Formação de professores numa perspectiva decolonial
Tipo de documento
Lista de autores
Mocrosky, Luciane Ferreira, Orlowski, Nelem, Vitaczik, Tânia Mara y Pereira, Eder Paulo
Resumen
O artigo visa discutir aberturas acerca da formação de professores na perspectiva de práticas cotidianas. Neste sentido buscamos dialogar com a literatura expondo nossas compreensões sobre aperspectiva de uma Pedagogia Decolonial em movimentos formativos. Para ilustrar, descrevemos uma experiência formativa realizada na plataforma Moodle guiada pela interrogação “Que possibilidades do formar-se podem revelar aspectos de uma Pedagogia Decolonial?”. Como síntese do estudo, compreendemos que a formação continuada de professores enlaça os modos como os docentes constituem suas práticas pedagógicas, pois o envolvimento com o próprio formar-se, no horizonte de vivências com seus pares, evidencia a genuína educação, no solo onde ela faz sentido para quem está permanentemente em formação.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Continua | Formativos | Inicial | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
11
Número
2
Rango páginas (artículo)
301-318
ISSN
22380345
Referencias
Amaro, I. (2016). As políticas de avaliação em larga escala e trabalho docente: dos discursos eficientistas aos caminhos contrarregulatórios. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 11(4), 1960-1978. Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, (11), 89-117. Bauer, A. (2012). É possível relacionar avaliação discente e formação de professores? A experiência de São Paulo. Educ. rev., Belo Horizonte, 28(2), 61-82. Bicudo, M. A. V. (2011). A fenomenologia do cuidar na educação. In: Peixoto, J. A. & Holanda, F. A. Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. Curitiba: Juruá. Bicudo, M. A. V. (2014). A perplexidade: ser-com-o-computador e outras mídias. In: M. A. V. Bicudo (org.). Ciberespaço: Possibilidades que abre ao mundo da educação (pp.37-66). São Paulo: Editora Livraria da Física. Bicudo, M. A. V. (org.). (2003). Formação de professores? Da incerteza à compreensão.Bauru, SP: EDUSC. Espósito. V.H.C. (2005). A construção da Identidade da Profissão Professor. Revista Pesquisa Qualitativa. 3 (1). São Paulo: SE&PQ, p.29-44. Ferreira, C. M. da S. (2020). O pensar e o agir de docentes universitários a partir das fissuras e brechas decoloniais: As relações étnico-raciais em foco na pós-graduação. 2020. DoctoralDissertation. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro at Rio de Janeiro, Brazil. Fiorentini, D., Passos, C. C. B & Lima, R. C. R. de. (2016). Mapeamento da pesquisa acadêmica brasileira sobre o professor que ensina matemática: período 2001 – 2012.Campinas, SP: FE/UNICAMP. Freire, P. (1993). Política e educação. Indaiatuba: Villa das Letras. Freire, P. (1996) Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33. ed. São Paulo: Paz e Terra. Freire, P. (2001). A educação na cidade. São Paulo: Cortez. Freire, P. (2003) Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. 2. ed. São Paulo: UNESP. Freire, P. (2004). Pedagogy of Indignation.Boulder, Colorado: Paradigm. Gadamer, H-G. (1997). Verdade e Método I – traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução de F. P. Meurer. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes. Grosfoguel, R. (2009). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: Santos, B. de S. & Meneses, M. P. (Orgs.) Epistemologias do Sul.Coimbra: CES. Heidegger, M. (1992). Que é umacoisa? Trad. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70. Icle, G. Haas, M. (2019). Gesto decolonial como pedagogia: práticas teatrais no Brasil e no Peru. Urdimento, Florianópolis, 3(36), p. 96-115, nov/dez 2019. Lammoglia, B. & Bicudo, M. A. V. (2014). Cotidiano Escolar e Saresp. Estudos Em Avaliação Educacional, 25(58), 210-241, May/Ago. 2014. Maldonado-Torres, N. (2005). Frantz Faono and C.L.R. James on Intellectualism and Enlightened Rationality.CaribbeanStudies, 33(2), 149-194. Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre lacolonialidaddel ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: Castro-Gómez, S.; Grosfoguel, R. (Orgs.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más alládel capitalismo global. Bogotá: UniversidadJaveriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, SiglodelHombre Editores, p. 127-167. Mignolo, W. (2003). Histórias Globais/projetos Locais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG. Mocrosky, L. F. (2010). A forma-ação do professor de matemática: (re)elaborando concepções. In: Clareto, S. M.; Detoni, A. R.; Paulo, R. M. (Orgs.). Filosofia, Matemática e Educação Matemática: Compreensões dialogadas (pp. 103-106). 1. Juiz de Fora: UFJF. Mocrosky, L. F. (2015). A postura fenomenológica de pesquisar em educação matemática. In: Kalinke, M. A. & Mocrosky, L. F. (Orgs). Educação Matemática: pesquisas e possibilidades. (pp. 141-158). 1. Curitiba: Editora UTFPR. Mocrosky, L. F; Orlovski, N., Tychanowicz, S. D., Andrade, S. P. &Panossian, M. L. (2019). Frações na Formação Continuada de Professoras dos Anos Iniciais: fragmentos de uma complexidade. Bolema, Rio Claro (SP), v. 33, n. 65, p. 1444-1463, dez. Mocrosky, L.F.; Orlovski , N. & Lídio, H. (2019). O professor que ensina matemática nos anos iniciais: uma abertura ao contínuo acontecer histórico. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 1, p. 222-236, jan./mar. Monferino, L. C. (2019). Leituras de práticas na alfabetização matemática: um fenômeno formativo. Master dissertation, Universidade Federal do Paraná at Curitiba, Brazil. Monferino, L. C., Mocrosky, L. F.&Kurek, B. (2020). Leituras-de-Práticas-de-Alfabetização-Matemática: Modos de Permanecer em Formação. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 13(1), p. 84-93. Moran, J. M. (2003). Educação inovadora presencial e a distância. In: SILVA, M. (org). Educação online. São Paulo: Loyola. Orlovski, N. (2014). A forma-ação do professor que ensina matemática nos anos iniciais. 208 f. Master dissertation, Universidade Federal do Paraná at Curitiba, Brazil. Piazza, M. C. P. (2018). Rupturas e Práticas de deslocamento da vivência para experiência no cotidiano escolar à luz de Walter Benjamin. Anais eletrônicos do III Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação Criciúma. Santos, B. de S.(2002). Between Prospero andCaliban: colonialism, postcolonialismandinter-identity. Luso-Brazilian Review, Madison, 39(2), p. 9-43. Scherer, R. P. & Cruz. E. (2015). Políticas de avaliação em larga escala e quase- mercado: problematizando essa relação. Criar Educação, 4(1), PPGE-UNESC,Jan/Jun. 2015. Silva, A. A. da. (2017). A produção do conhecimento em educação matemática em grupos de pesquisa.Doctoralthesis. Universidade Estadual Paulista at São Paulo, Brazil. Silva, D. C. G. (2018). Desafios de ensinar matemática na educação básica:um estudo com professores no início de carreira. 127 f. Master dissertation, Universidade Federal do Paraná at Curitiba, Brazil. Walsh, C. (2009). Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: Candau, V. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras. Walsh, C. (2014). Pedagogías decoloniales caminando y preguntando. Notas a Paulo Freire desde Abya Yala. Revista Entramados – Educación y Sociedad, 1(1),Mar del Plata, 17-31. Walsh, C. (2015). Conferencia Central, Pedagogías Decoloniales. Quito Ecuador: CED UNIMINUTO, from https://www.youtube.com/watch?v=e5XXKN5CM9Y Zontini, L. S. R. (2014). O pró-letramento em matemática:compreensões do professor-tutor sobre ideias que sustentam o ensino da matemática nos anos iniciais. 327 f. Master dissertation, Universidade Federal do Paraná at Curitiba, Brazil.