O primeiro ano primário em tempos de escola ativa: um estudo dos saberes elementares geométricos nos programas de ensino da região sudeste do Brasil
Tipo de documento
Lista de autores
Balbino, Juliana Chiarini y Soares, Rosimeire
Resumen
Este estudo teve por objetivo compreender como se configuraram os programas do primeiro ano primário para o ensino dos saberes elementares geométricos na região sudeste do Brasil, e ainda, conhecer as apropriações que foram feitas das propostas desse movimento por esses programas. A delimitação temporal é as décadas de 1930, 1940 e 1950, período em que estava vigente o Movimento da Escola Nova, que objetivou a renovação educacional e defendeu um novo modelo de ensino, em que o aluno passava a ser o centro do processo educativo. O estudo fundamentou-se nas ideias de Chervel (1990), Chartier (1991), Nóvoa (1998), Valente (2015), dentre outros. As indicações dos programas estudados foram na direção de um ensino dos saberes geométricos baseado na ação do aluno e no seu interesse. A resolução de problemas e o desenvolvimento de projetos poderiam auxiliar a criança na compreensão dos conceitos estudados. No entanto o que há de comum em todos esses programas é que prescreveram um ensino dos saberes elementares geométricos pautado nas finalidades de objetivo decorrentes das propostas escolanovistas que se resumiram em uma finalidade essencial, a de preparar a criança para a vida depois de quatro anos de estudos na escola primária.
Fecha
2016
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comparativo | Currículo | Geometría | Historia de la Educación Matemática
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
2
Número
2
Rango páginas (artículo)
158-173
ISSN
24476447
Referencias
Azevedo, F. et al.(2010).Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) e dos educadores 1959.Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana (Coleção Educadores). Chartier, R.(1991).O mundo como representação. Estudos avançados. São Paulo: IEA-USP. Chervel, A. (1990). História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Aprendizagem, Porto Alegre,2. Detienne, M. (2000). Comparer l’incomparable.Paris: Éditions du Seuil. Espírito Santo. (1936). Secretaria da Educação e Saúde Pública. Estado de Espírito Santo. Resolução nº 892, de 22 de agosto de 1936, ES. Aprova o Programa de Ensino para Grupos Escolares, Escolas Reunidas e Escolas Isoladas.Fonte: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/114992. Goodson, I.F.(1997).A construção social do currículo.Lisboa: Educa.Le Goff, J.(1984). Passado / Presente.Enciclopédia Einaudi.Porto. Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1. Memória e História. Le Goff, J.(1992). História e memória.Campinas: Editora Unicamp. Leme da Silva, M.C. & Valente, W.R. (2013).Uma breve história do ensinar e aprender matemática nos anos iniciais: uma contribuição para a formação de professores. Educação Matemática em Pesquisa, São Paulo, Número Especial, 15, 857-871. Lemme, P.(2005).O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova e suas repercussões na realidade educacional brasileira. Revista Brasileirade Estudos Pedagógicos, Brasília, 86(212). Minas Gerais. (1957). Secretaria de Educação. Estado de Minas Gerais. Programa ensino primário elementar.2 ed. Belo Horizonte: Impressa Oficial. Fonte: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/124732. Monarcha, C.(2009).Brasil Arcaico, Escola nova:ciências, técnica e utopia dos anos 1920-1930.São Paulo: Editora UNESP. Nóvoa, A. (1998). Histoire et Comparaison: essais sur l’éducation.Lisboa: EDUCA. Nunes, C.(2001).História da educação e comparação: algumas interrogações. In: Educação no Brasil: história e historiografia.Campinas/SP: Autores Associados, SBHE. Rio de Janeiro.(1946).Ministério da Educação e Saúde. Estado de Rio de Janeiro. Decreto-lei nº 8.529, de 2 de janeiro de 1946, RJ. Aprova a Lei Orgânica do Ensino Primário.Fonte: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/116986.São Paulo. (1934). Secretaria da Educação e da Saúde Pública. São Paulo. Comunicado nº 21 da Diretoria de Ensino, de 12 de dezembro de 1934, SP. Aprova o Programas de Mínimos para os Grupos Escolares.Fonte: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/99652. Saviani, D. (2009). Escola e democracia.Campinas: Autores Associados. Valente, W. R. (2006). A Matemática Moderna nas escolas do Brasil: um tema para estudos históricos comparativos. Revista Diálogo Educacional,Curitiba, 6(18).Valente, W. R. (2010). A Educação Matemática na Escola de Primeiras Letras 1850-1960:um inventário de fontes.[DVD]. São Paulo: GHEMAT/FAPESP. Valente, W. R.;Bertini, L.de F.;& Carneiro, R.F. (2016). A Aritmética nos primeiros anos escolares: histórias e perspectivas atuais.Coleção História da Matemática para Professores.São Paulo: Livraria da Física. Valente, W.R.(2015). A Matemática nos primeiros anos escolares: o desafio de escrever uma história da educação matemática comparativamente. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática,8. Vasconcelos, M. S. (1996).A difusão das ideias de Piaget no Brasil.Coordenador Lino de Macedo. São Paulo: Casa do Psicólogo. Vidal,D.G.(2013). 80 anos doManifesto dos Pioneiros da Educação Nova: questões para debate. Educação e Pesquisa, 39. Acesso em15 de julho de 2016, disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000300002.