Avaliação em matemática para além da sala de aula
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Moser, Alvino y de-Menezes, Marcus Bessa
Resumen
Este ensaio teórico discute as avaliações que são aplicadas na sala de aula de Matemática. Para isso, partiu-se de quem está ensinando e quem está aprendendo, sob a ótica das ciências neurológicas ou neurociências cognitivas. Esse olhar levou os pesquisadores ao campo da neuroepistemologia. Como norte da pesquisa, tiveram-se os trabalhos de Edelman, em que o autor propõe que o cérebro é selecionista e não instrucionista, o que acarretaria em avaliações personalizadas ou individualizadas. Entender como o cérebro forma o conhecimento fornece informações para entender como os alunos aprendem e terá incidência sobre o modo de avaliar. Para adentrar a sala de aula, buscou-se algumas pesquisas que apontam para uma construção particular do objeto que se estuda, o que acarreta em diferentes formas de apresentar os resultados em uma atividade ou em uma avaliação, mediante ao saber em jogo no cenário didático. Assim sendo, o estudo leva a crer que as correções das avaliações devem ser individualizadas; que os docentes devem examinar tanto os erros como os acertos dos alunos para estabelecer categorias e, assim, ter subsídios para o planejamento de aulas de reforço e outras atividades.
Fecha
2017
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desde disciplinas académicas | Epistemología | Instrumentos | Otro (fundamentos) | Tipos de evaluación
Enfoque
Nivel educativo
Educación media, bachillerato, secundaria superior (16 a 18 años) | Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años) | Educación secundaria básica (12 a 16 años)
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
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