Base nacional comum curricular do ensino médio e registros de representação semiótica
Tipo de documento
Lista de autores
Simonetti, Djerly y Moretti, Méricles Thadeu
Resumen
Recentemente no Brasil tivemos a homologação da Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio, um documento importante, dado o seu impacto no campo educacional brasileiro. Analisando o material com cautela podemos perceber a ênfase que é dada as competências e habilidades, as quais agora devem ser o foco do trabalho docente no Ensino Médio. Especificamente, na área da Matemática, há um ponto que se dedica a explicitar o que a competência quatro significa, relacionada diretamente com a ideia de representação. A Base assume o verbo representar, e outros verbos mais, como processos cognitivos envolvidos na habilidade. Diante disso, estamos interessados em expor reflexões que permitem compreender o quanto essa ideia de representar se aproxima da Teoria Registros de Representação Semiótica de Duval, e quando for o caso, ilustrar possibilidades de trabalho em sala de aula para contemplar a habilidade que esteja implicitamente relacionada à representação de registros semióticos.Percebemos que, apesar das aproximações entre o documento e a teoria semiocognitiva de Raymond Duval, algumas distorções conceituais aparecem, além de, a estrutura – competências-habilidades – distorcer o verdadeiro papel da aprendizagem matemática na formação e no desenvolvimento intelectual dos estudantes.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Competencias | Documentos curriculares | Política educativa | Semiótica
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
11
Número
1
Rango páginas (artículo)
99-117
ISSN
22380345
Referencias
Boyer, C. B. História da Matemática. Tradução de Elza F. Gomide. São Paulo: USP, Edgard Blücher, 1974. Brandt, C. F., & Moretti, M. T. (2014). Dificuldades na resolução de problemas aditivos a uma operação: ponto de encontro esclarecedor à luz da noção de congruência semântica. Acta Scientiae, 16 (3), pp. 553-557. Brasil. (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC. Recuperado em 07, setembro, 2020, de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC. Recuperado em 07, setembro, 2020, de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=85121-bncc-ensino-medio&category_slug=abril-2018-pdf&Itemid=30192. Bigode, A. J. L. (2019). Base, que base? O caso da Matemática. In: F. Cássio & R. Catelli Jr., (orgs.), Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC (pp. 123-143). Ação Educativa. Cássio, F. (2019). Existe vida fora da BNCC? In:F. Cássio&R. Catelli Jr., (orgs.),Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC (pp. 13-39). Ação Educativa. Castro, G. A. M., do Espírito Santo, C. F. A., Barata, R. C., & Almouloud, S. A. (2020). Desafios para o professor de ciências e matemática revelados pelo estudo da BNCC do ensino médio. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, 15(2), 1-32. DOI: 10.5007/1981-1322.2020.e73147. Côrrea, M. O. S., &Moretti, M. T. (2014).Esboçando Curvas de Funções a Partir de Suas Propriedades Figurais: uma Análise sob a Perspectiva dos Registros de Representação Semiótica. In: C. F., Brandt & M. T. Moretti (org.), As Contribuições da Teoria das Representações Semióticas Para o Ensino e Pesquisa na Educação Matemática (pp. 39-65). Ijuí: Unijuí. Duval, R. (2003). Registros de Representações Semióticas e Funcionamento Cognitivo da Compreensão em Matemática. In: S. D. A. Machado (org). Aprendizagem em Matemática: Registros de Representação Semiótica (pp. 11-33). Editora Papirus. Duval, R. (2004). Semiosis y pensamiento humano: registros semióticos y aprendizajesintelectuales. Tradução de Myriam Vega Restrepo. Santiago de Cali: Universidade del Valle – Instituto de Educación y Pedagogía. Duval, R. (2011a). Gráficos e equações: a articulação de dois registros. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, (Trad. de M. T. Moretti), 6(2), pp. 96-112. Duval, R. (2011b). Ver e ensinar a matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar os registros de representações semióticas. Organização T. M. M. Campos. Tradução M. A. Dias. São Paulo: Proem. Duval, R. (2012). Quais teorias e métodos para a pesquisa sobre o ensino da matemática?Práxis Educativa, (Trad. de L. C. Oliveira, revisão técnica M. T. Moretti), 7 (2), 305-330. Duval, R. (2014). Rupturas e Omissões entre Manipular, Ver, Dizer e Escrever: História de uma Sequência de Atividades em Geometria. In: C. F. Brandt & M. T. Moretti, (orgs.), As Contribuições da Teoria das Representações Semióticas Para o Ensino e Pesquisa na Educação Matemática (pp. 15-38). Editora Unijuí. Duval, R. (2016). Questões epistemológicas e cognitivas para pensar antes de começar uma aula de matemática. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, (Trad. de M. T. Moretti), 11 (2), 1-78. DOI: 10.5007/1981-1322.2016v11n2p1. Duval, R. (2018). Como Analisar A Questão Crucial Da Compreensão Em Matemática? REVEMAT – Revista Eletrônica de Boyer, C. B. História da Matemática. Tradução de Elza F. Gomide. São Paulo: USP, Edgard Blücher, 1974. Brandt, C. F., & Moretti, M. T. (2014). Dificuldades na resolução de problemas aditivos a uma operação: ponto de encontro esclarecedor à luz da noção de congruência semântica. Acta Scientiae, 16 (3), pp. 553-557. Brasil. (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC. Recuperado em 07, setembro, 2020, de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC. Recuperado em 07, setembro, 2020, de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=85121-bncc-ensino-medio&category_slug=abril-2018-pdf&Itemid=30192. Bigode, A. J. L. (2019). Base, que base? O caso da Matemática. In: F. Cássio & R. Catelli Jr., (orgs.), Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC (pp. 123-143). Ação Educativa. Cássio, F. (2019). Existe vida fora da BNCC? In:F. Cássio&R. Catelli Jr., (orgs.),Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC (pp. 13-39). Ação Educativa. Castro, G. A. M., do Espírito Santo, C. F. A., Barata, R. C., & Almouloud, S. A. (2020). Desafios para o professor de ciências e matemática revelados pelo estudo da BNCC do ensino médio. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, 15(2), 1-32. DOI: 10.5007/1981-1322.2020.e73147. Côrrea, M. O. S., &Moretti, M. T. (2014).Esboçando Curvas de Funções a Partir de Suas Propriedades Figurais: uma Análise sob a Perspectiva dos Registros de Representação Semiótica. In: C. F., Brandt & M. T. Moretti (org.), As Contribuições da Teoria das Representações Semióticas Para o Ensino e Pesquisa na Educação Matemática (pp. 39-65). Ijuí: Unijuí. Duval, R. (2003). Registros de Representações Semióticas e Funcionamento Cognitivo da Compreensão em Matemática. In: S. D. A. Machado (org). Aprendizagem em Matemática: Registros de Representação Semiótica (pp. 11-33). Editora Papirus. Duval, R. (2004). Semiosis y pensamiento humano: registros semióticos y aprendizajesintelectuales. Tradução de Myriam Vega Restrepo. Santiago de Cali: Universidade del Valle – Instituto de Educación y Pedagogía. Duval, R. (2011a). Gráficos e equações: a articulação de dois registros. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, (Trad. de M. T. Moretti), 6(2), pp. 96-112. Duval, R. (2011b). Ver e ensinar a matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar os registros de representações semióticas. Organização T. M. M. Campos. Tradução M. A. Dias. São Paulo: Proem. Duval, R. (2012). Quais teorias e métodos para a pesquisa sobre o ensino da matemática?Práxis Educativa, (Trad. de L. C. Oliveira, revisão técnica M. T. Moretti), 7 (2), 305-330. Duval, R. (2014). Rupturas e Omissões entre Manipular, Ver, Dizer e Escrever: História de uma Sequência de Atividades em Geometria. In: C. F. Brandt & M. T. Moretti, (orgs.), As Contribuições da Teoria das Representações Semióticas Para o Ensino e Pesquisa na Educação Matemática (pp. 15-38). Editora Unijuí. Duval, R. (2016). Questões epistemológicas e cognitivas para pensar antes de começar uma aula de matemática. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, (Trad. de M. T. Moretti), 11 (2), 1-78. DOI: 10.5007/1981-1322.2016v11n2p1. Duval, R. (2018). Como Analisar A Questão Crucial Da Compreensão Em Matemática? REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, (Trad. de M. T. Moretti), 13 (2), 1-27. DOI: 105007/1981-1322.2018v13n2p01. Menoncini, L.,&Moretti, M. T. (2017).A interpretação global figural como recurso para o esboço de curvas de funções modulares lineares. Educação Matemática em Revista, 1(18), pp. 126-134. Moretti, M. T. (2003). A translação como recurso no esboço de curvas por meio da interpretação global de propriedades figurais. In: S. D. A. Machado (org). Aprendizagem em Matemática: Registros de Representação Semiótica (pp. 149-160). Campinas: Editora Papirus. Passos, C. L. B., &Nacarato, A. M. (2018). Trajetória e perspectivas para o ensino de Matemática nos anos iniciais. Estudos Avançados, 32 (94), 119-135. DOI: 10.1590/s0103-40142018.3294.0010. Silva, M. R. (2018). A BNCC da reforma do Ensino Médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, 34, 367-379. DOI: 10.1590/0102-4698214130. Simonetti, D. (2020). Processos Algébricos no Esboço de Curvas: o caso da parábola à luz dos Registros de Representação Semiótica. Dissertação de Mestrado em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Simonetti, D.,& Moretti, M. T. (2020). Esboço da parábola por meio de translações no Ensino Médio. In: M. T. Moretti, C. F. Brandt (org.), Florilégio de pesquisas que envolvem a teoria semio-cognitiva de aprendizagem matemática de Raymond Duval (pp. 129-149). Florianópolis: Ed. REVEMAT/UFSC.