Ações de insubordinação criativa reveladas na narrativa autobiográfica de uma professora de matemática
Tipo de documento
Lista de autores
Santos, Patrícia Corrêa y Lopes, Celi Espasandin
Resumen
Este estudo revela algumas ações de insubordinação criativa a partir da narrativa autobiográfica de uma professora de Matemática que atua nos anos finais do Ensino Fundamental. O objetivo é identificar e analisar ações de insubordinação criativa inseridas na prática docente e as estruturas contextuais em que se manifestam. Neste texto, será apresentada parte da análise da narrativa da professora Alice, pertencente a um grupo de 12 professores entrevistados, a qual conduziu a fundamentação deste estudo, proporcionando, a partir de sua voz e perspectivas, novas reflexões acerca da prática docente. Fundamentada na proposta desenvolvida por Fritz Schütze, a análise parcial dos dados apresenta indícios de como se desenvolvem as ações de insubordinação criativa de Alice, seu perfil docente, os fatores que influenciaram suas ações e a estrutura do contexto em que se apresentaram. As ações de Alice tinham o propósito de favorecer seus alunos no que tange à aprendizagem de matemática e também a questões de relevância social. Meio a um contexto educacional acomodado às limitações do sistema, suas ações foram motivadas pela figura de um seu professor e de suas crenças e concepções sobre as reais necessidades do seu aluno, concretizando um sólido movimento em prol de um ensino de matemática mais igualitário.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Formativos | Gestión de aula | Otro (fundamentos) | Otro (gestión) | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
9
Número
3
Rango páginas (artículo)
97-113
ISSN
22380345
Referencias
Bertaux, D. (2010). Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Natal, UFRN: EDUFRN; São Paulo: Paulus. Bolívar, A., Domingo, J., & Fernández, M. (1998). La investigación biográfico-narrativa en educación. Guía para indagar en el campo (2a ed., Serie Materiales Auxiliares de Clase/Investigación). Grupo FORCE y Universidad de Granada, y Grupo Editorial Universitario. Brasil (2002). Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Recuperado em 17 de abril de 2019, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm. Brasil (2013). Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional da Educação. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI. Crowson, R. L. (1989). Managerial ethics in educational administration. The rational choice approach. Urban Education, 23(4), 412-435. D’Ambrosio, B. S. & Lopes, C. E. (Orgs.) (2014). Trajetórias profissionais de educadoras matemáticas. Campinas, SP: Mercado de Letras. D'Ambrosio, B. S. & Lopes, C. E. (2015). Insubordinação criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, 29(51), 1-17. Fundação Lemann - QEdu (2017). Taxa de rendimento 2017. Recuperado em 17 de abril de 2019, de https://www.qedu.org.br. Fundação Victor Civita (FVC). (2012). Estudos & Pesquisas Educacionais, n. 3. São Paulo. Recuperado em 17 de abril de 2019, de https://fvc.org.br/especiais/estudos-e-pesquisas/ Gadotti, M. (2008). Prefácio. Concepção dialética da avaliação. In P. Demo, Avaliação qualitativa. Campinas: Autores Associados. Gutierrez, R. (2013). Mathematics teachers using creative insubordination to advocate for student understanding and robust mathematical identities. In M. Martinez, & A. Castro Superfine (Eds.), Proceedings of the 35th annual meeting of the North American Chapter of the Inter-national Group for the Psychology of Mathematics Education (pp.1.248-1.251).Chicago, IL: University of Illinois at Chicago. Gutierrez, R. (2015). Risky business: Mathematics teachers using creative insubordination. In Proceedings of the Annual Conference of Psychology of Mathematics Education North America. Lansing, MI. Gutierrez, R. (2016). Strategies for creative insubordination in mathematics teaching. Mathematics Education: Through the Lens of Social Justice, 7(1), 52-60. Recuperado em 9 de novembro de 2018, dehttps://www.researchgate.net/publication/325514855_Strategies_for_Creative_Insubordination_in_Mathematics_Teaching Hargreaves, A. (1994). Os professores em tempo de mudança: o trabalho e a cultura dos professores na Idade pós-moderna. Portugal: McGraw-Hill. Haynes, E. & Licata, J. W. (1995).Creative insubordination of school principals and the legitimacy of the justifiable. Journal of Educational Administration, 33(4), 21-35. Hutchison, S. A. (1990, Primavera). Responsible subversion: A study of rule-bending among nurses. Scholarly Inquiry for Nursing Practice An International Journal, 4(1), 3-17. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (2017). Censo Escolar 2017. Recuperado em 17 de 04 de 2019, de http://portal.inep.gov.br/censo-escolar. Keedy, J. L. (1992). Creative insubordination: Autonomy for school improvement by successful high school principals. The High School Journal – University of North Carolina Press, 76(1), 17-23. Recuperado em 4 de julho de 2018, de http://www.jstor.org/stable/40364566 Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 20 de dezembro de 1996. Recuperado em 5 de julho de 2019, de http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein 9394.pdf Morris, V. C. et al. (1981). The urban principal. Discretionary decision-making in a large educational organization. Recuperado em 25 de abril de 2018, de http://eric.ed.gov/?id=ED207178 Passeggi, M. C., Souza, E. C., & Vicentini, P. P. (2011). Entre a vida e a formação: pesquisa (auto) biográfica, docência e profissionalização. Educação em Revista, 27(1), 369-386. Pineau, G., & Le Grand, J. L. (2012). As histórias de vida. Natal: EDUFRN. Rabelo, E. H. (1998). Avaliação. Novos tempos, novas práticas (5a ed.). Petrópolis: Vozes. Resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. (2001). Recuperado em 29 de junho de 2019, de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Recuperado em 28 de junho de 2019, de http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf Roche, K. (1999). Moral and ethical dilemas in Catholic school settings. In P. T. Begley (Ed.). Values and educational leadership (pp. 255-272). Albany, NY: SUNY Press. Schütze, F. (2007). Biographical counselling in rehabilitative vocational training. Part 1 [Module B.2.1]. Biography analysis on the empirical base of autobiographical narratives - how toanalyse autobiographical narratives interviews. Magdeburgo: Univ., insges. p. 1-64. Recuperado em 7 de março de 2019, de http://www.unimagdeburg.de/zsm/projekt/biographical/1/B2.1.pdf Schütze, F. (2011). Pesquisa biográfica e entrevista narrativa. In W. Weller, & N. Pfaff, Metodologias da pesquisa qualitativa em educação (2a ed., pp. 210-222). Petrópolis, RJ: Vozes.