Quem inicia a partida de futebol? Um estudo sobre a probabilidade no 6º ano do ensino fundamental
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Coragem-Ballejo, Clarissa, Rambo, Elisabete y Viali, Lori
Resumen
Este artigo analisou as respostas de 31 estudantes do 6º ano do ensino fundamental que não tiveram estudo formal sobre probabilidade. Para tanto, foram elaboradas 11 questões sob a perspectiva das demandas cognitivas de Peter Bryant e Terezinha Nunes. As questões consideraram os seguintes tópicos: aleatoriedade, espaço amostral, quantificação e comparação de probabilidades. O questionário, envolvendo uma temática futebolística, foi aplicado de forma síncrona em uma aula remota de Matemática de uma escola privada de Porto Alegre, RS. A análise qualitativa, apoiada em dados quantitativos, sugere que tais estudantes apresentam raciocínio intuitivo sobre aleatoriedade, mas sem a utilização deste vocábulo. Quanto ao espaço amostral, a maioria da turma mostrou facilidade em identificá-lo nas situações apresentadas. Em relação à quantificação e comparação de probabilidades, verificou-se que a maioria quantifica. Contudo, esperam que esse valor seja obtido nos experimentos aleatórios, o que caracteriza o pensamento, ainda, essencialmente determinístico. Considera-se que o estudo de probabilidade tende a ter um bom resultado se for iniciado nos primeiros anos da escolarização. Assim, é necessário fornecer uma ampla gama de experiências que possibilitem o trabalho tanto do conceito empírico de probabilidade (frequências relativas) quanto o clássico, construindo uma base sólida para a formalização posterior desses conceitos.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Cálculo de probabilidades | Gestión de aula | Otro (probabilidad) | Razonamiento | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
6
Número
1
Rango páginas (artículo)
296-316
ISSN
25255444
Referencias
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