O dinamismo de uma prova escrita em fases: um estudo com alunos de Cálculo Diferencial e Integral
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Tavares, Marcele y Corio, Regina
Resumen
Neste artigo, ancorados em uma avaliação da aprendizagem como prática de investigação e oportunidade de aprendizagem, apresentamos uma discussão a respeito do comportamento do instrumento de avaliação prova escrita em fases (prova em fases) evidenciado em uma pesquisa. A pesquisa, de natureza qualitativa de cunho interpretativo, teve como sujeitos a professora e 48 alunos matriculados na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral - CDI de uma universidade federal do Paraná, os quais realizaram uma prova escrita em 10 fases. Na discussão, buscar-se-á evidenciar a prova escrita em fases como um recurso de ensino, de aprendizagem e de avaliação; reconhecer seu aspecto dinâmico na medida em que se apresenta em uma nova forma a cada fase realizada; como um meio que favorece que professor e aluno se comuniquem de forma individualizada, mesmo que os argumentos sejam construídos no coletivo (discussões em sala, discussão entre os alunos).
Fecha
2018
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
32
Número
61
Rango páginas (artículo)
653-672
ISSN
19804415
Referencias
BARLOW, M. Avaliação escolar: mitos e realidades. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BURIASCO, R. L. C. de. Avaliação em Matemática: um estudo das respostas de alunos eprofessores. 1999. 238f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista, Marília, 1999. BURIASCO, R. L. C. de. Algumas considerações sobre avaliação educacional. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 22, p.155-177, jul./dez. 2000. 11 A arte de elaborar intervenções é uma tarefa que exige muita reflexão e estudo, e como foi visto nesta pesquisa, mesmo assim, com chances de ser uma intervenção precipitada ou inadequada ao que se deseja. BURIASCO, R. L. C. de. Sobre Avaliação em Matemática: uma reflexão. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 36, p. 255-263, dez. 2002. BURIASCO, R. L. C.; SOARES, M. T. C. Avaliação de sistemas escolares: da classificação dos alunos à perspectivas de análise de sua produção matemática. In: VALENTE, W. R. (Org.). Avaliação emMatemática: história e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. p. 101-142. BURIASCO, R. L. C.; FERREIRA, P. E. A.; CIANI, A. B. Avaliação como prática de investigação (alguns apontamentos). BOLEMA, Rio Claro, v. 22, n. 33, p. 69-96, 2009. BURIASCO, R. L. C; MENDES, M. T. Uma Pesquisa Qualitativa: regulação da aprendizagem umcontexto de aulas de Cálculo. Perspectivas da Educação Matemática, Campo Grande, v. 18, p. 468- 484, 2015. CIANI, A. B. O realístico em questões não-rotineiras de Matemática. 2012. 157f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012. CURY, H. N. Concepções sobre matemática e práticas avaliativas: as possíveis relações. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 14, n. 14, p. 65-82, jul./dez. 1996. CURY, H. N. A análise de erros na construção do saber matemático. In: JORNADA REGIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 14., 2006, Passo Fundo. Anais... Passo Fundo: UPF, 2006. CD-ROM. DE LANGE, J. Mathematics, Insight and Meaning. 1. ed. Utrecht: OW & OC, 1987. DE LANGE, J. Framework for classroom assessment in mathematics. 1ª ed. Utrecht: Freudenthal Institute and National Center for Improving Student Learning and Achievement in Mathematics and Science, 1999. ESTEBAN, M. T. Avaliar: ato tecido pelas imprecisões do cotidiano. In: GARCIA, R.L. (Org.). Novos olhares sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000. p. 175-192. ESTEBAN, M. T. A avaliação no ctidiano escolar. In: ESTEBAN, M. T. et al. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP & A, 2003. p. 7-28. FERRAZ, M. J. et al. A Avaliação Formativa: algumas notas. In: I. I. E. (Ed.). Pensar Avaliação, Melhorar a Aprendizagem. Lisboa: I.I.E., 1994. p. 1-17. FERREIRA, P. E. A. Enunciados de Tarefas de Matemática: um estudo sob a perspectiva daEducação Matemática Realística. 2013. 121f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013. HADJI, C. A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Tradução Júlia Lopes Ferreira e José Manuel Cláudio. 4. ed. Portugal: Porto, 1994. LUCKESI, C. C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola. Série Idéias, São Paulo, n. 8, p. 71- 80, 1998. LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio, Rio Grande do Sul, n.12, p. 6-11, 2000. MENDES, M. T. Utilização da Prova em fases como recurso para aprendizagem em aulas de Cálculo. 2014. 277f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) - UniversidadeEstadual de Londrina, Londri, 2014. MENDES, M. T; TREVISAN, A. L; PEREIRA JUNIOR, A. A prova escrita em aulas de matemática: uma proposta para sua ressignificação. In: Regina Luzia Corio de Buriasco. (Org.). GEPEMA: espaço e contexto de aprendizagem. Curitiba: CRV, v. 1, 2014. p. 97-112. PASSOS, A. Q. A prova em duas fases: uma experiência na 1ª série do Ensino Médio. Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná, 2009. Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2016. PASSOS, A. Q. Van Hiele, Educação Matemática Realística e GEPEMA: algumas aproximações. 2015. 147f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015. PEDROCHI JUNIOR, O. Avaliação como oportunidade de aprendizagem em Matemática. 2012. 56f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012. PIRES, M. N. M. Oportunidade para aprender: uma Prática da Reinvenção Guiada na Prova em Fases. 2013. 122f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013. PIRES, M. N. M.; BURIASCO, R. L. C. de. Prova em fases: uma oportunidade para aprender. In: I SIPERE, 1., 2011, Curitiba. Anais eletrônico do 1º SIPERE. Curitiba: UFPR, 2011. p. 146-155. SANTOS, E. R. dos. Análise da produção escrita em matemática: de estratégia de avaliação aestratégia de ensino. 2014.156f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2014. TREVISAN, A. L. Prova em fases e um repensar da prática avaliativa em Matemática. 2013. 168f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013. TREVISAN, A. L; BURIASCO, R. L. C. de. Algumas reflexões sobre a utilização de um instrumento de avaliação. In: SEMINÁRIO SOBRE OS IMPACTOS DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NAS REDES ESCOLARES, 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2011. p. 125-131. VAN DEN HEUVEL-PANHUIZEN, M. V. D. Assessment and Realistic Mathematics Education. Utrecht: CD-ß Press/Freudenthal Institute, Utrecht University, 1996.