e perspectivas para a educação matemática: o normal como novo remoto. Educação Matemática em Revista-RS, Porto Alegre, v. 2, n. 22, p. 111-118, set. 2021. Disponível em: http://sbemrevista.kinghost.net/revista/index.php/EMR-RS/issue/view/181. Acesso em: 18 mar. 2022. CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. CARVALHO, A. M. P. O Ensino de Ciências e a proposição de Sequências de Ensino Investigativas. In: CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 01-20. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução Luciana de Oliveira da Rocha. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 248 p. D’AMBROSIO, U. Prefácio. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (org.). Pesquisa qualitativa em educação matemática. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. p. 11-22. DELVAL, J. El desarrollo humano. 7. ed. Madrid, Siglo XXI, 2006. DELVAL, J. Descubrir el pensamiento de los niños: introducción a la práctica del método clínico. México: Siglo Veintiuno Editores, 2012. DELVAL, J. Aprender na vida e aprender na escola. Tradução de Jussara Rodrigues. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. FRANCHI, A. Considerações sobre a teoria dos Campos Conceituais. In: MACHADO, S. D. A. (org.). Educação matemática: uma (nova) introdução. 3. ed. São Paulo: EDUC, 2008. p. 189-232. GÓES, F. B. S. Plano de aula: Construindo a ideia de densidade. Nova Escola. [2022]. Disponível em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/5ano/ciencias/construindo-a-ideia-de-densidade/1806. Acesso em: 20 jan. 2022. KEBACH, P. F. C. O professor construtivista: um pesquisador em ação. In: BECKER, F. (org.). Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediação, 2007. p. 42-54. MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. 6. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física: Ensino Médio - volume 1. São Paulo: Scipione, 2006. MOREIRA, M. A. A Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud, o Ensino de Ciências e Pesquisa nesta área. Investigações em Ensino de Ciências, v. 7, n. 1, p. 7-29, 2002. NOGUEIRA, C. M. I. A Formação de Professores que Ensinam Matemática e os Conteúdos Escolares: Uma Reflexão Sustentada na Epistemologia Genética. Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, Marília, v. 5, número especial, set. 2013. NOGUEIRA, C. M. I.; NOGUEIRA, V. I. O ensino de Matemática no Brasil na perspectiva Piagetiana: uma primeira aproximação ao estado da arte. Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, Marília, v. 9, número especial, 2017. OLIVEIRA, C. M. A. O que se fala e se escreve nas aulas de Ciências?. In: CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 63-75. SASSERON, L. H. Interações discursivas e investigação em sala de aula: o papel do professor. In: CARVALHO, A. M. P (org.). Ensino de Ciências por Investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 41-61. SILVA, J. B. A Influência de Jean Piaget nas pesquisas de Pós-Graduação em Educação: um estudo bibliométrico. SCHEME: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, Marília, v. 13, n. 1, p. 209-227, jan./jul. 2021. TIRINHAS para o ensino de Física: Dinâmica & Estática dos Fluidos. Arte da Física em Quadrinhos, 24 ago. 2020. Disponível em: https://artedafisicapibid.blogspot.com/2020/08/tirinhas-para-o-ensino-de-fisica.html. Acesso em: 22 out. 2022. VERGNAUD, G. Quelques orientations théoriques et méthodologiques des recherches françaises en didactique des mathématiques. Recherches en Didactique des Mathématiques, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 215-232, 1981. VERGNAUD, G. A comprehensive theory of representation for mathematics education. Journal of Mathematical Behavior, v. 17, n. 2, p. 167-181, 1998. VERGNAUD, G. Piaget visité par la didactique. In: Intellectica. Revue de l'Association pour la Recherche Cognitive, Piaget et les Sciences Cognitives, [S. l.], n. 33, p. 107-123, 2001-2. VERGNAUD, G. A explicação é algo diferente da conceitualização?. Traduzido por Camila Rassi, com revisão de Luca Rischbieter, Maria Lucia Faria Moro e Maria Tereza Carneiro Soares do original em francês. (VERGNAUD, G. L’ explication est-elle autre chose que la conceptualisation? (2002). In: SAADA-ROBERT, M. (éd.). Expliquer et comprendre en Sciences de l’Éducation, p. 31-44. Louvain-la Neuve: De Boeck Supérieur. Disponível em: https://vergnaudbrasil.com/textos/. Acesso em: 19 abr. 2022. VERGNAUD, G. A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Tradução Maria Lucia Faria Moro; revisão técnica Maria Tereza Carneiro Soares. Curitiba: Editora da UFPR, 2009. VERGNAUD, G. Piaget visitado pela didática. Traduzido por Camila Rassi, com revisão de Luca Rischbieter, Maria Lucia Faria Moro e Maria Tereza Carneiro Soares, do original em francês. (VERGNAUD, G. Piaget visité par la didactique. Intellectica, [S. l.], v. 33, p. 107-123, 2022). Disponível em: https://vergnaudbrasil.com/textos/. Acesso em: 11 abr. 2022. VERGNAUD, G. Da didática das disciplinas à didática profissional, nada mais que um passo. Tradução de Maria Lucia Faria Moro, com revisão de Luca Rischbieter e Maria Tereza Carneiro Soares, do original em francês. (VERGNAUD, G. De la didactique des disciplines à la didactique professionnelle: il n’y a qu’un seul pas. Travail et Apprentissages, 1, 2008).