Centro educacional Teodoro Sampaio: os saberes matemáticos na formação dos professores das séries iniciais em Santo Amaro (1954-1971)
Tipo de documento
Lista de autores
Barbosa, Eliene, Ferreira, Wesley y Andrade, Inês Angélica
Resumen
Neste artigo, analisamos os saberes matemáticos na formação dos professores primário no Centro Educacional Teodoro Sampaio no período de 1954 – ano de sua inauguração como centro formador de professor primário – a 1971 – o ano em que foi sancionada a Lei 5.692, a qual reformou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 ao estabelecer uma nova classificação serial para a educação básica e ampliar a sua obrigatoriedade. Neste sentido, além de termos nos apoiado nas categorizações de saberes a ensinar e saberes para ensinar, apropriadas, recentemente, por Valente (2016), fizemos uso de documentos históricos pertencentes a esse centro de ensino e de uma historiografia da educação e da própria história. A partir dessa análise, argumentamos que pelo menos ao longo da década de 1960, nesse centro santamarense, os saberes a ensinar, dados nas disciplinas escolares continuavam tendo domínio na formação dos professores primários. Essa realidade permanecia mesmo após os saberes para ensinar, ainda que oscilando de um ano para outro, terem ganhado paulatinamente mais espaço na formação dos professores que ensinariam nas séries iniciais.
Fecha
2018
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Acceso y permanencia | Historia de la Educación Matemática | Inicial | Legislación educativa
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
11
Número
1
Rango páginas (artículo)
88-94
ISSN
21765634
Referencias
Assis, D. L. M. (2008). A expansão do ensino secundário no sul da Bahia na década de 50 e primeira metade da década de 60 do século XX. In: Congresso Brasileiro De História Da Educação, 5., 2008, Aracaju. O ensino e a pesquisa em história da educação, São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe. Bandeira, C. M. (2004). História de Santo Amaro. Bomfim, J. D. (2009). Um novo enigma baiano? Salvador de todos os pobres. Sitientibus, 41, 115-137. Borges, E. J. S. (2003). Modernidade negociada, cinema, autonomia política e vanguarda cultural no contexto do desenvolvimentismo baiano (1956-1964). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Salvador. Brasil. (1931). Decreto-Lei n. 19.890 de 18 de abril de 1931. Dispõe sobre a organização do ensino secundário. Diário Oficial da União, 1/05/1931). Disponível em: . Brasil. (1942). Decreto-lei n. 4.244 de 9 de abril de 1942. Lei Orgânica do Ensino Secundário. Diário Oficial da União – Seção 1 – 10/4/1942. Disponível em: . Brasil. (2001). Decreto-Lei n. 8.530 de 02 janeiro de 1946. Dispõe sobre a organização do ensino normal. Diário Oficial da União: República Federativa do Brasil: Poder Legislativo, Brasília. Brasil. (2016). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades, 2016. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/b37. Brasil. (2014). Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getulio Vargas. (2009a). Verbete “Juscelino Kubitschek”. Disponível em: . CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getulio Vargas. (2009b). Verbete “Régis Pacheco”. Disponível em: . CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getulio Vargas. (2009c). Verbete “Francisco Campos”. Disponível em: . CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getulio Vargas. (2009d). Verbete “Gustavo Capanema”. Disponível em: . Dick, S. M., & Rocha, L. M. F. (2011). Formação de professores e profissão docente na Bahia (1890-1925). In: Congresso Brasileiro de História da Educação, 6.. Anais...Vitória: Universidade Federal do Espírito Santos. Gvirtz, S., & Larrondo, M. (2008). Os cadernos de classe como fonte primária de pesquisa: alcances e limites teóricos e metodológicos para sua abordagem. In: A. C. V. Mignot. Cadernos à vista: Escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: Editora da UERJ. Julia, D. (2001). A cultura escolar como objeto histórico. Rev. Bras. Hist. Educ., 1, 9-43. Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais. (1969). Contribuição ao estudo do recôncavo: Santo Amaro. Santo Amaro: Imprensa Oficial de Santo Amaro. Leme da Silva, M. C., & Valente, W. R. (2013). Aritmética e geometria nos anos iniciais: o passado sempre presente. Rev. Educ. Questão, 47(33), 178-206. Lemos, G. L. R. (2011). A escola normal na Bahia e a educação feminina. In: Jornada do História, Educação e Sociedade no Brasil, 10., Campinas: HISTEDBR-FE/UNICAMP, 2. Lima, E. B., & Freire, I. A. A. (2016). Saberes matemáticos elementares: a formação do professor das crianças sertanejas e da capital da Bahia (1925-1929). Rev. Matem. Ensino Cultura,1(23), 52-63. Medeiros, R. (2009). O programa de pesquisas sociais Estado da Bahia - Universidade de Colúmbia: o seu contexto. Quaestio, 11(1), 89-110. Pedrão, F. (2002). O recôncavo baiano na origem da indústria de transformação no Brasil. In: T., Szmrecsányi, & J. R., Amaral. História econômica da independência e do império. São Paulo: HCITEC. Pedreira, P. T. (1977). Memória histórico: geográfica de Santo Amaro. Brasília. Rocha, L. M. F. (2008). A Escola Normal na Província da Bahia. In: Congresso Brasileiro de História da Educação, 5. Aracaju. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe. Sampaio, C. N. (1992). Poder e representação. O legislativo da Bahia na Segunda Republica, 1930-1937. Salvador: Assembléia Legislativa da Bahia. Santos, S. M., & Mesquita, J. N. (1961). Caderno de Aritmética. Santo Amaro-BA. Silva, M. J. V. (2016). Entrevista concedida. Conceição do Jacuípe-BA. Soares, F., Dassie, B. A., & Rocha, J. L. (2004). Ensino de Matemática no século XX: da Reforma Francisco Campos à Matemática Moderna. Rev Horizontes, 22(1), 7-15. Tanuri, L. M. (2000). A história da formação de professores. Rev. Bras. Educ., (14), 61-89. Valente, W. R. (2003). Euclides Roxo e a modernização do ensino de Matemática no Brasil. São Paulo: Zapt. Valente, W. R. (2016). Relação entre a formação e a docência em Matemática: perspectivas de análise com o uso de cadernos escolares. Rematec, 11(23), 6-19. Valente, W. R. (2017). Os saberes para ensinar matemática e a profissionalização do educador matemático. Rev Diálogo Educ, 17(51), 207-222. Viñao, A. (2008). Os cadernos escolares como fonte histórica: aspectos metodológicos e historiográficos. In: A. C. V. Mignot. Cadernos à vista: Escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: Editora da UERJ.