Aprender matemática por meio do operar das tecnologias digitais: a percepção dos estudantes de graduação
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
da-Silva, Daniel y Amaral-Fonseca, Daniele
Resumen
Neste artigo, apresentamos um recorte dos resultados de uma pesquisa que teve por objetivo compreender as percepções dos estudantes de graduação em relação ao uso das tecnologias digitais (ambiente virtual, aplicativos e softwares) no processo formativo no Ensino Superior. A pesquisa é balizada pela teoria da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e Francisco Varela em que o explicar científico é fundamentado na objetividade entre parênteses, na qual não existe uma objetividade independente do observador para validar o explicar, pois este está imerso na explicação. O estudo teve como perspectiva metodológica o conversar que se estabeleceu a partir da implementação de dois fóruns no Ambiente Virtual Moodle nas disciplinas de Métodos Numéricos Computacionais e Geometria Dinâmica I de uma Universidade Federal. Para análise dos registros gerados nos fóruns utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados revelaram pelo DSC intitulado “Aprender matemática por meio das tecnologias digitais” que os estudantes perceberam a contribuição da tecnologia digital no processo de ensinar matemática de forma motivadora, potente e com desafios e que os artefatos tecnológicos não foram utilizados apenas como recursos para executar tarefas, mas se constituíram em potencializadores de transformações cognitivas no aprender matemática.
Fecha
2020
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Discurso | Otro (dispositivos) | Situado sociocultural | Software | Teoría social del aprendizaje
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
5
Número
1
Rango páginas (artículo)
131-151
ISSN
25255444
Referencias
CASTELLS, M. A sociedade em rede – a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 2016. COSTA, R. A cultura digital. São Paulo: Publifolha, 2008. KAWASAKI, T. F. Tecnologias na sala de aula de matemática: resistência e mudanças na formação continuada de professores. Tese de Doutorado em Conhecimento e Inclusão Social. Universidade Federal de Minas Gerais: Belo Horizonte, 2008. LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. Pesquisa de representação social: um enfoque qualiquantitativo a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. Brasília: Liber Livro Editora, 2012. LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: Educs, 2005. LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. Discurso do Sujeito Coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: Educs, 2003. LEMOS, A.; LÉVY, P. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2010. MALDONADO, M. T. A geração Y no trabalho: um desafio para os gestores, 2005. Disponível em: Acesso em 05/2016. MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: UFMG, 2014. MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2009. MATURANA, H. Transformación em La Convivencia. Santiago do Chile: Dolmen Ediciones, 1999. MATURANA, H. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: UFMG, 1997. MATURANA, H. Uma nova concepção de aprendizagem. Revista Dois Pontos, Belo Horizonte, v. 2, n. 15, p. 28-35, 1993. MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001. OLIVEIRA, S. R.; PICCININI, V. C.; BITENCOURT, B. M. Juventudes, gerações e trabalho: é possível falar em geração Y no Brasil? Revista Organizações & Sociedade, v. 19, n. 62, p. 551-558, 2012. PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007. RIBEIRO, T. N.; SOUZA, D. N. A utilização do software GeoGebra como ferramenta pedagógica na construção de uma unidade de ensino potencialmente significativa (UEPS). Revista Sergipana de Matemática e Educação Matemática, n. 1, p. 36-51, 2016. SANTOS, W. P.; LISBOA, W. T. Características psicossociais e práticas de consumo dos “nativos digitais”: implicações, permanência e tendências na comunicação organizacional. Revista Comunicação & Mercado, v. 3, n. 6, p. 98-110, 2014. SILVA, M. Interação e interatividade: sugestões para docência na cibercultura. In: PORTO, C. et al. (Orgs.). Pesquisa e mobilidade na cibercultura: itinerâncias docentes. Salvador: Edufba, 2015. p. 43-64. SIMONI, T. C. C.; SCHEFFER, N. F. A superação do erro no estudo de frações: uma discussão quanto a contribuições das TIC e de materiais manipulativos. Revista Sergipana de Matemática e Educação Matemática, n. 1, p. 20-36, 2019. VILLARDI, R.; OLIVEIRA, E. G. Tecnologia na educação: uma perspectiva sócio- interacionista. Rio de Janeiro: Dunya, 2005. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.