Caixas-pretas como objetos de atividades de modelagem matemática em cursos de engenharia
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Caldeira, Rutyele Ribeiro
Resumen
Neste artigo busco apresentar uma abordagem teórico-reflexiva adotada em uma pesquisa de doutorado desenvolvida na Faculdade de Educação da UFMG, concluída em 2014, cuja tese foi intitulada “Cálculo em ação, modelagem e parcerias: possibilidades para aprendizagens expansivas em um contexto de formação em Engenharias”. Considerando que transformações qualitativas do objeto de uma atividade configuram aprendizagens expansivas (ENGESTRÖM; SANNINO, 2010), sob o objetivo de transformar qualitativamente o objeto de uma atividade de Modelagem, uma possível estratégia consiste na abertura de caixas-pretas. Tal terminologia foi trazida da “sociologia da ciência” por Bruno Latour (2000), devido ao entendimento de que vários conteúdos que permeiam o processo de escolarização partem de resultados científicos considerados como inquestionáveis ou verdades absolutas. O trabalho científico está condicionado à manipulação de caixas-pretas. Delimito reflexivamente, que ações orientadas pela abertura das caixas-pretas podem ser úteis para possibilitar aprendizagens expansivas em se tratando de atividades de modelagem matemática em cursos de Engenharia, ao enquadrar as próprias caixas-pretas como objetos das referidas atividades.
Fecha
2017
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comprensión | Desde disciplinas académicas | Modelización | Reflexión sobre la enseñanza | Sociología
Enfoque
Nivel educativo
Educación superior, formación de pregrado, formación de grado | Formación en posgrado
Idioma
Revisado por pares
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Título libro actas
Lista de editores (actas)
FESPM, Federación Española de Sociedades de Profesores de Matemáticas
Editorial (actas)
Lugar (actas)
Rango páginas (actas)
164-172
ISBN (actas)
Referencias
Bassanezi, R. C. (2006). Ensino-Aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. 3. ed. São Paulo: Contexto. Caldeira, R. R. (2014). Cálculo em Ação, Modelagem e Parcerias: possibilidades para aprendizagens expansivas em um contexto de formação em Engenharias. 229 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Engeström, Y. (1987). Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit. Engeström, Y. (2001). Expansive learning at work: toward an activity theorical reconceptualization. Journal of Education and Work, London, v. 14, n. 1, p. 133-156. Engeström, Y. (2002). Non scolae sed vitae discimus: Como superar a encapsulação da aprendizagem escolar. In: DANIELS, H. (Org.). Uma introdução à Vygotsky. São Paulo: Edições Loyola, p. 175-198. Engeström, Y. (2008). From teams to knots: activity-theoretical studies of collaboration and learning at work. New York: Cambridge University Press. Engeström, Y.; Sannino, A. (2010). Studies of expansive learning: foundations, findings and future challenges. Educational Research Review, 5, 1-24. Kozulin, A. (2002). O conceito de atividade na psicologia soviética: Vygotsky, seus discípulos, seus críticos. In: DANIELS, H. (Org.). Uma introdução à Vygotsky. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Edições Loyola, p. 111-138. Latour, B. (2000). Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP. Leontiev, A. (1978). Activity, consciousness, and personality. New Jersey: Prentice-Hall. Disponível em: http://lchc.ucsd.edu/mca/Paper/leontev/index.html Consultado 26/04/2013. Leontiev, A. (2004). O desenvolvimento do psiquismo. Tradução de Rubens Eduardo Frias. 2. ed. São Paulo: Centauro.
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9