Professores de matemática e acadêmicos gerindo conflitos entre/nos textos em um trabalho colaborativo
Tipo de documento
Lista de autores
Santana, Flávia Cristina de Macêdo y Barbosa, Jonei Cerqueira
Resumen
O artigo apresenta um estudo que teve como objetivo identificar, descrever e analisar a maneira como professores de matemática e acadêmicos gerenciam os conflitos que surgem entre/nos textos que circulam em um trabalho colaborativo. Utilizamos a observação como procedimento metodológico. Os dados coletados permitiram-nos identificar duas categorias: a) a gestão de conflitos por meio da negociação; e b) a gestão de conflitos por meio da mediação. De modo geral, dentre os resultados alcançados, destacamos que a gestão de conflito está relacionada, entre outros aspectos, com o engajamento dos participantes, com a liderança compartilhada e com a corresponsabilidade pela condução das ações.
Fecha
2017
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Colaboración entre colegas | Desarrollo del profesor | Otro (métodos) | Práctica del profesor
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
50
Rango páginas (artículo)
111-132
ISSN
18150640
Referencias
Achinstein, B. (2002). Conflict amid community: The micropolitics of teacher collaboration. Teachers College Record, California, Santa Cruz, v. 104, n. 3, p. 421-455, April. Adler, P. A.; Adler, P. (1994). Observational techniques. In: Denzin, N. K.; Lincoln, Y. S. Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: Sage, p. 377-392. Ainley, J.; Pratt, D.; Hansen, A. (2006). Connecting engagement and focus in pedagogic task design. British Educational Research Journal, United Kingdom (UK),v. 32, n. 1, p. 23-38, Feb. Almeida, M.; Sepúlveda, C. de A. S.; El-hani, C. (2013). Colaboração entre professores de ciências e pesquisadores universitários: organização social e tensões na dinâmica de um grupo colaborativo de pesquisa. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 9, 2013. Águas de Lindóia. Actas... Águas de Lindóia: ABRAPEC. Almeida, M. C. (2014). Colaboração entre pesquisadores e professores de ensino de ciências e biologia: um estudo da organização e desenvolvimento da prática social do grupo Coppec (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Instituto de Física/Departamento de Ciências Exatas, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador. Barbosa, J. C. (2013). Designing written task in the pedagogic recontextualising field: proposing a theoretical model. In: Berger, M.; Brodie, K.; Frith, V. and Roux, K. Proceedings of the Seventh International Mathematics Education and Society Conference, Cape Town, 2-7 Apr. Bernstein, B. (1996). Pedagogía, control simbólico e identidad: teoria, investigación y critica. Trad.: Pablo Manzano. Revisión: Basil Bernstein y Julia Varela, Madrid: Morata. Berg, B. L. (2000). Qualitative research methods for the social sciences. Long Beach: California State University. Brasil. Ministério da Educação. (2008). Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Ensino Fundamental: matrizes de referências, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep. Boavida, A. M; Ponte, J. P. (2002). Investigação colaborativa: Potencialidades e problemas. In: GTI (ed.). Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM, p. 43-55. Costa, G. L. M.; Fiorentini, D.. (2007): Mudança da cultura docente em um contexto de trabalho colaborativo de introdução das tecnologias de informação e comunicação na prática escolar. Bolema, v. 20, n. 27, p. 2-19. Costa, G. L. M.. (2008): Trabalho colaborativo mediado pelas tecnologias de informação e comunicação na formação de professor de matemática: indícios de mudança da cultura docente. Boletim GEPEM, n. 52, p. 69-84, jan./jun. Cubero, R.; Cubero, M.; Santamaría A.; de La Mata, M.; Ignacio, M. J.; Prados, M. (2008): La educación a través de su discurso. Prácticas educativas y construcción discursiva del conocimiento en el aula. Revista de Educación, n. 346, 71-104, mayo. Damiani, M. F.. (2008): Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar. Curitiba: UFPR, n. 31, p. 213-230. Espinosa, A. J. (2002). Quando professores de Matemática da escola e da universidade se encontram: re-significação e reciprocidade de saberes. Tese (Doutorado em Educação – Área de concentração em Educação Matemática). Faculdade de Educação da Universidade de Campinas. Campinas (SP). Fiorentini, D. (2004). Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In.: Borba, M.; Araújo, J. L. (org.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. Fiorentini, D. (2009). Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem uma comunidade de prática reflexiva e investigativa. In: FIORENTINI, D; GRANDO, E.C.; MISKULIN, R. G. S. (org.) Prática de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas: Mercado de Letras. Fiorentini, D. (2012a). Investigar e aprender em comunidades colaborativas de docentes da escola e da universidade. Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino, 16, 2012, Campinas. Anais eletrônicos...Campinas: UNICAMP. Fiorentini, D. A (2012b). Investigação em Educação Matemática desde a perspectiva acadêmica e profissional: desafios e possibilidades de aproximação. Cuadernos de Investigación y Formación en Educación Matemática, Costa Rica, Ano 8, n. 11, p. 61-82. Ferreira, A. C. (2006). O trabalho colaborativo como ferramenta e contexto para o desenvolvimento professional: compartilhando experiências. In: Nacarato, Adair Mendes e PAIVA, Maria Auxiliadora Vilela. A formação do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica. Ferreira, A. A. (2010). Desenvolvimento profissional de professores de história: estudo de caso de um grupo colaborativo mediado pelas tecnologias de informação e comunicação aplicadas à educação (Doutorado em Educação: conhecimento e inclusão social). Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Ferreira, A. C.; Miorim, M. A. (2011). Collaborative work and the professional development of mathematics teachers: analysis of a Brazilian experience. In: Bednarz, N; Fiorentini, D.; Huang, R. (Org.). International approaches to professional development of mathematics teachers. Ottawa: University of Ottawa Press. Gonçalves Júnior, M. A.; Cristovão, E. M.; Lima, R. C. R. (org.). (2014). Grupos colaborativos e de aprendizagem do professor que ensina matemática: repensar a formação de professores é preciso! Campinas, SP: FE/UNICAMP. Goulet, L.; Krentz, C.; Christiansen, H. (2003). Collaboration in Education: The Phenomenon and Process of Working Together. The Alberta Journal of Educational Research, v. XLIX, n. 4, p. 325-340, Winter. Grilo, J. de S. P. (2014). Da universidade para a escola: a recontextualização de princípios e textos do discurso pedagógico de disciplinas específicas da licenciatura em matemática (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Instituto de Física, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador. ICMI - International Comission on Mathematical Instruction (2012). ICMI Study 22 – Task design in mathematics education (Document). Disponível em: http://www.mathunion.org/icmi. Jaca, L.; Diaz, F. (2009). Gestión del conflito, negociación y mediación. Madrid: Pirámide. Jablonka, E. (2007). The relevance of modeling and applications: relevant to whom and for what purpose? In: BLUM, W. et al (Org.). Modelling and applications in mathematics education: The 14th ICMI. Berlin: Springer, p.193-200. Johnson, D. W.; Johnson, R. T. (2009). Energizing Learning: The Instructional Power of Conflict. Educational Researcher, v. 38, n. 1, p. 37–51. Levine, T. H.; Marcus, A. S. (2010). How the structure and focus of teachers’ collaborative activities facilitate and constrain teacher learning. Teaching and Teacher Education, n. 26, p. 389–398. Lichtman, M. (2010). Qualitative research in education: a user`s guide. Thousand Oaks: Sage. Lopes, A. C. (2004). Políticas curriculares: continuidade ou mudança de rumos? Revista Brasileira de Educação, n. 26, p. 109-118. Luna, A. V. A. (2012). A modelagem matemática na formação continuada e a recontextualização pedagógica desse ambiente em salas de aula (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Instituto de Física, Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador. Kolodzieiski, J. F. (2011). O software GeoGebra como ferramenta para o ensino da matemática. XIII CIAEM-IACME, Recife, Brasil. Marandino, M. (2004): Transposição ou recontextualização? Sobre a produção de saberes na educação em museus de ciências. Revista Brasileira de Educação, n. 26, p. 95- 108. Meirink, J. A., Imants, J., Meijer, P.C.; Verloop, N. (2010): Teacher learning and collaboration in innovative teams. Cambridge Journal of Education, v. 40, n. 2, p.161–181. Morgado, Catarina; Oliveira, Isabel. (2009): Mediação em contexto escolar: transformar o conflito em oportunidade. EXEDRA, Coimbra, Portugal, n. 1, p. 43- 56, jun. Nacarato, A. M. (2005): A escola como lócus de formação e de aprendizagem: possibilidades e riscos da colaboração. In: Fiorentini, D.; Nacarato A. M. (Org.). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática: investigando e teorizando a partir da prática. São Paulo: Musa Editora; Campinas, SP: GEPFPM-PRAPEM-FE/UNICAMP. p. 175-195. Nacarato, A. M.; Grando, R. C.; Eloy, T. A. (2009): Processos formativos: compartilhando aprendizagens em geometria com diferentes mídias. In: Fiorentini, D.; Grando, R.C.; Miskulin, R.G.S. (Org.). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas, SP: Mercado de Letras. Oliveira, A. M. P.; Barbosa, J. C. (2014): A produção de materiais curriculares educativos em grupos colaborativos. In: Júnior, M. A. G.; Cristovão, E. M.; Lima, R. C. R. Grupos colaborativos e de aprendizagem do professor que ensina matemática: repensar a formação de professores é preciso! Campinas, SP: FE/UNICAMP. p. 118-126 Peter-Koop; A.; Santos-Wagner, V: M.; Breen, C.; Begg; A. (ed.). (2003): Collaboration in teacher education: examples from the context of mathematics education. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. Rebollo, Mª Ángeles; Vega, Luisa; García-Pérez, Rafael. (2011): El profesorado en la aplicación de planes de igualdad: conflictos y discursos en el cambio educativo. Revista de Investigación Educativa, v. 29, n. 2, p. 311-323. Roldão, M. C. (2007): Colaborar é preciso: questões de qualidade e eficácia no trabalho dos professores. Dossier, Lisboa: Ministério da Educação/DGIDC, n. 71, p. 24-29, out./dez. Soares, L. H. (2012). Tecnologia computacional no ensino de matemática: o uso do Geogebra no estudo de funções. 1ªConferência Latino Americana de GeoGebra, pp.LXVI – LXXX. Stein, M. H e Smith, M. S. (2009): Tarefas como quadro para reflexão. Trad.: alunos do mestrado em Educação e Matemática. Revisão: João Pedro Ponte e Joana Brocardo. Educação e Matemática, n. 105, nov./dez. Vrieling, E; Beemt, A. van den; Laat, M. de. (2015). What’s in a Name: Dimensions of Social Learning in Teacher Groups. Teachers and Teaching: Theory and Practice, Heerlen.