Os materiais manipuláveis e a produção discursiva dos alunos na aula de matemática
Tipo de documento
Lista de autores
Boas, Jamille Vilas y Barbosa, Jonei Cerqueira
Resumen
No presente artigo, buscamos entender como os discursos dos alunos são produzidos em função do uso dos manipuláveis e da prática pedagógica que eles participam. Para isso, foi utilizada uma abordagem qualitativa e a observação como técnica de coleta de dados. Um grupo de alunos foi observado durante uma aula de matemática, em que utilizaram materiais manipuláveis para resolver uma tarefa. A análise dos dados sugere que, ao utilizar materiais manipuláveis, os alunos podem atribuir materialidade física aos objetos matemáticos, usando-os para produzir justificações para proposições matemáticas. Identificamos ambientes de aprendizagem desta natureza como investigativo-experimental.
Fecha
2011
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Cálculo de medidas | Discurso | Formas geométricas | Materiales manipulativos
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
13
Número
2
Rango páginas (artículo)
39-53
ISSN
21787727
Referencias
ALRØ, H.; SKOVSMOSE, O. Dialogue and learning in mathematics education: intention, reflection, critique. Dordretch: Kluwer, 2002. ALVEZ-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2ed. São Paulo: Pioneira, 1999. BERTINI, L.F.; PASSOS, C. L. B.; Compartilhando conhecimentos no ensino de matemática nas séries iniciais: uma professora no contexto de tarefas investigativas. 32ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Anais da ANPED, Caxambu, 2009. BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação. Td. ALVAREZ, M. J; SANTOS, S. B. BAPTISTA, T. M. Portugal, Porto Codex: Porto Editora, 1994. CHARMAZ, K. Constructing grounded theory: a practical guide through qualitative analysis. London: Sage, 2006. DENZIN, N.K.; LINCOLN. Introduction. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: Sage, p. 1 – 29, 2005. FIORENTINI, D.; MIORIM, M.A. Uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no ensino de matemática. Boletim da SBEM, n. 7, v.4, 1990. GODINO, J. D.; BATANERO, C. Significado institucional y personal de los objetos matemáticos. Recherches en Didactique des Mathématiques, n. 3, v. 14, p. 325 – 355, 1994. KAMII, C.; LEWIS, B.A.; KIRKLAND, L. Manipulatives: When are they useful? Journal of Mathematics Behavior, n. 20, p. 21 – 31, 2001. LAMBERTY, K.K.; KOLODNER, J. L. Exploring Digital Quilt Design Using Manipulatives as a Math Learning Tool. In P. Bell, R. Stevens, & T. Satwicz (Eds.), Keeping Learning Complex: The proceedings of the Fifth International Conference of the Learning Sciences (ICLS). Mahwah: Erlbaum, p. 552 – 553, 2002. LORENZATO, S. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In: LORENZATO, S.; (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. São Paulo: Autores Associados, p. 3– 38, 2006. MATOS, J.M.; SERRAZINA, M.L. Didáctica da matemática. Lisboa: Universidade Aberta, 1996. MORTIMER, E. F.; PHIL S. Atividade Discursiva nas Salas de Aula de Ciências: Uma Ferramenta Sociocultural para Analisar e Planejar o Ensino. Investigações em Ensino de Ciências. Revista Investigativa sobre o Ensino de Ciências, v.7, n3, p. 283-306, 2002. PAIS, L.C. Uma análise do significado da utilização de recursos didáticos no ensino da geometria. Disponível em: . Acesso em 17 de fevereiro de 2010. RADFORD, L. et al. On embodiment, artifacts, and signs: a semiotic-cultural perspective on mathematical thinking. PME 29. 2005 SANTANA, E. Manipulative material and representational material. Morelia, Mexico PME 32, vol.4, p. 225 – 232, 2008. SANTOS, M. P.; MATOS, J. F. The role of artefacts in mathematical thinking: a situated learning perspectives. In: WATSON, A.; WINBOURNE, P. (Org). New directions for situated cognition in mathematics education. New York: Springer, p. 179-204, 2008. SFARD, A. Thinking as communicating: human development, the growth of discourses, and mathematizing. Cambridge: University Press, 2008. WATSON, A.; WINBOURNE, P. Introduction. In: WATSON, A.; WINBOURNE, P. (Ed). New directions for situated cognition in mathematics education. New York: Springer, p. 1-12. 2008. WERTSCH J. V. Mind as action. New York: Oxford University Press, 1998. WERTSCH, J. V. Voices of the Mind: a sociocultural approach to mediated action. Cambridge: Harvard University. 1991.