Um estudo sobre a relação de alunos jovens e adultos com a matemática
Tipo de documento
Lista de autores
Pompeu, Carla Cristina y Santos, Vinício de Macedo
Resumen
Esse artigo advém de um estudo de doutorado que teve por objetivo analisar a relação que alunos jovens e adultos estabelecem com o conhecimento matemático, procurando entender significados atribuídos a esse conhecimento e as dificuldades que emergem de tal relação. O foco da pesquisa foi analisar as experiências de sujeitos do ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA) de duas escolas da rede pública do estado de São Paulo e entender suas relações com a escola e com o saber matemático, o modo como mobilizam seus saberes no contexto de sala de aula, como se relacionam com o conhecimento matemático escolar e como negociam significados em matemática. Conclui-se que os alunos jovens e adultos, ainda que se relacionem de maneira distinta com os saberes matemáticos e tendam a desqualificar seus próprios saberes trazem experiências matemáticas anteriores que muito podem contribuir para o processo de aprendizagem da matemática.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comprensión | Dificultades | Reflexión sobre la enseñanza | Tipos de metodología | Usos o significados
Enfoque
Nivel educativo
Educación de adultos | Educación media, bachillerato, secundaria superior (16 a 18 años) | Educación técnica, educación vocacional, formación profesional
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Usuario
Referencias
ABREU, G. A teoria das representações sociais e a cognição matemática. Quadrante, Lisboa, v. 4, n. 1, p. 25-41, 1995. BARTHE, Y. et al. Sociologia pragmática: guia do usuário. Sociologias, Porto Alegre, v. 18, n. 41, p. 84-129, 2016. BEDNARZ, N. Interações sociais e construção de um sistema de escrita dos números no ensino fundamental. In: GARNIER, C.; BEDNARZ, N.; ULANOVSKAYA, I. Após Vygotsky e Piaget: perspectiva social e construtivista. Escola russa e ocidental. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. p. 47-60. BOLTANSKI, L.; THÉVENOT, L. De la justification: les économies de la grandeur. Paris: Gallimard, 1991. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. Brasília, DF, 2002. CABRITA, I. As (inter)acções na aula de Matemática e a gestão do tempo. In: MONTEIRO, C. et al. (Org.). Interacções na aula de Matemática. Viseu: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação/Secção de Educação Matemática, 2000. p. 115-131. CHARLOT, B. Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed, 2001. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury. Brasília, DF, 2000. CORRÊA, D. S.; DIAS, R. de C. A crítica e os momentos críticos: De la justification e a guinada pragmática na sociologia francesa. Mana, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 67-99, 2016. D’AMBROSIO, U. Prefácio. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 11-23. DAVID, M. M.; MOREIRA, P. C.; TOMAZ, V. S. Matemática escolar, matemática acadêmica e matemática do cotidiano: uma teia de relações sob investigação. Acta Scientiae, Canoas, v. 15, n. 1, p. 42-60, 2013. DI PIERRO, M. C. A educação de jovens e adultos no Plano Nacional de Educação: avaliação, desafios e perspectivas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 112, p. 939-959, 2010. DI PIERRO, M. C.; JOIA, O.; RIBEIRO, V. M. Visões da educação de jovens e adultos no Brasil. Cadernos Cedes, Campinas, v. 21, n. 55, p. 58-77, 2001. DOUEK, N. Some remarks about argumentation and proof. In: BOERO, P. (Ed.). Theorems in school: from history, epistemology and cognition to classroom practice. Rotterdam: Sense, 2007. p. 163-181. FREIRE, P. Cartas a Cristina. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1994. ______. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 GODOY, A. S. Refletindo sobre critérios de qualidade da pesquisa qualitativa. Gestão. Org: Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, Recife, v. 3, n. 2, p. 86-94, 2005. HADDAD, S. A educação de pessoas jovens e adultas e a nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. p. 106-122. LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. MIGUEL, A. et al. A educação matemática: breve histórico, ações implementadas e questões sobre sua disciplinarização. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 27, p. 70-93, 2004. PATTON, M. Q. Qualitative evaluation methods. Beverly Hills, CA: Sage, 1980. SOARES, L. O educador de jovens e adultos em formação. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 29., 15-18 out. 2006, Caxambu. GT 18 – Educação de Pessoas Jovens e Adultas. Anais... Rio de Janeiro: Anped, 2006. TRABAL, P. Una sociología de la enseñanza de las matemáticas. Revista Educación y Pedagogía, Medellín, v. 23, n. 59, p. 227-240, jan./abr. 2011. UNESCO. Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos, V Confintea. Hamburgo, 1997. VANDENBERGUE, F. Construção e crítica na nova sociologia francesa Sociedade e Estado, Brasília, DF, v. 21, n. 2, p. 315-366, 2006. WANDERER, F. Escola e matemática escolar: mecanismos de regulação sobre sujeitos escolares de uma localidade rural de colonização alemã do Rio Grande do Sul. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2007.