Das pesquisas às considerações do professor iniciante que ensina matemática
Tipo de documento
Lista de autores
Pozzobon, Marta Cristina Cézar, Rodrigues, Gabriela Conrado y Grützmann, Thaís Philipsen
Resumen
Neste artigo, discute-se sobre o professor iniciante que ensina matemática, do professor que ingressa na carreira docente. Questiona-se: quais as considerações nas pesquisas sobre o professor iniciante que ensina matemática de 2010 a 2020? Para isso, realizou-se busca, seleção, leitura e organização dos dados na biblioteca digital brasileira de teses e dissertações, destacando-se nove pesquisas. Produziu-se aproximações entre as pesquisas, destacando-se as seguintes recorrências: expectativas dos professores iniciantes; relação entre alunos e alunas; falta de apoio dos professores e da gestão da escola; processo de formação inicial, os conhecimentos da graduação e o domínio do saber matemático; desenvolvimento profissional. Alguns resultados: falta apoio da equipe gestora da escola e dos professores com mais tempo de carreira; distanciamento entre a expectativa dos professores e a realidade profissional; defasagem entre os saberes da formação inicial e os ensinados na educação básica e a importância dos profissionais experientes colaborarem com os iniciantes, na perspectiva do desenvolvimento profissional.
Fecha
2022
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Desarrollo del profesor | Género | Inicial | Reflexión sobre la enseñanza | Teórica
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
15
Número
1
Rango páginas (artículo)
71-79
ISSN
21765634
Referencias
André, M. (2013a). Políticas de apoio aos docentes em estados e municípios brasileiros: dilemas na formação de professores. Educar em Revista, 50, 35-49. André, M. (2013b). A equipe gestora deve acolher e ajudar o professor iniciante. Revista Nova Escola, 266, Antunes. A.G. (2013). O linguajear e o emocionar no diário de uma professora iniciante. (Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande). Bahia, S.B.M.H. (2020). Professores iniciantes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e a constituição de uma docência engajada. (Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo). Bahia, S.B.M.H. & Fabris, E.T.H. (2021). Constituição do professor iniciante: articulação entre ética da partilha e experiência coformativa. Revista Textura, 23(53), 192-215, doi: https://doi.org/10.29327/227811.23.53-10. Barbosa, D.E.F. (2018). A formação do professor de Matemática: Uma reflexão sobre as dificuldades no início da carreira docente. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB). Boff, D.S. (2019). O espectro da teoria-prática e a produção de significados na docência em Matemática. (Tese Doutorado em Educação. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo). Castro, F.C. (2002). Aprendendo a ser professor(a) a prática: estudo de uma experiência em prática de ensino de matemática e estágio supervisionado. (Dissertação do Mestrado em Educação, Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Educação, Campinas, SP). Ciríaco, K.T. (2016). Professoras iniciantes e o aprender a ensinar Matemática em um grupo colaborativo. (Tese de Doutorado em Educação, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”). Cruz, G.B., Farias, I.M.S. & Hobold, M.S. (2020). Indução profissional e o início do trabalho docente: debates e necessidades. Revista Eletrônica de Educação, 14, 1-15. Fabris, E.T.H. (2021). Ingressantes? Estreantes? Iniciantes? Quem são eles e elas? In: S.D., Lima. Cartas ao professor iniciante. São Paulo: Pimenta Cultural. Fiorentini, D. & Castro, F. C. (2003). Tornando-se professor de matemática: o caso de Allan em prática de ensino e estágio supervisionado. In: Fiorentini, D. Formação de professores de matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas: Mercado de Letras. Fischer, R. M. B. (2001). Foucault e a análise do discurso em educação. Cadernos de Pesquisa, 114, 197-223. Foucault, M. (2010). Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos). São Paulo: CCS. Gatti, B.A., Barretto, E.S.S. & André, M.E.D.A. (2011). Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO. Gatti, B.A. (2019). Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília: UNESCO. Gama, R. P., Fiorentini, D. (2009). Formação continuada em grupos colaborativos: professores de matemática iniciantes e as aprendizagens da prática profissional. Educação Matemática em Revista, 11(3), 441-461. Garcia, C.M. (2010). O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência. Form. Doc., 2(3), 11-49, Hanita, M.Y (2016). Programa Observatório da Educação e Desenvolvimento Profissional de Professores: um estudo a partir das produções da Educação Matemática (Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP). Huberman, M. (1995). O Ciclo de vida profissional dos professores. In: A. Nóvoa. Vidas de professores. Portugal: Porto. Larrosa, J.B. (2002). Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, 19. Leite, E.A.P. (2016). Formação inicial e base de conhecimento para o ensino de matemática na perspectiva de professores iniciantes da educação básica. (Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP). Lindner, L.M.T. (2018). Os imaginários e os trajetos formativos de professores iniciantes de matemática. (Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS). Lüdke, M. & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU. Nono, M.A. & Mizukami, M.G.N. (2006). Processo de formação de professores iniciantes. Anais da ANPED – Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu, Brasil, 29. Nono, M. (2011). Professores iniciantes: o papel da escola em sua formação. Porto Alegre: Mediação. Nóvoa, A. (2019). Os professores e a sua formação num tempo de metamorfose da escola. Educação & Realidade, 44(3), 1-15, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623684910 Mainardes, J. (2018). Metapesquisa no campo da política educacional: elementos conceituais e metodológicos. Educar em Revista, 34(72), 303-319, Marcelo, C. (2009). Desenvolvimento profissional: passado e futuro. Sísifo / Revista de Ciências da Educação, 8, 7-22, Marcelo, C. (2011). Políticas de inserción em la docência: de eslabón perdido a puente para o desarrollo profesional docente. Serie Documentos, 52 Oliveira, S. (2015). Torna-se professor/a: matriz de experiência e processos de subjetivação na iniciação à docência. (Tese de Doutorado em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS). Pryjma, M.F. & Winkeler, M.S.B. (2014). Da formação inicial ao desenvolvimento profissional docente: análises e reflexões sobre os processos formativos. Form. Doc., 6(11), 23-34. Ponte, J.P. (2015). O início de carreira profissional de jovens professores de Matemática e Ciências. Ponte, J. P. (2001). O início da carreira profissional de professores de Matemática e Ciências. Revista de Educação, 10(1), 31- 46. Santana, G. (2016). O professor de Matemática frente aos desafios dos anos iniciais da carreira. (Dissertação de Mestrado em Educação Matemática, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG) Santos, J.V. (2017). Nenhuma escola está imune às ondas de violência e conservadorismo. Entrevista com Eli Terezinha Henn Fabris, Maria Cláudia Dal’Igna. IHU On-Line Revista Instituto Humanitas Unisinos, 516. Seriane, R. (2015). Professores de Matemática dos anos finais do ensino fundamental em início de carreira: desafios, vivências e sentimentos. (Dissertação de Mestrado em Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP). Toledo, R.V.F. (2013). O papel das licenciaturas na constituição dos saberes docentes: um estudo sobre a formação inicial do professor de matemática à luz da prática escolar. (Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG). Vaillant, D. & Marcelo, C.M. (2012). Ensinando a ensinar: as quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: UTFPR. Vosgerau, D.S.R. & Romanowski, J.P. (2014). Estudos de revisão: implicações conceituais e metodológicas. Rev. Diálogo Educ., 14(41), 165-189. doi: http://dx.doi.org/10.7213/ dialogo.educ.14.041.DS08. Xavier, L.N. (2014). A construção social e histórica da profissão docente: uma síntese necessária. Revista Brasileira de Educação, 19(59). doi: https://doi.org/10.1590/S1413- 24782014000900002.