O ensino de álgebra e a filosofia de Wittgenstein: sobre regras e essência
Tipo de documento
Lista de autores
Teixeira, Valdomiro Pinheiro y Abreu, Marisa Rosâni
Resumen
Este texto tem o objetivo de analisar alguns aspectos relacionados ao envolvimento da linguagem com a álgebra, possibilitados pela aproximação da terapia de Wittgenstein e, que conduzem a novas reflexões sobre o ensino desta disciplina. Assim, partimos do conceito de regras para compreendermos noções de aplicação, generalização e abstração, trazendo estas em uma discussão mais ampla sobre essência. Mostramos que a álgebra dever ser analisada levando em consideração seus conceitos específicos, tratando de forma particular sua linguagem e especificando nos contextos algébricos conceitos de outras áreas da matemática, e, assim, podemos percebê-la como autônoma e arbitrária, com relações internas de sentido.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Abstracción | Desde disciplinas académicas | Generalización | Numérica | Otro (álgebra) | Simbólica
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Coleção Os Pensadores, São Paulo: Nova Cultural, 1996. ASPEITIA, Axel Arturo Barceló. Universalidad y aplicabilidad de las matemáticas en Wittgenstein y el empirismo logicista. In: Theoría: Revista del Colegio de Filosofía, v.13, p. 119-136, 2002. FLOYD, Juliet. Das Überraschende: Wittgenstein sobre o surpreendente em Matemática. In: Bolema, v.24, n.38, p. 127-169, abril, 2011. FRASCOLLA, P. Wittgenstein sur la preuve mathématique. In: FLOYD, J. et al. Wittgenstein et les mathématiques. Paris: T. E. R., p. 43-60, 2004. GOTTSCHALK, Cristiane. Reflexões sobre contexto e significado na educação matemática. In: VII Encontro Paulista de Educação Matemática, São Carlos: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2004.________. O paradoxo do ensino da perspectiva de uma epistemologia do uso. Educação e Filosofia (UFU. Impresso), v.27, p. 659-674, 2013. MARION, Mathieu. Wittgenstein et la preuve mathématique comme vérifacteur. Philosophiques, v.38, n.1, p. 137-156, 2011. MORENO, Arley Ramos. Introdução a uma pragmática filosófica: de uma concepção de filosofia como atividade terapêutica a uma filosofia da linguagem. Campinas, São Paulo. Editora da UNICAMP, 2005.________. Introdução a uma epistemologia do uso. Caderno crh, v.25, n. spe 02, p. 73-95, 2012. OLIVEIRA, Wagner Teles. Wittgenstein e o pragmatismo. Ideação, n.24 p. 33-48, jan./jun. 2011. SARRAZY, Bernard. Pratiques d’éducation familiale et sensibilité au contrat didactique dans l’enseignement des mathématiques chez des élèves de 9-10 ans. Revue Internationale de l’Éducation Familiale, V.6, n.1, p. 103-130, 2002. SCHMITZ, François. Wittgenstein, la philosophie et les mathématiques. Paris: PUF, 1988. WITTGENSTEIN, Ludwig. Observaciones sobre los fundamentos de la matemática (OFM). Edición de G. Henrik von Wright, R. Rhees y G. E. M. Anscombe. Versión espanola de Isidoro Reguera. Alianza Editorial, Madrid, 1987.________. Tractatus logico-philosophicus (TLP). Tradução de Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: Edusp, 1993.________. Investigações filosóficas (IF). Tradução de José Carlos Bruni. São Paulo: Nova cultural, 1999 (coleção os pensadores).________. Gramática Filosófica (GF). São Paulo: Edições Loyola, 2003.________. Observações Filosóficas (OF). Tradução de Adail sobral e Maria Stela Gonçalves São Paulo: Loyola, 2005.________. The Big Typescript (BT). Madrid: Editorial Trotta, 2014.