Dificuldade em matemática ou TEA? entendendo a aprendizagem neurocientificamente
Tipo de documento
Autores
Nascimento, Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do | Piovesan, Angélica de Fátima | Sales, Tâmara Regina Reis
Lista de autores
Sales, Tâmara Regina Reis, Nascimento, Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do y Piovesan, Angélica de Fátima
Resumen
O presente artigo tem o objetivo de compreender a diferença entre as dificuldades em matemática e a discalculia, caracterizada como um transtorno específico de aprendizagem (TEA), entendendo ambas do ponto de vista neurocientífico. Para o desenvolvimento do texto, a metodologia se constitui de uma revisão bibliográfica, em que se destacam os estudos de Kosc (1974), D’Ambrósio (1999), Fonseca (2011), Goswami (2004), que tratam, respectivamente, da discalculia, aprendizagem de Matemática, Educação Cognitica e Neurociência Cognitiva. Os TEA diferem das dificuldades de aprendizagem, tendo em vista que sua origem é neurológica. Quanto ao tratamento, as dificuldades de aprendizagem podem ser tratadas mais facilmente, enquanto os TEA demandam de metodologias específicas, de acordo com o grau de dificuldade diagnosticado, para que o seus resultados de tratamento sejam satisfatórios. Portanto, para que um discalcúlico consiga aprender determinados conteúdos, se faz necessário o uso de metodologias direcionadas às dificuldades e de caráter neurocientífico, possibilitando o entendimento e desenvolvimento das áreas cerebrais.
Fecha
2016
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Dificultades | Discapacidad intelectual | Gestión de aula | Otra (necesidades)
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
4
Número
2
Rango páginas (artículo)
85-98
ISSN
23584750
Referencias
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