O labor comum em uma situação proposta pela early álgebra: mobilização de meios semióticos e colaboração humana
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Aparecida, Renata
Resumen
O presente artigo apresenta o recorte de uma investigação a respeito do Labor Comum a partir de uma situação proposta no contexto da Early Álgebra denominada “Quantos telefonemas?”. A pesquisa está fundamentada nos pressupostos teóricos e metodológicos da Teoria da Objetivação (TO), proposta por Luis Radford. A TO se insere enquanto teoria de ensino e aprendizagem de matemática como uma abordagem semiótica com enfoque sociocultural. Os objetivos da pesquisa são os meios semióticos mobilizados na situação e indícios de características do Pensamento Algébrico. A busca por evidências relacionadas ao Labor Comum é analisada com base nas relações dialéticas entre estudantes e pesquisadora e dos diferentes meios semióticos (gestos, artefatos, representações) produzidos por estudantes de 6º ano de uma escola da Rede Pública, situada no Norte do estado do Paraná. Considerando os movimentos dialéticos e a mobilização e produção dos meios semióticos, inferimos que existem indicativos dos processos de objetivação e subjetivação de maneira simultânea enquanto constituintes do Labor Comum, além de uma característica do Pensamento Algébrico.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Contextos o situaciones | Otro (álgebra) | Pensamientos matemáticos | Semiótica
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Educação Básica. Brasília: MEC, 2018. CAMILOTTI, Dirce, GOBARA, Shirley. Formação Continuada de professores de Ciências : Indícios do processo de subjetivação. In: Shirley, GOBARA; Luis, RADFORD. Teoria da Objetivação: Fundamentos e Aplicações para o Ensino de Ciências e Matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2020, p.225-246. CANAVARRO, Ana Paula. O pensamento algébrico na aprendizagem da Matemática nos primeiros anos. Quadrante, v. 16, n. 2, p. 81-118.2007. CASTILHO, Raquel. O “ encontro” com o mapa : aprendendo a pensar sobre o espaço por meio do sistema semiótico cartográfico. In: Shirley, GOBARA; Luis, RADFORD. Teoria da Objetivação: Fundamentos e Aplicações para o Ensino de Ciências e Matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2020,p. 175-197. D’AMORE, Bruno. Primeiros Elementos de Semiótica sua presença e importância no processo de ensino -aprendizagem da matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2015. GOLDIN, Gerald. Representation in mathematical learning and problem solving. Handbook of International Research in Mathematics Education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.2002. KAPUT, James; CARRAHER, David; BLANTON, Maria. Algebrain the Early Grades. New York: Lawrence E. A., 2008. KIERAN, Carolyn. The Learning and Teaching of School Algebra. Handbook of Research on Mathematics Teaching and learning. New York: Macmillan.1992. LINS, Rômulo Campos; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus,1997. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagem qualitativas. São Paulo: Editora E.P.U, 2013 MESTRE, Célia. O desenvolvimento do pensamento algébrico de estudantes do 4.º ano de escolaridade: Uma experiência de ensino. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2014.p.357. NCTM. Principles and standards for school mathematics,2008. http://www.nctm.org/standards/ NOGUEIRA, Mayara. Diálogos entre ciências e ficção científica: uma estratégia para discutir ética científica baseada na teoria da objetivação. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019, 210 f. (Tese doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). NOROÑO, Irene et al. Sobre os processos de objetivação de saberes geométricos. Análise de uma experiência de elaboração de simuladores com o GeoGebra. Educación Matemática, v. 32, n. 1, p.99-131, 2020. RADFORD, Luis. Gestures, speech, and sprouting of signs. Mathematical Thinking and Learning. v. 5, n.3. p. 37-70, 2003. __________Elementos de una teoría cultural de la objetivación. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, v. 9, n. 1, pp. 103-129, 2006. RADFORD, Luis, SCHUBRING, Gert, SEEGER, Falk. Semiotics in Mathematics Education: Epistemology, History, Classroom, and Culture, Boston: Sense Publishers, 2008. _________. Introduction: The phenomenological, epistemological, and semiotic components of generalization. PNA, v. 9, n. 3, pp. 129-141, 2015. _________. A Teoria da Objetivação e seu lugar na pesquisa sociocultural em Educação Matemática. In: Vanessa, MORETTI; Wellington, CEDRO. Educação Matemática e a Teoria Histórico-Cultural: Um olhar sobre as pesquisas. Campinas: Mercado de Letras, 2018. p. 229-261 _________. Aprendizaje desde la perspectiva de la teoría de la objetivación. In: D’AMORE, Bruno; RADFORD, Luis (Orgs.). Enseñanza y aprendizaje de las matemáticas: problemas semióticos, epistemológicos y culturales. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2017. p. 115-136 _________. Algunos desafíos encontrados en la elaboración de la teoría de la objetivación. PNA, v. 12, n. 2, pp. 61-80, 2018. _________. Un recorrido a traves de la Teoria de la Objetivación. In: Shirley, GOBARA; Luis, RADFORD. Teoria da Objetivação: Fundamentos e Aplicações para o Ensino de Ciências e Matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2020. p.15-42 SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal: aplicações na hipermídia. São Paulo: Iluminuras-FAPESP, 2005. VERGEL, Rodolfo. El signo en Vygotsky y su vínculo con el desarrollo de los processos psicológicos superiores. Folios, n. 39, pp. 65-76, 2014. VERGEL, Rodolfo; GÁRZON, Pedro J. R. Álgebra escolar y pensamiento algebraico: aportes para el trabajo en el aula. Bogotá: Editorial Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2018. VYGOTSKY, Lev S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1984.