Por que estudar matemática na escola? A visão de alguns alunos do Brasil
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Ângelo, Cláudia Laus
Resumen
Neste trabalho apresentaremos uma parte dos resultados da tese da autora (Angelo, 2012), que traz uma reflexão baseada em falas de 28 alunos produzidas em torno de questões sobre a importância que eles atribuem à matemática que aprendem na escola. Os alunos, entrevistados em 2009 e 2010, frequentavam os anos finais do ensino fundamental de duas escolas mantidas pelo município de Bagé, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A leitura de suas falas, permeada por ponderações de autores como Hoyles (1982), Lins e Gimenez (1997), e Walls (2009), mostrou que os alunos reconhecem a utilidade da matemática em situações do cotidiano relacionadas a problemas de contagem e manuseio de dinheiro, à necessidade para algumas profissões e para a vida futura. No entanto, eles não especificam quais conteúdos irão necessitar, além das quatro operações básicas, medidas de comprimento e área. A leitura de suas falas apontou que o restante de toda a matemática que compõe o currículo do Ensino fundamental está na escola apenas como algo que eles têm que aprender porque alguém disse que eles irão precisar no futuro, para passarem no vestibular ou num concurso, ou para exercerem determinada profissão.
Fecha
2013
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Creencia | Evaluación (currículo) | Reflexión sobre la enseñanza | Sociopolíticos
Enfoque
Nivel educativo
Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años) | Educación secundaria básica (12 a 16 años)
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Título libro actas
Editores (actas)
Lista de editores (actas)
SEMUR, Sociedad de Educación Matemática Uruguaya
Editorial (actas)
Lugar (actas)
Rango páginas (actas)
3907-3918
ISBN (actas)
Referencias
Angelo, C. L. (2012). Uma leitura das falas de alunos do ensino fundamental sobre a aula de Matemática. (Tese inédita de doutorado). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP. Espíndola, E. B. M. e Maia, L. S. L. (2010). A profissão professor de matemática: da formação ao exercício profissional docente. http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%2 0PDF/GT19-6748--Int.pdf. Consultado 10/062011. Ferreira, A. C. (1998). Desafio de ensinar-aprender matemática no curso noturno: um estudo das crenças de estudantes de uma escola pública de Belo Horizonte. (Dissertação inédita de mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Hoyles, C. (1982). The pupil’s view of mathematics learning. Educational Studies in Mathematics, Boston, 13 (4), 349-372. Lins, R. C.; Gimenez, J. (1997). Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas, SP: Papirus. Loos, H. (2003). Atitude e desempenho em matemática, crenças auto-referenciadas e família: uma path-analysis. (Tese inédita de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Ogliari, L. N. (2008). A matemática no cotidiano e na sociedade: perspectiva do aluno de ensino médio. (2008). (Dissertação inédita de mestrado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Oliveira, V. C. A. (2011). Uma leitura sobre formação continuada de professores de matemática fundamentada em uma categoria da vida cotidiana. (Tese inédita de doutorado). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro,SP. Walls, F. (2009). Mathematical subjects: children talk about their mathematics lives. New York: Springer.
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12