Apropriação do conceito de divisão por meio de intervenção pedagógica com metodologias ativas
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Bessa, Sônia y Gonçalves, Váldina
Resumen
Nesse estudo são apresentados os dados de pesquisa que teve por objetivo verificar avanços de estudantes na compreensão da divisão após passarem por intervenção, quando comparados a estudantes que não passaram por tal intervenção. E ainda: observar ocorrência de relação entre aqueles avanços de compreensão com a intervenção realizada de estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental na resolução de situação problema envolvendo o conceito de divisão. Doze estudantes após um pré-teste foram alocados em dois grupos. Ao grupo experimental (GE) foi proposta intervenção pedagógica com metodologias ativas: jogos, desafios e situações- problema. Foram 13 encontros semanais de 2 horas de duração. No pré-teste os dois grupos não diferiam entre si, apresentando o mesmo nível de compreensão da operação de divisão. Após a intervenção, os participantes do grupo experimental apresentaram expressivos progressos, nas condutas da divisão. Os participantes do grupo experimental superaram as dificuldades iniciais, o mesmo não sendo observado em relação aos participantes do grupo controle (GC).
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comprensión | División | Pruebas | Resolución de problemas | Tipos de metodología
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
33
Número
63
Rango páginas (artículo)
155-176
ISSN
19804415
Referencias
CAMPBELL, D; STANLEY, J. Delineamentos experimentais e quase experimentais de pesquisa.Trad. R. A.T. Di Dio. São Paulo: E.P.U./Edusp, 1979. CARRAHER, T; CARRAHER, D; SCHLIEMANN, A. L. Na vida dez na escola zero. 16ª edição. São Paulo: Cortez, 2011. CORREA, J; MEIRELES, E. S. A compreensão intuitiva da criança acerca da divisão partitiva de quantidades contínuas. Estudos de Psicologia. 5(1), p. 11-31, 2000. CORREA, J. A resolução oral de tarefas de divisão por crianças. Estudos de Psicologia. 9(1), p. 145- 155, 2004. CUNHA, M. J. G. Elaboração de problemas combinatórios por professores de matemática do ensino médio. 2015. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015. FÁVERO, M. H; NEVES, R. S. P. Competências para resolver problemas e para analisar a resolução de problemas: um estudo junto a professores, licenciandos, pedagogos e psicólogos. Psicol. Esc.Educ. Campinas, n.1, v. 13, p. 113-124, 2009. GÓMEZ-GRANELL, C. Procesos cognitivos en aprendizaje la da multiplicación. In: MORENO, M. La Pedagogía operatória: un enfoque constructivista de la educación. Barcelona: Laia, 1983. p. 129- 147. KAMII, C.; DECLARK, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Trad. Elenisa Curt; Maria C.M. Dias; Maria C.D.Mendonça. São Paulo: Ática, 1991. KAMII, C.; HOUSMAN, L. B. Crianças pequenas reinventam a aritmética. Trad. Cristina Monteiro. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. KAMII, C.; JOSEPH, L. L. Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética. Trad. Vinicius Figueira. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. KAMII, C. Os efeitos nocivos do ensino precoce dos algoritmos. Trad. Marta Rabióglio. In: MANTOVANI DE ASSIS (Org.) Jogar e Aprender Matemática. São Paulo. Book Editora, 2010. p. 39-48. KAMII, C. Frações: incentivando estudantes de quinto e sexto anos a inventar multiplicações. Trad. Marta Rabióglio. In: MOLINARI, A. et al. (Org.). Novos caminhos para ensinar e aprender matemática. São Paulo: Book, 2015. p. 81-92 LARA, I. C. M; BORGES, R. A resolução de problemas de divisão partitiva nos anos iniciais do ensino fundamental. VIDYA, n. 1, v. 32, p. 9-20. 2012. LAUTERT, S.; SPINILLO, A. Estudo de intervenção sobre a divisão: ilustrando as relações entre metacognição e aprendizagem. Educar em Revista. Curitiba, Brasil, n. Especial 1/2011, p. 93-107, 2011. Editora UFPR. 2011. MACEDO, L.; PETTY, A. L.; PASSOS, N. C. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005. MACEDO, L.; PETTY, A. L.; PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações problemas. Porto Alegre: Artmed. 2000. MAGINA, S. M. P; SANTOS, A. dos; MERLINI, V. L. O raciocínio de estudantes do Ensino Fundamental na resolução de situações das estruturas multiplicativas. Ciênc. Educ. Bauru, v. 20, n. 2, p. 517-533, 2014. MANTOVANI DE ASSIS. O. Z. Proepre Fundamentos Teóricos. 3 ed. Campinas: Book, 2013. MIGUEL, J. C. O ensino de Matemática na perspectiva da formação de conceitos: implicações teórico-metodológicas. In: PINHO, S. Z.; SAGLIETTI, J. R. (Org.). Núcleos de Ensino – PROGRAD – UNESP. I ed. São Paulo – SP: Editora UNESP, v. I, p. 375-394, 2005. MOLINARI, A. M. C. Representação e solução de problemas aritméticos de divisão: um estudo dos procedimentos empregados por alunos do ensino fundamental I. 253 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Unicamp. 2010. MORO, M. L. F. Estruturas multiplicativas e tomada de consciência: repartir para dividir. Psicologia: Teoria e Pesquisa, n. 21, v. 2, p. 217-226, 2005. NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 1. ed. São Paulo: Érica, 2001. NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo matemática. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. NUNES, T. et al. Introdução a educação matemática. São Paulo: Proem, 2002. PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 1. edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 258 p. PAIS, L. C. Ensinar e aprender matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. PAVANELLO, R. M. (Org.). Matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: a pesquisa em sala de aula. 1. ed. São Paulo: Biblioteca do Educador Matemático, 2004. 143p. PIAGET, J; SZEMINSKA, A. A Gênese do número na criança. Trad. Christiano M. Oiticica. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. PIAGET, J. Problemas de psicologia genética. Trad. Celia E.A. de Piero. Rio de Janeiro: Forense, 1973. PIAGET, J. Biologia e conhecimento. Trad. Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1996. PIAGET. J. Psicologia e Pedagogia. Trad. Dirceu A. Lindoso; Rosa M. R. Silva 6 ed. São Paulo: Forense Universitária, 2010. SANTOS, V. M. A matemática escolar, o aluno e o professor: paradoxos aparentes e polarizações em discussão. Cadernos Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p. 25-38, jan./abr. 2008. Disponível em:. Acesso em: 09 mar. 2017. SPINILLO, A. G. et al. Formulação de problemas matemáticos de estrutura multiplicativa por professores do ensino fundamental. Bolema, Rio Claro (SP), v. 31, n. 59, p. 928-946, dez. 2017. TAXA, F. O. S. Problemas multiplicativos e processo de abstração em crianças na 3ª série do Ensino Fundamental. 255 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação: Universidade Estadual de Campinas, 2001. VERGNAUD, G. Psicologia do desenvolvimento cognitivo e didáctica das matemáticas. Um exemplo: as estruturas aditivas. Análise Psicológica, 1(5), p. 76-90, 1986. VERGNAUD, G. El niño, las matemáticas y la realidad: problemas de la enseñanza de las matemáticas en la escula primaria. México: Trillas. 1991. ZATTI, F.; AGRANIONHI, N. T; ENRICONE, J., R. B. Aprendizagem matemática: desvendando dificuldades de cálculo dos alunos. Perspectiva, Erechim, v. 34, n. 128, p. 115-132, dezembro/2010. ZUNINO, D. L. A Matemática na escola: aqui e agora. Trad. Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: Artmed, 1996.