Obstáculos emergentes da prática de ensino com a investigação matemática
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Wichnoski, Paulo
Resumen
Da perspectiva qualitativa fenomenológica-hermenêutica, interrogo, neste artigo, os fatores que se mostraram limitantes do trabalho com a investigação matemática a partir do relatado nas produções de professores que trabalharam sob essa perspectiva no Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná (PDE). O movimento de pesquisa realizado é o da percepção como uma experiência consciente, exemplificada pela metáfora do cubo de Sokolowski. Articulados em quatro categorias, os dados permitem afirmar que os obstáculos são decorrentes das ações dos sujeitos envolvidos no trabalho (professores e alunos), da dinâmica e características epistemológicas da própria investigação matemática, da estrutura e organização escolar e da inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e encontram explicações nas concepções e crenças próprias dos professores, dos alunos, da gestão escolar, da equipe pedagógica, da família e do estado, advindas da cultura escolar predominante.
Fecha
2020
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Investigación en Educación Matemática | Práctica del profesor
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
34
Número
67
Rango páginas (artículo)
604-627
ISSN
19804415
Referencias
BICUDO, M. A. V. Aspectos da pesquisa Qualitativa efetuada em uma abordagem fenomenológica. In: BICUDO, M. A. V. (org.). Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011, p. 29-40. BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais: os polos da pratica metodológica. Tradução Ruth Joffily. Rio de Janeiro: F. Alves, 1977. CARMO, J. S.; SIMIONATO, A. M. Reversão de ansiedade à Matemática: alguns dados da literatura. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 2, p. 317-327, abr./jun. 2012. CEOLIM, A. J; CALDEIRA, A. D. Obstáculos e Dificuldades Apresentados por Professores de Matemática Recém-Formados ao Utilizarem Modelagem Matemática em suas Aulas na Educação Básica. Bolema, Rio Claro, v. 31, n. 58, p. 760-776, ago. 2017. . Modelagem Matemática na Educação Matemática: obstáculos segundo professores da Educação Básica. Educação Matemática em Revista - SBEM, n. 46, p. 25-34, 2015. CUNHA, M. H. Dilemas e Dificuldades de Professores de Matemática. Millenium, n. 20, out. 2000. GADOTTI, M. Educação e compromisso. 5. ed. Campinas: Papirus, 1995. HUSSERL, E. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. Aparecida: Ideias e Letras, 2006. . A crise da humanidade europeia e a filosofia. Introdução e Tradução Urbano Zilles. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. MARTINS, J.; BICUDO, M. A. V. A pesquisa qualitativa em Psicologia: fundamentos e recursos básicos. São Paulo: Educ/Moraes, 1989. MELLO, L. G. Antropologia Cultural. Petrópolis: Vozes, 1986. MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MONDINI, F.; MACROSKY, L. F.; BICUDO, M. A. V. A Hermenêutica em Educação Matemática: Compreensões e Possibilidades. REVEMAT, Florianópolis, v. 11, p. 317-327, 2016. PARANÁ. Lei Complementar nº 130, de 14 de julho de 2010. Diário Oficial do Paraná, Poder Executivo, Paraná, PR, 2010. PEREIRA, J. M. História da Matemática na Formação do Professor: dificuldades e sugestões. 2013. Dissertação (Mestrado em Ensino de Matemática) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. PONTE, J. P. Concepções dos professores de matemática e processos de formação. In: PONTE, J. P. (ed.) Educação Matemática: Temas de investigação. Lisboa: Editora, 1992. p. 185-239. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. SILTRÃO; K. S.; CRISTOVÃO, E. M. Investigação Matemática: Dificuldades Encontradas por uma Professora Iniciante. Cadernos da Pedagogia, São Carlos, v. 4, n. 7, p. 125 -134, jan./jun. 2010. SILVA, A.; VELOSO, E.; PORFÍRIO, J.; ABRANTES, P. O currículo de matemática e as actividades de investigação. In ABRANTES, P.; PONTE, J. P.; FONSECA, H.; BRUNHEIRA, L. (org.), Investigações matemáticas na aula e no currículo. Lisboa: APM e Projecto MPT, p. 69-88, 1999. SOKOLOWSKI, R. Introdução à fenomenologia. Tradução Alfredo de Oliveira Moraes. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2012. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. VALENTE, J. A. (org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: Central da UNICAMP/NIED, 1999. WICHNOSKI, P.; KLÜBER. Investigações Matemáticas na Educação Matemática: uma experiência na formação inicial de professores. Revista de Educação Matemática, São Paulo, v. 15, n. 18, p. 69- 83, jan. /abr. 2018. . Considerações sobre práticas de Investigação Matemática empreendidas e relatadas por professores em formação. RPEM, Campo Mourão, v. 6, n. 11, p. 161-178, jul.-dez. 2017.