A incorporação das TDIC em cursos de formação inicial de professores: a experiência de um curso de Licenciatura em Matemática
Tipo de documento
Lista de autores
Fürkotter, Monica, Miotto, Maria Raquel y Constantino, Eliel
Resumen
Visando promover a formação de professores de Matemática para o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) foram realizadas alterações curriculares no curso de Licenciatura em Matemática da Unesp/Câmpus de Presidente Prudente, Brasil, de modo a incorporar as TDIC no curso, para que o licenciando pudesse conhecer e se apropriar desses recursos. Tais modificações tiveram início antes mesmo que a legislação sobre formação de professores no contexto brasileiro mencionasse a tecnologia. Apoiados nas legislações sobre formação inicial de professores da Educação Básica, no Conhecimento Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo (TPACK), que identifica conhecimentos essenciais para a prática docente com tecnologia e na visão de egressos sobre a formação vivenciada, apresentamos neste artigo resultados de uma pesquisa que teve por objetivo analisar como esses conhecimentos são construídos na formação propiciada pelo curso. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de delineamento descritivo explicativo, que utilizou análise documental da legislação sobre formação de professores e do projeto pedagógico do curso, bem como questionário aplicado à egressos do período 2006-2017. Os relatos dos respondentes revelam contribuições das vivências ao longo da formação inicial para a sua atuação profissional docente, que demonstram apropriação crítica das TDIC no processo de ensinar e aprender Matemática.
Fecha
2020
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Conocimiento | Informáticos (recursos centro) | Inicial | Otro (tipos estudio)
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
Almeida, H. R. F. L. (2015). Das tecnologias às tecnologias digitais e seu uso na Educação Matemática. Nuances: estudos sobre Educação, 26(2), 222-239. https://doi.org/10.14572/nuances.v26i2.2831. Ball, D. (1988). Knowledge and reasoning in mathematical pedagogy: Examining what prospective teachers bring to teacher education [doctoral thesis, Michigan State University]. Repositório: http://citeseerx.ist.psu.edu/. http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.739.3592&rep=rep1&type=pdf. Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70. Barth, B. (1993). O saber em construção: Para uma pedagogia da compreensão. Instituto Piaget. Brackmann, C. P. (2017). Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na Educação Básica [tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositório: https://lume.ufrgs.br/. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172208/001054290.pdf?sequence=1&isA llowed=y. Brasil. (1996, 20 de dezembro). Lei no. 9.394 de 20. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Brasil. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática /Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Fundamental. MEC/SEF. Brasil. (1998). Resolução CEB no. 3/1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_98.pdf. Brasil. (2001a, 9 de janeiro). Lei n° 010172. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - 10/1/2001, Página 1 (Publicação Original). http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/L10172.pdf. Brasil. (2001b, 5 de março). Parecer CNE/CES 1302/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Despacho do Ministro em 4/3/2002, publicado no Diário Oficial da União de 5/3/2002, Seção 1, p. 15. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Brasil. (2002a, 18 de fevereiro). Resolução CNE/CP 1. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Brasil. (2002b, 18 de fevereiro). Resolução CNE/CP 2. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Brasil. (2007, 5 de dezembro). Parecer CNE/CP 9. Reorganização da carga horária mínima dos cursos de Formação de Professores, em nível superior, para a Educação Básica e Educação Profissional no nível da Educação Básica. Aprovado em 5 de dezembro de 2007. Aguardando homologação. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pcp009_07.pdf. Brasil. (2015, 1 de julho). Resolução CNE/CP no. 2. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da União, Brasília, 2 de julho de 2015. Seção 1, pp. 8-12. http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015- pdf/file. Brasil. (2018). Base Nacional Curricular Comum – BNCC. Ministério da Educação http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_s ite.pdf. Brasil. (2019, 20 de dezembro). Resolução CNE/CP nº 2. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União, Brasília, de 20 de dezembro de 2019, Seção 1, pág. 142. http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file. Cibotto, R. A. H. & Oliveira, R. M. A. (2017). TPACK – Conhecimento tecnológico e pedagógico do conteúdo: Uma revisão teórica. Imagens da Educação, 7(2), 11-23. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v7i2.34615. Cochran-Smith, M. & Lytle, S. L. (1999). Relationships of knowledge and practice: Teacher learning in communities. Review of Research in Education, 24(8), 249-305. https://doi.org/10.3102/0091732X024001249. Coll, C., Mauri, T. & Onrubia, J. (2010). A incorporação das tecnologias da informação e da comunicação na educação. Em C. Coll e C. Monereo (Eds.), Psicologia da Educação Virtual: Aprender a ensinar com as Tecnologias da Informação e da Comunicação (pp. 66-93). Artmed. Furber, S. (2012). Shut down or restart? - The way forward for computing in UK schools. The Royal Society. Fürkotter, M. & Morelatti, M. R. M. (2007). A articulação entre teoria e prática na formação inicial de professores de matemática. Educação Matemática Pesquisa, 9(2), 319-334. https://revistas.pucsp.br/emp/article/view/906. Javaroni, S. L. & Silva, E. C. (2019). Pensamento computacional nos anos finais do ensino fundamental. In M. A. Rossi e E. P. G. Serrano (Eds.), Educação e Sociedade (pp. 147- 167). Canal 6 Editora. Javaroni, S. L. & Zampieri, M. T. (2018). Tecnologias digitais nas aulas de Matemática: Um panorama acerca das escolas públicas do Estado de São Paulo. Livraria da Física. Kenski, V. M. (2013). Tempo Docente. Papirus. Koehler, M. J., Mishra, P., Akcaoglu, M. & Rosenberg, J. M. (2014). The technological pedagogical content knowledge framework for teachers and teacher educators. In J. M. Spector., M. D. Merrill., J. V. Merriënboer & M. P. Driscoll (Eds.), Handbook of Research on Educational Communications and Technology (pp. 101-111). Springer. Lopes, R. P. (2010). Formação para uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação nas licenciaturas das universidades estaduais paulistas [dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório: https://repositorio.unesp.br/. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/92296. Lopes, R. P. (2014). Concepções e práticas declaradas de ensino e aprendizagem com TDIC em curso de Licenciatura em Matemática [tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório: https://repositorio.unesp.br/. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/122253. Lopes, R. P. & Fürkotter, M. (2016). Formação inicial de professores em tempos de TDIC: Uma questão em aberto. Educação em Revista, 32(4), 269-296. https://doi.org/10.1590/0102-4698150675. Marcelo Garcia, C. (1999). Formação de professores – Para uma mudança educativa. Porto Editora. Mishra, P. & Koehler, M. J. (2006). Technological pedagogical content knowledge: A framework for teacher knowledge. Teachers College Record, 108(6), 1017-1054. http://one2oneheights.pbworks.com/f/MISHRA_PUNYA.pdf. Paiva, R., Toriani, S. & Lucio, V. R. (2012). Formação docente para o uso das tecnologias digitais. Em E. L. D. Silva (Ed.), Mídia-Educação: Tecnologias digitais na prática do professor (pp. 105-116). CRV. Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar. Artmed Editora. Pires, C. M. C. (2002). Reflexões sobre os cursos de Licenciatura em Matemática, tomando como referência as orientações propostas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica. Educação Matemática em Revista, 9(11), 44-56. Santos, L. C., Costa, D. E. & Gonçalves, T. O. (2017). Uma reflexão acerca dos conhecimentos e saberes necessários para a formação inicial do professor de Matemática. Educação Matemática Pesquisa, 19(2), 265-290. https://doi.org/10.23925/1983- 3156.2017v19i2p265-290. São Paulo (Estado). (2012, 3 de fevereiro). Deliberação 111/2012. Conselho Estadual de Educação. Diário Oficial do Estado em 03/02/2012 - Seção I - Página 46. http://www.ceesp.sp.gov.br/ceesp/textos/2012/Del%20CEE%20111-12%20-%20NR%20da%20154.pdf. São Paulo (Estado). (2014, 13 de junho). Deliberação 126. Conselho Estadual de Educação. Altera dispositivos da Deliberação 111/2012. Diário Oficial do Estado em 05/6/2014 - Seção I – p. 28. http://www.ceesp.sp.gov.br/ceesp/cons_simples_listar.php?id_atos=72780&acao=entrar. São Paulo (Estado). (2017, 31 de maio). Deliberação 154. Conselho Estadual de Educação. Dispõe sobre alteração da Deliberação CEE nº 111/2012. Diário Oficial da União Seção I de 07 de junho de 2017. http://www.anped.org.br/sites/default/files/images/651- 06_delib-154-17-indic-160-17-.pdf. Shulman, L. S. (1986). Those who Understand: Knowledge growth in teaching. Educational Research, 15(2), 4-14. https://doi.org/10.3102/0013189X015002004. Silva, E. C. (2018). Pensamento computacional e a formação de conceitos matemáticos nos anos finais do Ensino Fundamental: Uma possibilidade com kits de robótica [dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório: https://repositorio.unesp.br/. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/180525/silva_ec_me_rcla.pdf?sequ ence=3&isAllowed=y. Tardif, M. (2000). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, (13), 5-24. http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE13/RBDE13_05_MAURICE_TARDIF.pdf. Valente, J. A. (1999). Informática na educação no Brasil. Em J. A. Valente (Ed.), O computador na sociedade do conhecimento (pp. 1-27). Unicamp/NIED. Valente, J. A. (2016). Integração do pensamento computacional no currículo da educação básica: Diferentes estratégias usadas e questões de formação de professores e avaliação do aluno. Revista e-Curriculum, 14(03), 864 https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/29051. Valente, J. A. (2018). Inovação nos processos de ensino e de aprendizagem: O papel das tecnologias digitais. Em J. A. Valente, F. M. P. Freire e F. L. Arantes (Eds.), Tecnologia e Educação: Passado presente e o que está por vir (pp. 17-41). Unicamp/NIED. https://odisseu.nied.unicamp.br/wp-content/uploads/2018/11/Livro-NIED-2018- final.pdf.