Ações discentes pós-prova de matemática de estudantes moçambicanos de um curso de licenciatura em ensino de matemática
Tipo de documento
Autores
Arruda, Sergio | Chicote, Rosalino | Maulana, Gabriel | Passos, Marinez
Lista de autores
Maulana, Gabriel, Chicote, Rosalino, Arruda, Sergio y Passos, Marinez
Resumen
Neste artigo apresentamos resultados de uma investigação que buscou evidenciar as ações discentes pós-prova de matemática de estudantes do 1º Ano do curso de Licenciatura em Ensino de Matemática na Universidade Rovuma – Moçambique. Os dados foram coletados por meio de entrevista reflexiva realizada depois de uma prova de Geometria Euclidiana dada em duas fases (sem intervenção). Com base na participação nas duas fases da prova, entrevistamos 20 estudantes buscando explicações para as mudanças operadas da 1ª à 2ª fase da prova. Assumindo os procedimentos da Análise de Conteúdo para a organização e a interpretação das informações, aferimos que essas mudanças (indícios de aprendizagem) decorreram de ações discentes pós-prova: refletir sobre a prova, voltar a resolver as questões da prova, explorar recursos didáticos e/ou obter explicação de colegas ou docente. Essas ações, que se sucederam em contextos informais, sugerem que a prova oportunizou a metacognição e aprendizagens realizadas individualmente e/ou por meio de interações com outros.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Entrevistas | Geometría | Inicial | Instrumentos | Pruebas
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
16
Rango páginas (artículo)
1-22
ISSN
19811322
Referencias
Andersson, C. & Palm, T. (2017). Characteristics of improved formative assessment practice. Education Inquiry, 8 (2), 104-122. Arruda, S. M. & Passos, M. M. (2017). Instrumentos para a análise da relação com o saber em sala de aula. REPPE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Cornélio Procópio, 1(2), 95-115. Ballestero, H. C. E.; Arruda, S. M. (2010). Avaliação formativa em um curso introdutório de Mecânica clássica: um estudo de caso. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências, [s. l.], 9(1), 168-185. Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. Barlow, M. (2006). Avaliação escolar: mitos e realidades. Porto Alegre: Artmed. Black, P. (2015). Formative assessment: an optimistic but incomplete vision. Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, [s. l.], 22 (1), 161-177. Boas, D. Moreira, D. (2013). A utilização dos materiais didáticos nas aulas de Matemática. Revista Portuguesa de Educação, 26(1), 253 – 286. Boud, D., Keogh, R. & Walker, D. (2005). Reflection: turning experience into learning. New York: Routledge Falmer. Bransford, J. D.; Brown, A. L. & Cocking, R. R. (eds.). (2000). How People Learn: Brain, Mind, Experience, and School. Washington: National Academy Press. Chang, B. (2019). Reflection in learning. Online Learning, 23 (1), 95-110. Corrêa, N. N. G.; Passos, M. M.; Arruda, S. M. (2018). Metacognição e as relações com o saber. Ciência & Educação, Bauru, 24(2), 517-534. Costa, D. S. (2012). A autoavaliação e autocorreção na prática avaliativa em matemática. Trilhas Pedagógicas, Pirassununga, 2 (2), 105-119. Dann, R. (2014). Assessment as learning: blurring the boundaries of assessment and learning for theory, policy and practice. Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, 21 (2), 149-166. Denton, D. (2009). Reflection and learning: characteristics, obstacles, and implications. Oxford: Blackwell Publishing. Earl, L. M. (2013). Assessment as learning: using classroom assessment to maximaze student learning. 2. ed. Thousand Oaks: Corwin. Fiorentini, D. & Lorenzato, S. (2006). Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Editores Associados. Gaji, M. (2009). Teacher-correction, Peer-correction and Selfcorrection: their impacts on iranian students’ IELTS essay writing performance. The Journal of Asia Tefl, [s. l.], 6 (1), 117-139. Hadji, C. (2001). Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed. Haydt, R. C. C. (1997). Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática. Herholdt, R. & Sapire, I. (2014). An error analysis in the early grades mathematics – A learning opportunity? South African Journal of Childhood Education, Johannesburg, 4 (1), 42-60. Illeris, K. (2009). A comprehensive understanding of human learning. In: Illeris, K. Contemporary theories of learning. New York: Routlege. 07-20. Locatelli, S. W. (2014). Tópicos de metacognição: para aprender e ensinar melhor. Curitiba: Appris. Mendes, M. T. & Buriasco, R. L. C. (2018). O dinamismo de uma prova escrita em fases: um estudo com alunos de Cálculo Diferencial e Integral. Bolema, Rio Claro, 32 (61), 653-672. Moraes, D. A. F. (2011). Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, 22 (49), 233-258. Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, Bauru, 9 (2), 191-211. Murillo, G. V. (2017). Recursos educativos didácticos en el proceso enseñanza aprendizaje. Revista “Cuadernos”, 58(1), 68 – 74. Neidorf, T., Arora, A., Erberber, E., Tsokodayi, Y & Mai, T. (2020). Student misconceptions and errors in Physics and Mathematics: exploring Data from TIMSS and TIMSS Advanced. Cham: IEA and Springer Open. Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed Editora. Portilho, E. (2011). Como se aprende? Estratégias, estilos e metacognição. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak. Rana, A. M. K. & Perveen, U. (2013). Motivating students through self correction. Educational Research International, [s. l.], 2 (2), 192-196. Régnier J-C. (2002). A autoavaliação na prática pedagógica. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, 3 (6), 53-68. Ribeiro, C. (2003). Metacognição: um apoio ao processo de aprendizagem. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, 16 (1), 109-116. Rosso, A. J. & Berti, N. M. (2010). O erro e o ensino-aprendizagem de Matemática na perspectiva do desenvolvimento da autonomia do aluno. Bolema, Rio Claro, 23 (37), 1005-1035. Ruiz-Primo, M. A. (2011). Informal formative assessment: the role of instructional dialogues in assessing students’ learning. Studies in Educational Evaluation, [s. l.], 37, 15-24. Santos, L. (2016). A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: uma impossibilidade ou um desafio? Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, 24 (92), 637-669. Santos, L. (2019). A avaliação pedagógica ao serviço da aprendizagem: um mito ou uma realidade. UFABC campus de Santo André – Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ESs-e76e6Bo. Acesso em: 15 jun. 2020. Schunk, D. H. (2012). Learning Theories: an educational perspective. 6th ed. Boston: Person. Siarova,H., Sternadel, D. & Mašidlauskaitė, R. (2017). Assessment practices for 21st century learning: review of evidence, NESET II report. Luxembourg: Publications Office of the European Union. Szymanski, H. (2018). Entrevista reflexiva: um olhar psicologico sobre a entrevista em pesquisa. In: Szymanski, H., Almeida, L. R. & Prandini, R. C. A. R. P. (org.) (2018). A Entrevista na Pesquisa em Educação: a prática reflexiva. 5. ed. Campinas: Autores Associados. Trevisan, A. L. & Buriasco R. L. C. (2016). Percepções de Estudantes acerca de um instrumento diferenciado de avaliação em aulas de Matemática. Bolema, Rio Claro, 30 (56), 1207-1222. Utaminingtyas, K. T., Herdianti, R. E., Fitria, I. H. & Prayitno, A. (2017). Small groups: student productive interactions in learning cooperative (Case Study of Mathematics Learning at Junior High School in Pakis, Malang). Educational Process: International Journal, [s. l.], 6 (2), 37-42. Veine, S., Anderson, M. K., Andersen, N. H., Espenes, T. C., Søyland, T. B., Wallin, P. & Reams, J. (2019). Reflection as a core student learning activity in higher education – Insights from nearly two decades of academic development. International Journal for Academic Development, [s. l.], 25 (2), 147-161. Wenger, E. (2009). A social theory of learning. In: ILLERIS, K. Contemporary Theories of Learning. New York: Routledge. 209-218.