Desenhos e gráficos na produção de significados pelos alunos participantes de um curso de geometria analítica
Tipo de documento
Lista de autores
Goulart, Jany Santos Souza y Dias, André Luís Mattedi
Resumen
Este texto relata uma pesquisa com suporte na prática etnográfica, partindo da proposta e da argumentação de que a sala de aula se constitui em um universo cognitivo multicultural ou em uma microssociedade rica em produção de significados. E analisa a forma como alunos e professor de uma turma do curso de licenciatura em matemática da universidade estadual de feira de santana/ba concebem, em aulas de geometria analítica, aspectos relativos à aquisição, à construção e à interpretação dos sentidos ou significados ali produzidos ou expostos. Utilizam-se observações em que o pesquisador se coloca em uma posição de estranhamento e de busca pela imparcialidade. Admite-se que as representações gráficas carregam fatores psicológicos, sociológicos, esquemas perceptivos, cognitivos e afetivos específicos e que os fatores sociais e culturais estão diretamente relacionados às múltiplas interpretações acerca de um ente geométrico, matemático e simbólico.
Fecha
2013
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Geometría | Geometría analítica | Gráfica | Usos o significados
Enfoque
Nivel educativo
Educación media, bachillerato, secundaria superior (16 a 18 años) | Educación superior, formación de pregrado, formación de grado
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
21
Número
1
Rango páginas (artículo)
121-154
ISSN
21761744
Referencias
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. ARCAVI, A. The Role of Visual Representations in the Learning of Mathematics. Educational Studies in Mathematics, Morelos, Mexico, v. 52, n. 3, p. 215-241, 2003. BAKHTIN, M. M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1986. BARUFI, M. C. B. A construção/negociação de significados no curso universitário inicial de Cálculo Diferencial e Integral. 1999. 184 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, USP, São Paulo, SP. BKOUCHE, R.; LILLE, I. Sobre o ensino da Geometria. Boletim GEPEM – UFRJ, Seropédica, Rio de Janeiro, n. 14, p. 55-70, 1982. DUBOIS, J. Dicionário de linguística. 8. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. DUVAL, R. Sémiosis et Penseé Humaine: Registres Sémiotiques et Apprentissages Intellectuels. Berna: Peter Lang, 1995. p.173-207. ECO, U. As formas do conteúdo. Tradução de Pérola de Carvalho. São Paulo, SP: Perspectiva, 1974. FAINGUELERNT, E. K. Educação Matemática: representação e construção em Geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. FLORES, C. R. Registros de representação semiótica em matemática: história, epistemologia, aprendizagem. BOLEMA, Rio Claro, São Paulo, ano 19, n. 26, 2006. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. GOULART, J. S. S. Desenhos e gráficos: Produção de significados pelos participantes de um curso de Geometria Analítica. 2008. 115f. Dissertação (Mestrado em Desenho Cultura e Interatividade) – Departamento de Letras e Artes, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, Bahia. LADRIÈRE, J. A articulação do sentido. São Paulo: E.P.U; EDUSP, 1977. OTTE, M. Epistemologia matemática de um ponto de vista semiótico. Educação Matemática Pesquisa: Revista de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática – EDUC, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 11-58, 2001. PERUZOLLO, A. C. Elementos de semiótica da comunicação: quando aprender é fazer. Bauru, SP: EDUSC, 2004. PEIRCE, C. S. Semiótica. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1995. PEIRCE, C. S. Semiótica e Filosofia. São Paulo: Cultrix; USP, 1972. RADFORD, L. Introducción semiótica y educacción matemática. RELIME (Revista Latinoamericana de Investigacion em Matemática Educativa), México, v. 9, 2006. Número especial. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=33509902&iCveNum=4372 Acesso em: 05 ago. 2007. RADFORD, L. Semiótica cultural y cognición. In: REUNIÓN LATINOAMERICANA DE MATEMÁTICA, 22., 2004, México. Conferência Plenária. Disponível em: http://www.merc.laurentian.ca/NR/rdonlyres/808730CD-2FF4-45A3-AB1B-06BAFF87B51B/0/Tuxtla3.pdf. Acesso em: 4 fev. 2008. SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. STEINBERG, M. Os elementos não-verbais da conversação. 1. ed. São Paulo: Atual, 1988. SOUZA, L. S. Introdução às teorias semióticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.