Movimentos Ccrtográficos: atos de insubordinação criativa que emergem no fazer docente
Tipo de documento
Lista de autores
Silva, Janice Rubira y Laurino, Débora Pereira
Resumen
Este trabalho acompanha a produção da subjetividade de uma professora de Matemática que se desafia a assumir a posição de cartógrafa ao olhar para seu fazer docente e entrelaçá-lo à percepção de 40 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental com relação à aula de Matemática. O fluir do viver em busca da construção de uma realidade específica que respondesse ao questionamento: Como as proposições pedagógicas na qualidade de parte constituinte da maquinaria do viver, viabiliza que os estudantes construam compreensões a respeito da aula de Matemática como espaço de viver coletivo? não possibilitou responder a esta questão. No entanto, ao realizar movimentações cartográficas para acompanhar essa produção, múltiplos atos de Insubordinação Criativa emergiram. Assim, foi possível concluir que a Insubordinação Criativa tende a ser um movimento educacional capaz de transformar o entendimento a respeito do processo educativo. Isso porque acredita-se que as ações subversivas conscientes que ocorrem em meio a experiência transformam o fazer docente de forma a tornar os professores conscientes da comunidade escolar a que estão inseridos e fazer dos espaços escolares ambientes humanizados.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desde disciplinas académicas | Formativos | Reflexión sobre la enseñanza | Sociopolíticos
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
9
Número
3
Rango páginas (artículo)
129-141
ISSN
22380345
Referencias
Camargo, B. V. & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, 21, 2, 513-518. Recuperado em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v21n2/v21n2a16.pdf. Damásio, A. (2012). O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano (3ª ed.). São Paulo: Companhia das Letras. D'Ambrosio, B. (2015). A subversão responsável na constituição do educador matemático. En G. Obando (ed). 16º Encuentro Colombiano de Matemática Educativa. Bogotá. CO: Asociación Colombiana de Matemática Educativa, 1-8. D'Ambrosio, B & Lopes, C. (2015). Insubordinação Criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, Rio Claro, 29, 51, 1-17. Guattari, F. & Rolnik, S. (1996). Micropolítica: cartografias do desejo. Rio de Janeiro: Vozes. Maturana, H. (2014). Cognição, Ciência e Vida Cotidiana (2ª ed.). Belo Horizonte: Editora UFMG. Maturana, H. (2005). Emoções e linguagem na educação e na política. Editora UFMG - Belo Horizonte. Maturana, H & Varela F. (2011). A Árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano (9ª ed.). São Paulo: Palas Athena. Maturana, H & Verden-Zöller. G. (2004). Amar e Brincar: fundamentos esquecidos do humano do patriarcado à democracia. São Paulo: Palas Athena. Maturana, H & DÁvila, X. P. (2006). Educação a partir da matriz biológica da existência humana. Revista PRELAC, 2, 30-39. Nóvoa, A. (2017). Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa [online], 47, 166, 1106-1133. Oliveira, T. & Paraiso, M. (2012). Mapas, dança, desenhos: a cartografia como método de pesquisa em educação. Pro-Posições, 23, 3, 69, 159-178. Pozzana, L. (2013). A formação do cartógrafo é o mundo: corporificação e afetabilidade. Fractal, 25, 2, 323-338. Rolnik, S. (2007). Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina; Editora da UFRGS. Tardif, M. (2010). Saberes docentes e formação profissional (11ª ed.). Petrópolis: Vozes. Tardif, M & Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação & Sociedade [online], 21, 73, 209-244.