A autoria docente nos processos de elaboração curricular de matemática
Tipo de documento
Lista de autores
do-Valle, Júlio César Augusto.
Resumen
O propósito deste texto consiste em, partindo das pesquisas sobre currículos e sobre currículos de matemática, identificar perspectivas para a pesquisa capazes de promover e de potencializar a autoria docente nos processos de elaboração curricular. Para isso, tomamos o referencial da Sociologia das Ausências e das Emergências tanto para compreender a natureza da ausência da autoria docente nesses processos como também para endereçar possibilidades no campo das emergências. A proposta de desinvisibilizar os currículos pensadospraticados de matemática, em especial aqueles de caráter emancipatório emerge, nesse contexto, como alternativa teórico-metodológica para a fundamentação de perspectivas para a pesquisa sobre a prática de quem ensina matemática. Assumi-la corresponde, como argumentamos no texto, à tentativa de promover e de potencializar a autoria docente nos processos de elaboração curricular.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comprensión | Desarrollo | Inicial | Reflexión sobre la enseñanza | Tipos de metodología | Visualización
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Usuario
Referencias
ALVES, N.; MACEDO, E.; MANHÃES, L. C.; OLIVEIRA, I. B. Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002. BARRETO, E S. (coord.). As propostas curriculares oficiais. Análise das propostas curriculares dos estados e de alguns municípios das capitais para o ensino fundamental. Coleção Textos FCC, n. 10. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1995. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012. ______. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. KILPATRICK, J. Fincando estacas: uma tentativa de demarcar a educação matemática como campo profissional e científico. Zetetiké, 4, n. 5, 1996. LOPES, A. C.; MACEDO, E. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. OLIVEIRA, I. B. Contribuições de Boaventura de Sousa Santos para a reflexão curricular: princípios emancipatórios e currículos pensadospraticados. Revista e-curriculum, v.8 n.2, p. 1-22, 2012. ______. O currículo como criação cotidiana. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2013. OLIVEIRA, I. B.; SÜSSEKIND, M. L. Das teorias críticas às críticas das teorias: um estudo indiciário sobre a conformação dos debates no campo curricular no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 22, n. 71, p. 1-20, 2017. PALANCH, W. B. Mapeamento de pesquisas sobre currículos de Matemática na Educação Básica brasileira (1987 a 2012). 2016. 283 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016. PIRES, C. M. C.; SILVA, M. A. Desenvolvimento curricular em Matemática no Brasil: trajetórias e desafios. Quadrante, XX (2), pp. 57-81, 2011. RICO, L. ¿Qué debe investigar sobre los currículos de matemáticas? In: FÓRUM NACIONAL SOBRE CURRÍCULOS DE MATEMÁTICA, 2, Anais do 2º FNCM. São Paulo: Zapt Editora, 2013, p. 9-19. SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1995. ______. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2002. ______. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2007. SÜSSEKIND, M. L. As (im)possibilidades de uma base comum nacional. Revista e-Curriculum, v. 12, n. 3, pp. 1512-1529, 2014. VALLE, J. C. A. Inversão do vetor nas políticas curriculares: o Movimento de Reorientação Curricular de Freire em São Paulo (1989-1992). 2019. 326f. Tese de Doutorado – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2019. VALLE, J. C. A.; SANTOS, V. M. Interver o vetor do currículo: o Movimento de Reorientação Curricular de Freire em debate. Revista e-Curriculum, 16, 4, pp. 1207-1233, 2018. VALLE, J. C. A. O que a política curricular de Freire nos ensina a pensar sobre o currículo de matemática? In: ENCONTRO PAULISTA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 14, Anais do XIV EPEM, São Paulo, p. 1-12.