A matemática presente na formação de professores leigos: projeto Inajá
Tipo de documento
Lista de autores
Strentzke, Izolda y Wielewski, Gladys Denise
Resumen
Este artigo decorre de resultados parciais de uma pesquisa que está em andamento com o objetivo de investigar a História do Ensino de Matemática em Projetos de Formação de Professores Leigos (professores que atuavam no Magistério em nível de 1ª a 4ª séries do 1º grau, sem possuírem habitação exigida por lei para função.) em exercício, realizado pela Secretaria Estadual de Educação no estado de Mato Grosso nas décadas de 1980 e 1990. Como delimitação para esse artigo, apresentamos resultados parciais de um dos projetos, o INAJÁ e teve como questão norteadora: Qual a dinâmica organizacional do Projeto Inajá e que concepção de matemática foi adotada? O enfoque metodológico se fundamentada em Le Goff que se respalda no campo de investigação da História. A análise documental está embasada em projetos, relatórios, jornais, revistas, fotografias; e também teses, dissertações e artigos que mencionam o Projeto Inajá. Na década de 1980, grande parte dos profissionais que atuavam na educação básica dos anos iniciais, principalmente no interior do estado de Mato Grosso, não possuía formação para o magistério. O Projeto Inajá foi concebido para professores de salas multisseriadas (salas que reúnem diversas séries) da zona rural de Mato Grosso. Sua proposta era diferenciada em sua organização e também no âmbito pedagógico, tendo como estratégia o Laboratório Vivencial, que levava em consideração a realidade local dos professores/cursistas e comunidade em que atuavam, assim como o planejamento interdisciplinar numa dimensão temática como prática educativa. A pesquisa apontou que o Projeto Inajá era realizado em Períodos Intensivos, sempre realizado no período de férias letivas. E o Estágio Supervisionado, que se efetivava no período letivo quando o professor/cursista retornava à sua sala de aula. O Projeto iniciou em 1987, num total de três anos letivos. O projeto se fundamentou na teoria sócio-histórica. Nessa perspectiva, a Matemática foi trabalhada de forma interdisciplinar, numa dimensão temática como prática educativa, pautada em atividades e pesquisas interdisciplinares que possibilitavam ao aluno investigar a partir da realidade das comunidades envolvidas. O Programa se desenvolveu em 4 municípios no Estado e habilitou 189 alunos.
Fecha
2011
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Enseñanza | Inicial | Otro (tipos estudio) | Teorías sociológicas
Enfoque
Nivel educativo
Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años) | Educación técnica, educación vocacional, formación profesional
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Título libro actas
Actas do I Congresso Ibero-Americano de História da Educação Matemática
Editores (actas)
Lista de editores (actas)
Matos, José Manuel y Saraiva, Manuel Joaquim
Editorial (actas)
Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
Lugar (actas)
Rango páginas (actas)
542-550
ISBN (actas)
Referencias
Albuquerque, J. G. & Oliveira, M..(1993). Da experiência do saber ao saber da experiência: uma abordagem do projeto Inajá. Revista de Educação Pública, Cuiabá, Brasil. p. 136-174. Avaliação Descritiva, Projeto Inajá. (1991). Mato Grosso. Brasil. Brasil. Lei 5 692/71. Camargo, D. P. (1992). MUNDOS ENTRECRUZADOS. Projeto Inajá: uma experiencia com professores leigos no Médio Araguaia-MT (1987 – 1990). Tese de Doutorado, 301f, (Doutorado em educação)- Não Publicada. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. Corazza, S. M. (1992). Tema gerador: concepções e práticas. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Ed. UNIJUÍ. D'ambrosio, U. (1996). Educação Matemática: da Teoria à Prática. Campinas, São Paulo, Brasil. Papirus. Fazenda, I. C. A. (1998). Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 3ªed.. Campinas, São Paulo, Brasil. Papirus. Freire, P.. (1987). Pedagogia do Oprimido. 17ª ed.. Rio de Janeiro, Brasil. Paz e Terra. Le Goff, J. (2000b). História e Memória. II Memória. Tradução Ruy Oliveira. Edições 70. Portugal: Lisboa. Le Goff, J.. (2000a). História e Memória. I História. Tradução Ruy Oliveira. Edições 70. Portugal: Lisboa. Mato Grosso. (1991). Conselho Estadual de Educação (CEE). Parecer nº 235/88. Cuiabá, Brasil. Mato Grosso. (1988). Conselho Estadual de Educação(CEE).. Resolução nº 309-A/88. Cuiabá, Brasil. Projeto Inajá. (S/d, 5f). SEC do Estadual de Mato Grosso. Mato Grosso, Brasil. Relatório Final. (1991). Projeto Inajá. Mato Grosso, Brasil. Sasaki, R.. (1989, agosto). ARAGUAIA: Leigos conquistam uma nova formação e adaptam o ensino à realidade local. REVISTA NOVA ESCOLA. Brasil. Ano IV, nº 32, p. 11-19.