Autores - Editores Pereira, Vânia Maria
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O ensino de números irracionais na educação básica e na Licenciatura em Matemática: um círculo vicioso está em curso?

Descripción
Este artigo reflete sobre a falta de articulação entre o ensino dos números irracionais na educação básica e na formação inicial de professores de Matemática. Na educação básica, argumenta-se que o assunto é tratado com superficialidade e pouco aprofundamento conceitual, basicamente por meio de exemplos, enquanto, na formação inicial do professor de Matemática, ainda prevalece uma abordagem formalista desse tema, o que não capacita o futuro professor para ensinar números irracionais na Educação Básica. O resultado desse descompasso entre a licenciatura e a educação básica pode provocar uma dupla descontinuidade no ensino, como Felix Klein apontou há mais de um século. No caso dos números irracionais, mais especificamente, esse descompasso pode provocar a formação de um círculo vicioso: o professor sai da universidade sem uma formação adequada para abordar o assunto na Educação Básica, fazendo com que seus alunos cheguem até a universidade sem uma imagem adequada de número irracional, e o ciclo se repete.
Lista de autores
Broetto, Geraldo Claudio y Pereira, Vânia Maria
Fecha
2019
Autores
Términos clave
Nivel educativo
Educación primaria, escuela elemental (6 a 12 años) | Educación secundaria básica (12 a 16 años) | Educación superior, formación de pregrado, formación de grado
Enfoque
Tipo de documento
Exploração dealgoritmos históricos de multiplicação: um diálogo entre Paulo Freire e ideias decoloniais

Descripción
Relata-se aqui um trabalho com alunos do 5º anode uma escola pública, em que se exploram algoritmos alternativos de multiplicação. Estes foram desenvolvidos em oficina na escola em que os estudantes os ensinaram aos pais e familiares. Como a turmajá resolvia amultiplicação pelo algoritmo usual, ampliou-se sua compreensão, desafiando-os a descobrir “outros jeitos” de efetuá-la, aprendendo o algoritmo árabe (ou gelosia), o russo e o chinês. O estudo foi desenvolvido na perspectiva em que o professor deixa de ser detentor do conhecimento e estabelece com o estudante um círculo de saberes em que todos ensinam e aprendem: professores, pais e alunos, de acordo com Santos (1997), Hoffman (2012) e Freire (1996; 1987). Busca-se um ensino de matemática em que o estudante constrói conhecimentoà medida que desenvolve a sua autonomia de pensamento quando discute com seus pares e professor. Corroborando esse pensamento, as ideias decoloniais se fundem àquelas de Freire (1987), quando os estudantes redescobriram procedimentos históricos de culturas diferentes, reinventaram soluções para a multiplicação com zero na ordem das dezenas e melhor compreenderam os agrupamentos na base dez. A aprendizagem da multiplicação ocorreu com ludicidade, enquanto o estudante construía a concepção de matemática como criação humana, em diferentes espaços e tempos, e não como um conhecimento pronto e acabado que deveriam aprender (Zonzini, 2016). A experiência mostrou que todoscompreenderama operação, melhoraram o raciocínio multiplicativo e iniciaram a construção de conceitos geométricos. Os estudantes partilharam com familiares novas aprendizagensem uma relação dialógica que trouxe motivação e curiosidade sobre os algoritmos e suas origens. Ademais, perceberam a matemática como aprendível e prazerosa, um saber que liberta, e não exclui; portanto, precursor de uma nova racionalidade que se discute na perspectiva da decolonialidade.
Lista de autores
Hoffman, Bernadete Verônica, Xavier, Thiarla y Pereira, Vânia Maria
Fecha
2021
Autores
Hoffman, Bernadete Verônica | Pereira, Vânia Maria | Xavier, Thiarla
Términos clave
Comprensión | Estrategias de solución | Evolución histórica de conceptos | Historia de la Educación Matemática | Multiplicación