Impossibilidade de mapeamentos bijetivos entre saberes matemáticos indígenas e eurocêntricos
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Gonçalves, Kécio y Quesler, Quesler
Resumen
Este artigo tem por objetivo abordar a problemática da tradução de saberes matemáticos em contextos da educação escolar indígena, a partir de três aspectos: (i) diferentes línguas se baseiam em sistemas de referência distintos, (ii) as lógicas de distintos saberes matemáticos não são equivalentes e (iii) há uma impossibilidade de mapeamentos bijetivos entre conjuntos de saberes matemáticos indígenas e eurocêntricos. Nesse sentido, problematiza-se a ideia de tradução isomórfica associada ao bilinguismo prescrito como característica da educação escolar indígena no Brasil. O tema é explorado teoricamente e ilustrado com a análise de produções textuais de estudantes indígenas de um curso de licenciatura intercultural na Amazônia. Como resultado, mostra-se que a ideia de tradução total de saberes matemáticos eurocêntricos entre língua portuguesa e línguas indígenas, inerente a uma concepção colonialista de educação escolar para povos indígenas, precisa ser superada, com vistas à decolonialidade da educação escolar indígena.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Contextos o situaciones | Culturales | Etnomatemática | Reflexión sobre la enseñanza | Sociopolíticos
Enfoque
Nivel educativo
Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años) | Educación secundaria básica (12 a 16 años)
Idioma
Revisado por pares
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