De “vilão” a “mocinho”: a resolução de problemas como caminho alternativo para o incremento das crenças de autoeficácia de estudantes do sexto ano do ensino fundamental
Tipo de documento
Lista de autores
Assis, Cristian Quintão, Torisu, Edmilson Minoru y da-Conceição, Marger
Resumen
O envolvimento, a dedicação e a persistência de uma pessoa após assumir uma tarefa e ao longo dela dependem de vários fatores. Dentre eles estão as crenças de autoeficácia, julgamentos que temos em relação às nossas capacidades para realizar algo. Quanto mais robustas as crenças de autoeficácia, maiores as chances de dedicação e persistência no enfrentamento de obstáculos. Na sala de aula de Matemática, a resolução de problemas pode servir como estratégia para incrementar as crenças de autoeficácia matemática de estudantes. Neste artigo, apresentamos resultados de uma pesquisa de mestrado, cujo principal objetivo foi desvelar contribuições que a resolução de problemas pode trazer para incrementar as crenças de autoeficácia matemática de estudantes do sexto ano do Ensino Fundamental, ao participarem de um projeto. Os instrumentos de coleta de dados foram entrevistas, questionários e registros de atividades dos estudantes. Os resultados mostraram que o projeto com resolução de problemas contribuiu para a melhoria das crenças de autoeficácia dos estudantes por meio da autorregulação da aprendizagem, além de ter criado um ambiente propício para que os estudantes pudessem se expressar com liberdade e adquirir, com isso, maior confiança em suas capacidades para resolver problemas.
Fecha
2020
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
11
Número
3
Rango páginas (artículo)
1-23
ISSN
21779309
Referencias
ABRANTES, P. Um (bom) problema (não) é (só). Educação e Matemática. Faculdade de Ciências de Lisboa, v. 8, p. 7-10, 1989. ÁVILA, M. G. de. História Da Matemática e Resolução De Problemas: uma Aliança Possível. 2004. 185f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática), Universidade Luterana do Brasil, 2004. AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. O papel da autoeficácia e autorregulação no processo motivacional. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 126 – 144. BANDURA, A. Social foundations of thought and action:a social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prenice-Hall, 1986. BANDURA, A. Self-Efficacy in Changing Societies. Cambridge: Cambridge UniversityPress, 1997. BANDURA, A. A teoria social cognitiva na perspectiva da agência. In: BANDURA, A; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos, Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 69 – 96. BERGIN, D. A. Influences on classroom interest. Educacional Psychologist, London, v. 34, p. 87-98, 1999. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC/SEF, 2017. BRITO, M. R. F.; SOUZA, L. F. N. I. Autoeficácia na Solução de Problemas Matemáticos e Variáveis Relacionada. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 23, n. 1, p. 29-47, 2017. BZUNECK, J. A. As Crenças de Auto-Eficácia e o seu Papel na Motivação do Aluno. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. A Motivação do Aluno: contribuições da Psicologia Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001, p. 116 – 133. BZUNECK, J. A. Como motivar os alunos: sugestões práticas. In: BORUCHOVITCH, E; BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 13 – 42. COSTA, E. R.; BORUCHOVITCH, E. A auto-eficácia e a motivação para aprender – Considerações para o desempenho escolar dos alunos. In: AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. (orgs.). Auto-Eficácia em Diferentes Contextos. São Paulo: Alínea, 2006, p. 87 – 109. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. São Paulo: Ática, 2002. DELAZERI, G. R.; SILVA, L. M. da. Vivenciando a Resolução de Problemas em Sala de Aula, VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática, Anais, 2013. Disponível em: Acesso em: 28 maio 2017. DOBARRO, V. R.; BRITO, M. R. F. de. Atitude e Crença de autoeficácia: Relações com o Desempenho em Matemática. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 12, n. 2, 2010. KRULIK, R.; REYS (orgs.). A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. MACHADO, M. C. Gênero e desempenho em itens da prova de matemática do exame nacional do ensino médio (ENEM): relações com atitudes e crenças de autoeficácia matemática. 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Unicamp, Campinas, 2014. NEVES, L. F.2002. Um estudo sobre as relações entre a percepção e as expectativas dos professores e dos alunos e o desempenho na matemática. Dissertação de mestrado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. ONUCHIC, L. de L. R. Ensino Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas. In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em Educação Matemática. Concepções e Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. ONUCHIC, L. de L. R.; ALLEVATO, N. S. G. Pesquisa em Resolução de Problemas: caminhos, avanços e novas perspectivas. Bolema - Mathematics Education Bulletin, v. 25, n. 41, p. 73-98, 2011. Disponível em: PAJARES, F.; KRANZLER, JOHN. Role of Self-efficacy and General Mental Ability In Mathematical Problem-solving: A Path Analysis. University of Florida. Paper presented at the meeting of the American Educational Research Association, San Francisco, 1995. PAJARES, F.; OLAZ, F. Teoria Social Cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos, Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 97 – 114. PAJARES, F.; VALIANTE, G. Self-efficacy beliefs and motivation in writing development. In: MACARTHUR, C. A; GRAHAM, S.; FITZGERALD, J. Handbook of writing research, New York/London: Guilford Press, 2006, p. 158-170. PÓLYA, G. A arte de resolver problemas. Trad. Heitor L. de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1978. POLYDORO, S. A. J.; AZZI, R. G. Autorregulação: aspectos introdutórios. In: BANDURA, A; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 149 – 164. SOUZA, L. N. I. Crenças de autoeficácia matemática. In: AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. (orgs). Autoeficácia em diferentes contextos. São Paulo: Alínea, 2006, p. 111 – 126. STIPEK, D. J. Motivation to learn: from theory to practice. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1998. TORISU, E. M. Crenças de autoeficácia e Motivação para Matemática: um estudo com alunos do Ensino Fundamental de uma escola pública de Ouro Branco (MG). 2010. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática). Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), 2010. TORISU, E. M.; FERREIRA, A. C. A teoria social cognitiva e o ensino-aprendizagem da matemática: considerações sobre as crenças de autoeficácia. Ciências & Cognição (UFRJ), v. v. 14, n. 03, p. 168-177, 2009. ZUFFI, E. M.; ONUCHIC, L. R. O Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de problemas e os Processos Cognitivos Superiores. Revista Iberoamericana de Educación Matemática, n. 11, p. 79-97, 2007.