“A matemática, ela assusta um pouco”: crença de autoeficácia e mudança de atitudes de estudantes de pedagogia a partir da pesquisa na formação inicial
Tipo de documento
Lista de autores
Ciríaco, Kingler Teodoro y Pirola, Nelson Antonio
Resumen
Este artigo refere-se a uma investigação, em nível de pós-doutorado, na área da Psicologia da Educação Matemática, desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência da Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP/Bauru – que teve como objetivo compreender a mudança de atitude em relação à Matemática durante o processo de formação inicial de estudantes da licenciatura em Pedagogia a partir do contato com a pesquisa em Educação Matemática, em seus trabalhos de conclusão de curso (TCC´s). O enquadramento teórico adotado aborda questões ligadas ao papel da pesquisa na formação do professor, crenças e atitudes, como também a aprendizagem da Matemática. A metodologia da pesquisa se inscreve no campo qualitativo em adotou-se a observação participante durante as orientações com as alunas da licenciatura e a narrativa como elemento estruturante da coleta e análise de dados com base em roteiros de entrevistas semiestruturados. Com a conclusão do estudo, foi possível perceber que a aproximação com as recomendações da literatura especializada da área, contribui para o desenvolvimento da autoeficácia, de atitudes positivas e da confiança em relação à Matemática, visando à construção da futura prática pedagógica.
Fecha
2018
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Actitud | Creencia | Entrevistas | Inicial | Psicología
Enfoque
Nivel educativo
Educación superior, formación de pregrado, formación de grado | Formación en posgrado
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
13
Número
1
Rango páginas (artículo)
147-162
ISSN
19811322
Referencias
AIKEN, L. R. Attitudes toward Mathematics. Review of Educacional Research, vol. 40, n.4, p. 551- 596, 1970. ARDILES, R. N. de. Um estudo sobre concepções, crenças e atitudes dos professores em relação à Matemática. 2007. 268 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Campinas: SP. BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, N. J.: Prentice-Hall. 1996. BRITO, M. R. F. de. Um estudo sobre as atitudes em relação à Matemática em estudantes de 1º e 2º graus. 1996. 383 f. Tese (Livre Docência). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Campinas: SP, 1996. CURI, E. Formação de professores polivalentes: uma análise de conhecimentos para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. 2004. 278 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP. São Paulo: SP. DOBARRO, V. R. Solução de problemas e tipos de mente matemática: relações com as atitudes e crenças de autoeficácia. 2007. 229 f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Campinas: SP. 2007. DOBARRO, V. R.; BRITO, M. R. F. Atitude e crença de autoeficácia: relações com o desempenho em Matemática. Educação Matemática Pesquisa, v.12, n. 2, p. 199-220, 2010. Disponível em: , Acesso em: 04, jun. 2016. GONÇALEZ, M. H. C. de C. Atitudes (des)favoráveis com relação à Matemática. 1995. 147 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Campinas: SP. LONGO, C. A. C.; HANITA, M. Y.: QUEIROZ, P. H. A pesquisa na graduação. In: LONGO, C. A. C.; HANITA, M. Y.: QUEIROZ, P. H. (Orgs.). A pesquisa na formação inicial de professores. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017. p. 09-18. LORENZATO, S. Educação Infantil e percepção matemática. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. MARQUESIN, D. F. B.; NACARATO, A. M. Narrar a experiência e (trans)formar-se: o caso de uma professora diante do desafio de aprender a ensinar geometria. Interacções N. 18, PP. 54-75 (2011). Disponível em: , Acesso em: 30, mai. 2016. MONTEIRO, C.A. formação para o ensino da Matemática na perspectiva da ESE de Lisboa. In: SERRAZINA, L. (org.). A formação para o ensino da matemática na Educação Pré-Escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico. Lisboa/Porto, Inafop. 2001. MORAES, M. S. S.; PIROLA, N. A. Atitudes positivas em relação à Matemática. In: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Alfabetização matemática na perspectiva do letramento. Caderno 07/Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2015. MORON, C. F. Um estudo exploratório sobre as atitudes e as concepções dos professores de educação infantil em relação à Matemática. 1998. 148 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Campinas: SP. MOURA, A. R. L. de. Conhecimento matemático de professores polivalentes. Revista de Educação PUC – Campinas, n. 18, pp. 17–23, jun. 2005. Disponível em: , Acesso em: 02, jun. 2016. NACARATO, A. M. Narrar a experiência docente... em processo de (auto)formação. In: GRANDO, R. C.; TORICELLI, L.; NACARATO, A. M. (Orgs.). De professora para professora: conversas sobre iniciação matemática. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008, pg. 143- 159. NACARATO, A. M.; MENGALI, B. L. da S.; PASSOS, C. L. B. A matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. NACARATO, Adair M. A formação matemática das professoras das séries iniciais: a escrita de si como prática de formação. Bolema, Rio Claro, v. 23, n. 37, p. 905-930, 2010. Disponível em: , Acesso em: 03, jun. 2017. PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. Tradução Octavio Mendes Cajado. Rio de Janeiro: Difel, 2007. PIROLA, N. A.; JASINEVICIUS, F. P. M.; SANDER, G. P.; SILVA, G. A. da.; MORAIS, J. A. R. dos S.; SOUZA, P. P. F. da C.; YAMADA, T. R. U. Atitudes em relação à Matemática: contribuições das pesquisas em Psicologia da Educação Matemática. In: JORGE, M.; REIS, M. L.; MAGNONI, M. da. G. M. (orgs.). Cadernos de docência na educação básica IV: as experiências da docência – São Paulo : Cultura Acadêmica, 2015 RABELO, E. H. Textos matemáticos: produção, interpretação e resolução de problemas. 3ed. RJ: Vozes, 2002 SERRAZINA, L. A formação para o ensino de matemática: perspectivas futuras. In: SERRAZINA, L. (org.). A formação para o ensino da matemática na Educação Pré-Escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico. Lisboa/Porto, Inafop. 2001. SOUZA, L. F. N. I.; BRITO, M. R. F. Crenças de autoeficácia, autoconceito e desempenho em matemática. Estudos de Psicologia, v. 25, n. 2, Campinas, 2008. Disponível em: , Acesso em: 05, jun. 2016. THOMPSON, A. G. Teachers’ beliefs and conceptions: a synthesis of the research. Handbook of research in mathematics teaching and learning. D. A. Grows, pp127-146. New York: Macmillan, 1992. TORTORA, E.; SANDER, G. P.; PIROLA, N. A. Um estudo sobre as atividades em relação à Matemática com alunos do curso de Pedagogia. In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática – XI ENEM – Educação Matemática: retrospectivas e perspectivas, Curitiba, PR – 18 a 21 de julho de 2013. Disponível em: , Acesso em: 06, jun. 2016. WADSWORTH, B. J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. Tradução Esméria Rovai. São Paulo: Pioneira, 1992. WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968. BRUNER, J. S. O processo da educação. São Paulo: Nacional, 1978.