A educação algébrica e a resolução de problemas numéricos no 6º. ano do ensino fundamental: prelúdio ao pensamento algébrico
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Azevedo, Marcia y Santos, Luiz Márcio
Resumen
Analisamos neste artigo, recorte de uma pesquisa maior, as contribuições, condições e restrições para a implementação de uma Sequência Didática elaborada para o ensino de números naturais, visando o desenvolvimento do pensamento algébrico. Compreendeu oito momentos didáticos e as experimentações se deram em uma escola pública estadual baiana, com 111 alunos do 6º. Ano do Ensino Fundamental. Resultados apontam que o pensar algebricamente se manifesta principalmente ao manipular objetos desconhecidos de forma analítica como se fossem conhecidos e na capacidade de estabelecer relações entre os dados de um problema, significando-os. As atividades e sua condução didática, explorando variados registros de representação, contribuíram para a promoção do conhecimento e o enriquecimento didático da educação algébrica.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Estrategias de solución | Gestión de aula | Números naturales | Otro (álgebra) | Usos o significados
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
ALDRINI, A.; VASCONCELOS, M. J. Praticando Matemática. 6º. Ano. Editora do Brasil: São Paulo, 2015. ALMEIDA, J. R. Níveis de desenvolvimento do pensamento algébrico: um modelo para os problemas de partilha de quantidade. 2016.Tese (Doutorado em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco, Recife. ALMOULOUD, S. Fundamentos norteadores das teorias da Educação Matemática: perspectivas e diversidade. Amazônia - Revista de Educação em Ciências e Matemática, Pará, v.13, n. 27, 2017, p. 05-35. ARTIGUE, M. Engenharia Didática. In: BRUN, J. (org.) Didáctica das Matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget, 1996, p. 193-217. BESSOT, A. Panorama del quadro teorico della didattica matematica in Francia. L'educazione matematica, Italie, Anno XV, Serie IV, v.1, n.1, 1994. BLANTON, M.; KAPUT, J. Characterizing a classroom practice that promotes algebraic reasoning. Journal for Research in Mathematics Education, v. 5, n. 36, 2005, p. 412-446. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994. BOSH, M., CHEVALLARD, Y. La sensibilité de l’activité mathématique aux ostensifs. Objet d’estude et problematique. Recherches em Didactique des Mathématiques. Grenoble: La Pensé Sauvage-Éditions, v. 19, n. 1, 1999, p. 77-124. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª Séries) Matemática. Brasília, DF: 1998.______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Base Nacional Curricular Comum para o Ensino Fundamental (versão final). Brasília, DF: 2017. CAMPOS, M. A. Construindo significados para o x do problema. 2015. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus. CARRAHER, D. W.; SCHLIEMANN, A. D. Early algebra and algebraic reasoning. In: LESTER, F. (Ed.). Second handbook of mathematics teaching and learning. Greenwich: Information Age Publishing, 2007, p. 669-705. CARRAHER, D. W.; MARTINEZ, M. V.; SCHLIEMANN, A. D Early algebra and mathematical generalization. ZDM – The International Journal on Mathematics Education, v. 40, p. 3-22, 2008. CHEVALLARD, Y. La Transposicion Didactica: Del saber sabio al saber enseñado. Argentina: La Pensée Sauvage, 1991.______. Les processus de transposition didactique et leur théorisation. In: ARSAC, G. et al. La transposition didactique à l’épreuve. Grenoble: La Pensée Sauvage, 1994.______. L’analyse des pratiques enseignantes en théorie anthropologique du didactique. Recherche en Didactique des Mathématiques, v. 19, n. 2, 1999, p. 221-266.______ . Organiser l’étude. Ecologie & regulation. Actes de la École d’Éte de Didactique des Mathématiques. France: La Pensée Sauvage, 2002, p. 41-55. CHEVALLARD, Y. BOSCH, M. GASCÓN, J. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Tradução: Daisy Vaz de Moraes, Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. DA ROCHA FALCÃO, J. T. A álgebra como ferramenta de representação e resolução de problemas. In; SCHILLIEMAN, A. D. et al. (Org.). Estudos em Psicologia da Educação Matemática. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1993. DUVAL, R. Registros de representações semióticas e funcionamento cognitivo da compreensão matemática. In: MACHADO, S. D. A. (Org.) Aprendizagem em matemática: registros de representação semiótica. Campinas: Papirus, 2003, p.11-33.______ . Semiósis e pensamento humano: Registros semióticos e aprendizagens intelectuais (Fascículo I). Tradução de Lênio Fernandes Levy e Marisa Rosâni Abreu da Silveira. São Paulo: Livraria da Física, 2009.______ . Ver e ensinar a matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar os registros de representações semióticas. Organização Tânia M. M. Campos. Tradução Marlene Alves Dias. São Paulo: PROEM, 2011. HENRIQUES, A.; ALMOULOUD, S. A. Teoria dos registros de representação semiótica em pesquisas na Educação Matemática no Ensino Superior: uma análise de superfícies e funções de duas variáveis com intervenção do software Maple. Ciência e Educação. v. 22, n. 2, 2016, p. 465-487. KAPUT, J. Transforming algebra from an engine of inequity to an engine of mathematical power by “algebrafying” the K–12 curriculum. In: FENNELL, S. (Ed.). The nature and role of algebra in the K–14 curriculum: Proceedings of a national symposium. Washington, DC: National Research Council, National Academy Press, 1998, p. 25-26.______ . Teaching and learning a new algebra. In: FENNEMA, E; ROMBERG, T.A. (Eds.). Mathematics classrooms that promote understanding. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum. 1999.______ . Teaching and learning a new algebra with understanding. National Center for Improving Student learning & Achievement in Mathematics & Science, 2000. LINS, R. C. O Modelo dos Campos Semânticos: estabelecimentos e notas de teorizações. In: ANGELO, C. L. et. al. (Ogs) Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática. São Paulo: Midiograf, 2012. ONUCHIC, L. de la R.; ALLEVATO, N. S. G. Proporcionalidade através da Resolução de Problemas no Curso Superior de Licenciatura em Matemática. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 6., 2015, Pirenópolis. Anais... Goiânia: UFG, 2015. RADFORD, L. Algebraic thinking and the generalization of patterns: a semiotic perspective. In: North America Conference of the International Group of Psychology of Mathematics Education – PME. Bergen University College. v. 1, 2006.______ . Signs, gestures, meanings: Algebraic thinking from a cultural semiotic perspective. In: SIXTH CONGRESS OF THE EUROPEAN SOCIETY FOR RESEARCH IN MATHEMATICS EDUCATION. Anais… Lyon – França, 2009.