A dimensão sociopolítica da matemática: em foco os processos formativos do professor indígena
Tipo de documento
Lista de autores
Bernardi, Lucí T. M. dos Santos y Cecco, Bruna Larissa
Resumen
O presente trabalho, de cunho teórico, objetiva discutir o processo de formação inicial de professores Kaingang no curso de licenciatura intercultural indígena em matemática e ciências da natureza. O estudo tem aporte teórico na educação matemática crítica. Propomos pensar a formação de modo a potencializar o acadêmico indígena à luz do cenário de sua cultura, com uma educação matemática para o empowerment. Para ressaltar esse potencial, tratamos da matemacia. Destacamos a necessidade de pensar os critérios utilizados na construção dos conceitos matemáticos e superar a ideologia da certeza, dada em função do pensamento hegemônico acerca da universalidade da matemática.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
BERNARDI, L. S.; CALDEIRA, A. D.; DUARTE, C. G. Posição de fronteira e produção de significados na educação matemática indígena. Reflexão e Ação. V.21, Especial, 2013. BIOTTO FILHO, D. O desenvolvimento da matemacia no trabalho com projetos. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Campus Rio Claro. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro: 2008. BORBA, M.; SKOVSMOSE, O. A ideologia da certeza em matemática. In: SKOVSMOSE, O. A educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas, SP: Papirus, 2001. (Coleção Perspectivas em Educação Matemática). BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parecer N.14/99, do Conselho Nacional de Educação. Brasília: MEC/SEF, 1999. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2018. D’AMBROSIO, B. S. Formação deProfessores de Matemática para o Século XXI: o Grande Desafio. Pró-posições,v. 4, nº 1, Março de 1993. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática:elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido.41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. MOREIRA, P. C.; DAVID, M. M. M. S. A formação matemática do professor:licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. (Coleção Tendências em Educação Matemática). NÖTZOLD, A. L. V. O ciclo de vida kaingáng.Florianópolis: Imprensa Universitária da UFSC, 2004. SKOVSMOSE, O.Educação matemática crítica:a questão da democracia.Campinas, SP: Papirus, 2001. (Coleção Perspectivas em Educação Matemática). SKOVSMOSE. Desafios da reflexão em educação matemática crítica. Campinas, SP: Papirus, 2008. (Coleção Perspectivas em Educação Matemática). SKOVSMOSE. Convite para educação matemática crítica:educação matemática, cultura e diversidade. Palestra. X Encontro Nacional de Educação matemática (ENEM). Salvador, 7-10 Julho, 2010. UNOCHAPECÓ.Projeto Político Pedagógico de Licenciatura Específica para a Formação de Professores Indígenas Kaingang. Chapecó,SC:2009.