A Base Nacional Comum Curricular e o ensino de matemática: flexibilização ou engessamento do currículo escolar
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Pinto, Antonio Henrique
Resumen
Este artigo analisa o documento “Base Nacional Comum Curricular”, focando nos objetivos de aprendizagem dos conteúdos Álgebra e funções para o ensino médio. Objetiva compreender o processo de elaboração da proposta que deverá se constituir como a base curricular do ensino de Matemática nas escolas brasileiras. Dialogando com a ideia de tradição curricular e construção de identidade, problematiza a pertinência de uma base nacional comum, compreendendo-a com uma tradição curricular. Destaca os objetivos de aprendizagem propostos na primeira e na segunda versão do documento, salientando as contribuições e opiniões quanto à clareza, relevância e pertinência dos mesmos. Conclui evidenciando a existência de uma lacuna entre a proposta da base nacional e as práticas em Educação Matemática, atualmente presentes no currículo, como a Etnomatemática e a História da Matemática, duas abordagens teóricas e metodológicas que têm fecundado o ensino de Matemática na escola básica.
Fecha
2017
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Álgebra | Documentos curriculares | Historia de la Educación Matemática | Otra (expectativas)
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
31
Número
59
Rango páginas (artículo)
1045-1060
ISSN
19804415
Referencias
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / CÂMARADE EDUCAÇÃO BÁSICA. Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2012. . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARADE EDUCAÇÃO BÁSICA. Resolução n. 4 de 13 de julho de 2010, que define as diretrizes curriculares nacionais para a educação básica. Brasília, 2010. . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. ParâmetrosCurriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 2000. . CONGRESSO NACIONAL. Lei 9.394/1996, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. . . Lei nº 5.692/1971. Altera a estrutura da educação brasileira e institui a profissionalização obrigatória às escolas de 2º grau. Brasília, 1971. . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. TextoPreliminar do documento BNCC, 2015. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2015. . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. TextoPreliminar da BNCC, 2016. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2016. FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Zetetiké, Campinas, n. 1, p. 1-38, mar. 1998. GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 140 p. GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. 1. ed. São Paulo: Companhia das letras, 1989. 223 p. SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 1. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999. 144 p. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO. Proposta Curricular para o 2º Grau, 1974. Vitória, ES, 1974. SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 156 p. SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Relatório do VI SeminárioInterncacional de Educação matemática. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Pirinópolis-GO, 2015. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. /2016