Propostas de estágios nos cursos de licenciatura em matemática em universidades públicas da região sudeste do Brasil
Tipo de documento
Autores
Chagas-Andrade, Fabiana | Cristovão, Eliane | de-Oliveira, Ana Teresa | Fiorezi-de-Marco, Fabiana
Lista de autores
Cristovão, Eliane, Fiorezi-de-Marco, Fabiana, de-Oliveira, Ana Teresa y Chagas-Andrade, Fabiana
Resumen
Neste artigo, apresentamos um recorte da pesquisa nacional intitulada “A formação inicial de professores que ensinam matemática: a licenciatura em Matemática no Brasil em 2019”, e voltamos nosso olhar para as propostas de estágio curricular supervisionado apresentadas nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) das licenciaturas em Matemática presenciais em universidades públicas da Região Sudeste. Dessa forma, o objetivo do artigo é apresentar um breve panorama das propostas de estágio e analisar as que indicam aspectos considerados inovadores, de acordo com o lugar e a importância atribuídos a essa componente curricular no curso. De caráter qualitativo e documental, esta pesquisa tem como corpus de estudo os PPC de 31 cursos que se adequaram à Resolução CNE/CP 02/2015. Os resultados apontam que, praticamente, 50% das universidades ainda mantêm o estágio como componente isolado, ou seja, o momento da prática, sem a necessária articulação com a teoria, mas há propostas que podem orientar mudanças significativas, e algumas capazes de desconstruir o modelo “3+1”, e que buscam formar o professor como profissional intelectual crítico reflexivo.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desarrollo | Diseño | Documentos curriculares | Inicial | Legislación educativa | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
6
Número
3
Rango páginas (artículo)
61-84
ISSN
25255444
Referencias
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº 2/2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, DF: CNE, 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/7043-res-cne-cp-002-03072015- pdf/file. Acesso em 01 de setembro de 2021. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº 02/2019, de 20 de dezembro de 2019 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF: CNE, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=135951- rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em 12 de abril de 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Resolução CNE/CP no 001/2002, de 18 de fevereiro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena. Brasília, 2002. Publicado no Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de Maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, 2001a. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28, de 02 de outubro de 2001 - Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, 2001b. COURA, F. C. F.; OLIVEIRA, A. T. C. C.; CRISTOVÃO, E. M.; AMNDRADE, F.; MARCO, F. F.; FRANCHI, R. H. O. L. Panorama das Licenciaturas em Matemática em Universidades Federais e Estaduais na Região Sudeste: adequação à Resolução CNE-CP 02/2015. In: ZAIDAN, S. et. al. (Org). A licenciatura em matemática no Brasil em 2019: análises dos projetos dos cursos que se adequaram à Resolução CNE/CP 02/2015. Biblioteca do Educador, Coleção SBEM, no prelo. DAUANNY, E. B. Estágio e TCC: um contexto formativo mediado pela investigação sobre a prática pedagógica. In: Encontro Nacional de Educação Matemática - Educação Matemática, Cultura e Diversidade, 10., 2010a, Salvador. Anais... Salvador, 2010a. DAUANNY, E. B. Estágio reflexivo: um espaço para a superação da racionalidade técnica na formação do professor de matemática. In: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - Endipe, 15., 2010, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2010b. DAUANNY, E. B. Estágios, identidade e formação do professor de matemática em tempos de mudanças. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, v. 3, n. 3, p. 843- 867, ed. espec., 2020. DOI: https://doi.org/10.5335/rbecm.v3i3.11832. FIORENTINI, D.; CRECCI, V. M. Problematização de práticas de ensinar aprender durante a formação inicial de professores de matemática. Educação Matemática em Revista, p. 71-79, 2016. Disponível em: http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/revista/index.php/emr/article/view/618/pdf. Acesso em 15 de maio de 2021. FIORENTINI, D.; OLIVEIRA, A. T. C. C. O lugar das matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas? Bolema. 2013, v. 27, n. 47, pp. 917-938. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-636X2013000400011. FIORENTINI, D. Desenvolvimento profissional e comunidades investigativas. In: CUNHA, A. M. de O. et. al. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 570-590. LIMA, M. S. L.; PIMENTA, S. G. Estágio e docência: diferentes concepções. Poíesis Pedagógica, v. 3, n. 3 e 4, p. 5–24, 2006. DOI: https://doi.org/10.5216/rpp.v3i3e4.10542. LOPES, A. R. L. V.; PAIVA, M. A. V.; PEREIRA, P. S.; POZEBON, S.; CEDRO, W. L.; Estágio Curricular Supervisionado nas licenciaturas em Matemática: reflexões sobre as pesquisas brasileiras. Zetetiké. Campinas, SP, v.25, n1, jan./abr. 2017, p.75-93. DOI: http://dx.doi.org/10.20396/zet.v25i1.8647637. MOREIRA, P. C. 3+1 e suas (in)variantes: reflexões sobre as possibilidades de uma nova estrutura curricular na licenciatura em matemática. Bolema, n. 26. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-636X2012000400003. PASSOS, L. F.; ANDRADE, M. de F. R. de; APARICIO, A. S. M.; COSTA, E. C. dos S. Comunidades de Aprendizagem e práticas colaborativas nos processos de inserção profissional. Dossiê: Formação e inserção profissional de professores iniciantes: conceitos e práticas. Revista Eletrônica de Educação, v.14, 1-18, jan./dez. 2020. DOI: https://doi.org/10.14244/198271994261. PIMENTA, S. G.; GONÇALVES, C. L. Revendo o Ensino de 2º Grau – Propondo a Formação de Professores. SP: Cortez, 1990. PIMENTA, S. G; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 5. SP: Cortez, 2010. SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História e Ciências Sociais, ano I, n. I, 2009. SILVA, S. A. F.; VASCONCELOS, P. B. M.; PAIVA, M. A. V. O Estágio Supervisionado: uma experiência de aprendizagens docentes na formação do futuro professor de Matemática. In: LOPES, C. S.; TRALDI, A.; FERREIRA, A. C. O estágio na formação inicial do professor que ensina Matemática. Campinas: Mercado de Letras. 2015. pp. 98-114. SBEM. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Subsídios para a discussão de propostas para os cursos de Licenciatura em Matemática: uma contribuição da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Brasília, DF. 2003. Disponível em: https://www.academia.edu/4256113/subsidiosparaadiscussãodepropostasparaoscursosdelic enciatura. Acesso em 10 de setembro de 2021.