A dimensão cognitiva na teoria antropológica do didático: proposição de um modelo para investigação da cognição como fenômeno situado
Tipo de documento
Autores
Andrade, Vladimir Lira Veras Xavier de | Cavalcante, José Luiz | Lima, Anna Paula de Avelar Brito
Lista de autores
Cavalcante, José Luiz, Lima, Anna Paula de Avelar Brito y Andrade, Vladimir Lira Veras Xavier de
Resumen
O presente artigo se constitui como um ensaio onde nos propomos a apresentar e discutir um modelo para investigação de fenômenos ligados à dimensão cognitiva a partir da teoria antropológica do didático (TAD). O modelo é um dos principais resultados da tese de doutoramento do primeiro autor. Em sua tese ele se propôs a caracterizar o lugar do sujeito psicológico na TAD. De natureza teórica-empírica, o estudo assume a cognição como um fenômeno situado no contexto institucional e analisa o funcionamento do sistema didático no ensino de probabilidade na licenciatura em Matemática. A análise do sistema didático culminou com a proposição de um modelo de investigação que é organizado em três níveis: 1. Dimensão institucional que remete ao contexto das instituições; 2. Dimensão do funcionamento do sistema didático que está ligado as práticas em torno das atividades matemáticas; e 3. Dimensão pessoal que remete a participação e engajamento dos sujeitos no sistema didático. Para apresentar o modelo, inicialmente, retomamos elementos teóricos da antropologia social para argumentar em favor da cognição como fenômeno situado no contexto institucional. Em seguida caracterizamos o lugar do sujeito psicológico na TAD e fazemos a proposição de um modelo para analisar fenômenos e aspectos ligados a dimensão cognitiva a partir da abordagem antropológica do didático.
Fecha
2018
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Contextos o situaciones | Gestión de aula | Otro (fenomenología) | Otro (marcos) | Reflexión sobre la enseñanza
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
ARAYA, A.; MATHERON, Y. Una problemática de la memoria: proposiciones y ejemplos para su estudio antropológico en didáctica de las matemáticas. In: RUIZ-HIGUERAS, L.; ESTEPA, A.; GARCÍA, F. J. Sociedad, escuela y matemáticas. Aportaciones de la Teoria Antropológica de lo didático (TAD). Jaén: Servicio de publicaciones de la Universidad de Jaén, 2006. p. 261-278. ARAYA-CHACON, A.-M. La gestion de la mémoire didactique par le professeur dans l'enseignement secondaire des mathématiques : Etude du micro-cadre institutionnel en France et au Costa Rica. Thèse Doctoral en Didactique des Disciplines Scientifiques et Technologiques - Université Toulouse. Toulouse. 2008. BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento Trad. – Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. (Obra original de 1935). BARRAGUÉS, J. I.; GUISASOLA, J. Una propuesta para la enseñanza de la probabilidad en la universidad basada en la investigación didáctica. Educación Matemática, 21, n. 3, 2009. 127-162. BATANERO, C.; MANFRED, B. Statistics and Probability in High School. Rotterdam/Boston: Sense Publishers, 2016. BRUN, J. Didáticas das matemáticas. Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. CAVALCANTE, J. L.; BRITO LIMA, A. P. A.; ANDRADE, V. L. V. X. Teoria antropológica do didático: reflexões sobre suas bases epistemológicas e antropológicas. Anais do 1ª Simpósio Latino-americano de Didática da Matemática. Bonito - MS: [s.n.]. 2016. CHAACHOUA, H.; BITTAR, M. A TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO: PARADIGMAS, AVANÇOS E PERSPECTIVAS. Anais do I Simpósio Latino-americano de Didática da Matemática - LaDiMa. Bonito - MS: [s.n.]. 2016. CHEVALLARD, Y. Le concept de rapport au savoir. Rapport pesonnel, rapport institutionnel, rapport officiel. IREM Aux Marseille. Marseille. 1989. CHEVALLARD, Y. Conceitos Fundamentais da Didática: as perspectivas trazidas por uma abordagem antropológica. In: BRUN, J. Didáctica Das Matemáticas. Tradução de Maria José Figueredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. (original de 1992). CHEVALLARD, Y. La Transposiciòn Didáctica Del Saber Sabio Al Saber Enseñado. Tradução de CLAUDIA GILMAN. 1ª. ed. Buenos Aires: Aique, 1997. Título original (La transposition didactique. Du savoir savant au savoir enseigné. (Original de 1991). CHEVALLARD, Y. Organiser l’étude 3: Ecologie et Regulation, 2002. Disponivel em: . Acesso em: 13 Outubro 2017. CHEVALLARD, Y. Passé et présent de la théorie anthropologique du didactique. In: RUIZ-HIGUEIRAS, L.; ESTEPA, A.; GÁRCIA, F. J. Sociedad, escuela y matemáticas. Aportaciones de la Teoria Antropológica de lo didático (TAD). Jaén: Servicio de publicaciones de la Universidad de Jaén, 2006. p. 705-746. CHEVALLARD, Y. La TAD face au professeur de mathématiques, Toulouse, 29 avril 2009. Disponivel em: . Acesso em: 19 maio 2017. Communication au Séminaire DiDiST. CHEVALLARD, Y. Improvisaciones cruzadas sobre lo didáctico, lo antropológico y el oficio de investigador en TAD, 2011. Disponivel em: . Acesso em: 19 Março 2017. CHEVALLARD, Y. Didactique Fondamentale - Module 1 : Leçons de didactique. Curso dado a universidade de Provence, 2011b. Disponivel em: . Acesso em: 19 março 2017. CHEVALLARD, Y. La TAD et son devenir : rappels, reprises, avancées. In: GISÈLE, C., et al. Évolutions contemporaines du rapport aux mathématiques et aux autres savoirs à l’école et dans la société. Toulouse: https://citad4.sciencesconf.org, 2014. p. 27-65. CHEVALLARD, Y.; WOZNIAK, F. Un cas d’infrastructure manquante: statistique et probabilités en classe de troisième. In: BOSCH, M., et al. Un panorama de la TAD. Barcelona: CRM, 2011. p. 831-853. COUTINHO, C. Q. S. Introduction aux situations aléatoires dès le Collège: de la modélisation à la simulation d'expériences de Bernoulli dans l'environnement informatique Cabri-géomètre II. Thèse de Doctorat en la Université Joseph Fourier - Grenoble I. Grenoble, p. 338. 2001. CROSET, M. C.; CHAACHOUA, H. Une réponse à la prise en compte de l’apprenant dans la TAD : la praxéologie personnelle. Recherches en Didactique des Mathématiques, Grenoble, v. 2, n. 36, 2016. DOUGLAS, M. Como as instituições pensam. Tradução de Carlos Eugênio Marcondes de Moura. 1ª - 1ª reimpressão. ed. São Paulo: Editora USP, 2007. (Obra original de 1986). FESTINGER, L. Theory of Cognitive Dissonance. Stanford: Stanford University Press, 1957. FLECK, L. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010. GASCÓN, J. Evolución de la didáctica de las matemáticas como disciplina científica. Recherches en Didactique des Mathématiques, 18, n. 1, 1998. 7-33. GODINO, J.; D´AMORE, B. El enfoque ontosemiótico como um desarrollo de la teoria antropológica en didáctica de la matemática. RELIME, v. 10, Julio 2007. KAHNEMAN, D. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. LAVE, J. Cognition in practice: mind, mathematics, and culture in everyday life. Cambridge: CU Press., 1988. LAVE, J. Selvajaria da mente domesticada. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, v. 46, p. 109-134, Outubro 1996. LAVE, J. Teaching, as learning, as practice. Mind, Culture and Activity, v. 3, n. 3, p. 149-164, 1996a. LAVE, J. Aprendizagem como/na prática. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 21, n. 44, p. 37-47, dez 2015. LAVE, J.; WENGEL, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: CU Press, 1991. LUCAS, C. O. et al. Aspetos da rigidez e atomização da matemática escolar nos sistemas de ensino de Portugal e da Espanha: análise de um questionário. Educação Matemática e Pesquisa, São Paulo, 16, n. 1, 2014. 1-24. MATOS, J. F. L. Aprendizagem e prática social: contributos para construção de ferramentas de análise da aprendizagem matemática escolar, 1999. Disponivel em: . Acesso em: 13 outubro 2017. MAUSS, M. As técnicas do corpo. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Cosacnaify, 2003. 399-422 p. (Obra original de 1935). MOURA, G. M. M.; SAMÁ, S. Ilusão da equiprobabilidade, aleatoriedade e convergência nos processos cognitivos envolvidos no raciocínio probabilístico. VIDYA, Santa Maria, v. 36, n. 2, p. 523-538, 2016. SARRAZY, B. Questions à la théorie anthropologique du didactique du point de vue de la théorie des sistuations et de l´anthropologie wittgensteinienne. In: RUIZ-HIGUERAS, L.; ESTEPA, A.; GARCÍA, F. J. Sociedad, Escuela y Matemáticas. Aportaciones de la teoría antropológica de lo didáctico. Jaén: Servicio de publicaciones de la universidad de Jaén, 2006. p. 159-175. SIERPINSKA, A. Interaction des perspectives épistémologique, cognitive et didactique. In: LEMOYNE, G.; CONNE, F. Le cognitif en Didactique des Mathámatiques. Montreal: Les Presses de l'Université de Montréal, 1999. p. 151-176.
