Aplicação e interpretação de regras matemáticas
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Abreu, Marisa Rosâni
Resumen
Este texto discute alguns problemas encontrados pelo aluno no decorrer da aplicação de regras matemáticas. A interpretação de regras matemáticas depende do contexto em que cada regra está inserida, bem como dos significados que o aluno lhe atribui. Esses significados estão de acordo com as analogias que o aluno faz com outras regras e dependem da sua imaginação e da sua memória. Os significados atribuídos à regra são subjetivos, porém, eles devem concordar com a lógica da matemática. Esse paradoxo inscreve o aluno num espaço de uma liberdade limitada, pois a subjetividade do aluno confronta-se com a objetividade da matemática. Interpretar uma regra e segui-la corretamente pressupõe a sua leitura minuciosa, como também a compreensão dos significados que estão além dela. A análise da literatura sobre o tema, em consonância com alguns registros de alunos em situação de ensino/aprendizagem, evidencia a necessidade de o professor estar atento às analogias que o aluno faz ao interpretar regras e construir conceitos matemáticos. O olhar do professor dirigido às manifestações do aluno no processo de aplicação de regras matemáticas propicia uma compreensão melhor de alguns importantes obstáculos na construção desses conceitos.
Fecha
2008
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comprensión | Contextos o situaciones | Dificultades | Lógica matemática | Polinomios | Usos o significados
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
BARUK, S. (1996). Insucessos e Matemáticas. Lisboa, Relógio D’ Água. (1985). L’âge du capitaine: De l’erreur en mathématiques. Paris, Seuil. BOUVERESSE, J.(1987). La force de la règle : Wittgenstein et l’invetion de la necessité. Paris, Minuit. CAVEING, M. (2004). Le problème des objets dans la pensée mathématique. Paris, J. Vrin. CIPRA, B. (1985). Erreurs... et comment les trouver avant le prof... Paris, Inter Editions. GLOCK, H.-J. (1998). Dicionário Wittgenstein. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. GÓMEZ-GRANELL, C. (2003). “A aquisição da linguagem matemática: símbolo e significado”. In: TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, A. Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. São Paulo, Ática. GRANGER, G.-G. (1974). Filosofia do estilo. São Paulo, Perspectiva/Edusp. HABERMAS, J. (1990). Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro. JAPIASSU, H. e MARCONDES. D. (1996). Dicionário básico de filosofia, Rio de Janeiro: Jorge Zahar. LIZCANO, E. (1993). Imaginario colectivo y creación matemática: la construcción social del número, el espacio y lo imposible en China y en Grecia. Barcelona, Gedisa. PANZA, M. e SALANSKIS. J. (1995). L’objectivité mathématique: Platonismes et structures formelles. Paris, Masson. PIAGET, J. (1983). A Epistemologia genética. São Paulo, Abril Cultural. ROSTAND, F. (1960). Scrupules des Mathématiques. Paris, J. Vrin. SILVEIRA. M. R. A. da (2005). Produção de sentidos e construção de conceitos na relação ensino/aprendizagem da matemática. Tese de Doutorado em Educação. Porto Alegre, UFRGS. (2008). Wittgenstein e a Matemática. TERCEIRO CONGRESSO BRASILEIRO DE ETNOMATEMÁTICA. Anais... Niterói. CD-ROM. WITTGENSTEIN, L. (1987). Observaciones sobre los fundamentos de la matemática. Madrid, Alianza.