Resumen

Estudos que discutem o uso da calculadora no ensino de matemática aparecem a partir da segunda metade da década de 70. Eles concentram-se no período de 1975 a 1980 e referem-se fundamentalmente às implicações de sua utilização na aprendizagem dos alunos (Silva, 1994). No Brasil a utilização de calculadoras com as quatro operações já era discutida em 1977 por D'Ambrósio¹. Aqueles que apóiam o seu uso propõem ênfase na resolução de problemas em vez de procedimentos de cálculo, incentivando também o cálculo mental que é útil na estimação e verificação dos resultados fornecidos pela calculadora. Eles argumentam que as potencialidades da calculadora fazem dela um instrumento pedagógico de grande valor, além de se tratar de uma máquina de fácil manipulação, portátil e que está ao alcance das possibilidades econômicas da maioria dos alunos e de qualquer escola (Silva, 1994). Além disso, a calculadora pode representar um protouso, uma porta aberta, um degrau para a utilização dos computadores (Machado, 1995).