Cartografando vidas e desenhando geometrias afetivas: possibilidades na educação matemática
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Gondim, Diego de Matos
Resumen
Neste artigo, procura-se realizar um exercício cartográfico na educação matemática para poder pensar nas possibilidades da cartografia na Educação Matemática. Além disto, o texto reflete sobre a ação do cartógrafo enquanto um antropófago que busca mergulhar na intensidade dos afetos que produzem mundos. levando em conta que Rolnilk (2014) entende que a prática cartográfica trata-se de produzir uma geografia dos afetos, este artigo, pensando junto a Gilles Deleuze, Felix Guattari, Martin Heidegger e outros, se lança a uma prática cartográfica para pensar a cartografia na Educação Matemática também como produção de uma geometria dos afetos. Para tanto, tomamos as ideias de Heidegger (2005) de ser-no-espaço e a espacialidade da pre-sença para pensar a experimentação da vida enquanto experiência da espacialidade da vida vivendo em nós.
Fecha
2017
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desde disciplinas académicas | Otro (fundamentos) | Otro (geometría) | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
BARROS, L. P.; KASTRUP, V. Cartografar é acompanhar processos. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. da (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 52-75. CALVINO, I. Palomar. Tradução: Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. CLARETO, S. M. Matemática como acontecimento na sala de aula. In: REUNIÃO NACIONAL DA ANPED (Sistema Nacional de Educação e Participação Popular: Desafios para as Políticas Educacionais), 36, 2013, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG, 2013. Disponível em: . Acesso em: 12 fev. 2015. CLARETO, Sônia Maria. Terceiras margens: um estudo etnomatemático de espacialidades em Laranjal do Jari (Amapá). 2003. 254 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2003. DELEUZE, G. Conversações. 3. ed. Tradução: Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013. DELEUZE, G. Logica dos sentidos. 4. ed. Tradução L. R. S. Fortes. São Paulo: Perspectiva, 2007. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. vol. 1. Tradução: Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Editora 34, 2014. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. vol. 3. Tradução: Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012. DETONI, A. R. A geometria se constituindo pré-reflexivamente: propostas. Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v. 6, no. 2, p. 187-202, Nov. 2012. Disponível em: . Acessado em: 3 de marc. 2017. DETONI, Adlai Ralph. Investigações acerca do espaço como modo da existência e da geometria que ocorre no pré-reflexivo. 2000. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2000. GONDIM, D. M; MIARKA, R. Diferença que acontece, aprendizagens que coengendram: nas dobras da matemática maior, que matemática acontece? In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO, VIII, 2016, Rio de Janeiro. Mundos que se tecem entre "nosotros": o ato de educar em uma língua ainda por ser escrita. Anais... Rio de Janeiro: UERJ, 2016. Disponível em: . Acesso em: 20 de fev. 2017. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Tradução: Márcia de Sá Cavalcante Schuback. Parte I. 15a Ed., Petrópolis: Vozes, 2005. KASTRUP. V; PASSOS, E; ESCÓSSIA, L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Editora Sulina, 2009. KASTRUP, V. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. da (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 32-51. LINS, D. Por Uma Leitura Rizomática. História Revista, [S.l.], v. 15, n. 1, ago. 2010. ISSN 1984- 4530. Disponível em: . Acesso em: 18 ago. 2017. doi:https://doi.org/10.5216/hr.v15i1.10819. LISPECTOR, C. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. NIETZSCH, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mário da Silva.7a ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. NIETZSCHE, F. Ecce homo. Tradução: Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. Tradução: Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO Experimental / Editora 34, 2009. ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. 2 ed., Porto Alegre: Sulina, 2014. VIANNA, C. R. Vidas e circunstâncias na Educação Matemática. 2000. 472 f. Tese de Doutorado. São Paulo, FEUSP, 2000.