Analisando a prática de dois professores com representações matemáticas no 3º ano
Tipo de documento
Lista de autores
Velez, Isabel, Serrazina, Maria de Lurdes y Ponte, João Pedro da
Resumen
Neste artigo analisamos a prática de dois professores do 3.º ano, Carla e Ricardo, para compreender como se caracterizam as suas ações no que respeita à forma como exploram uma tarefa na sala de aula, às maneiras como questionam os alunos e as representações que os docentes privilegiam no decorrer do trabalho. Os dados foram recolhidos por observação participante suportada por gravação áudio e vídeo, sendo analisados através da análise de conteúdo. Os resultados indicam que a ação de informar surge mais frequentemente e está associada a perguntas de focalização retórica e/ou de confirmação fechada, enquanto a ação de desafiar, menos comum, está associada ao questionamento através de perguntas de inquirição. Com o intuito de promover a utilização das representações por parte dos alunos, os professores adaptam as suas ações e o tipo de questionamento que utilizam de forma a promover (i) a utilização e transformação da representação escolhida e (ii) a reflexão dos alunos relativamente aos aspetos mais relevantes da tarefa.
Fecha
2019
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Gráfica | Números naturales | Reflexión sobre la enseñanza | Sistemas de numeración
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
Acevedo Nistal, A., Dooren, W. V., Clarebout, G., Elen, J., & Verschaffel, L. (2009). Conceptualizing, investigating and stimulating representational flexibility in mathematical problem solving and learning. ZDM Mathematics Education, 41(5), 627–636. Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. Boaler, J., & Brodie, K. (2004). The importance of depth and breadth in the analyses of teaching: A framework for analyzing teacher questions. Proceedings of the 26th Meeting of the North American Chapter of the International Group for the Psychology of Mathematics Education. Toronto, Ontario, Canada. Bishop, A., & Goffree, F. (1986). Classroom organization and dynamics. In B. Christiansen, A. G. Howson & M. Otte (Eds.), Perspectives on mathematics education (pp. 309-365). Dordrecht: D. Reidel. Blosser, P.E. (1975). How to ask the right questions. Washington DC: National Science Teachers Association. Bruner, J. (1999). Para uma teoria da educação. Lisboa: Relógio d’Água. Duval, R. (2006). A cognitive analysis of problems of comprehension in a learning of mathematics. Educational Studies in Mathematics, 61, 103–131. Goldin, G. (2000). Representational systems, learning, and problem solving in mathematics. Journal of Mathematical Behavior, 17(2), 137-165. Goldin, G. (2008). Perspectives on representation in mathematical learning and problem solving. In L. English (Ed.), Handbook of international research in mathematics education (pp. 178-203). New York, NY: Routledge. Laville, C., & Dionne, J. (1999). A construção do saber: Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas. Mason, J. (2000). Asking mathematical questions mathematically. International Journal of Mathematical Education in Science and Technology, 31(1), 97-111. McClain, K. (2000). An analysis of the teachers’ role in supporting the emergence of symbolizations in one first-grade classroom. Journal of Mathematical Behavior, 19, 189-207. Merriam, S. B. (1988). Case study research in education: A qualitative approach. CA; Jossey Bass. Moyer, P. S., & Milewicz E. (2002). Learning to question: categories of questioning used by preservice teachers during diagnostic mathematics interviews. Journal of Mathematics Teacher Education, 5, 293-315. NCTM (2000). Principles and standards for school mathematics. Reston, VA: NCTM. Ponte, J. P. (2005). Gestão curricular em Matemática. In GTI (Ed.). O professor e o desenvolvimento curricular (pp. 11-34). Lisboa: APM. Ponte, J.P., Mata-Pereira, J., & Quaresma, M. (2013). Ações do professor na condução de discussões matemáticas. Quadrante, 22(2), 55-82. Ponte, J. P., & Serrazina, M. L. (2000). Didáctica da Matemática, 1.º ciclo. Lisboa: Universidade Aberta. Purdum-Cassidy, B., Nesmith, S., Meyer, R. D., & Cooper, S. (2015). What are they asking? An analysis of the questions planned by prospective teachers when integrating literature in mathematics. Journal of Mathematics Teacher Education, 18, 79-99. Stylianou, D. A. (2010). Teachers’ conceptions of representation in middle school mathematics. Journal of Mathematics Teacher Education, 13, 325-343. Swan, M. (2007). The impact of task based professional development on teachers’ practices and beliefs: A design research study. Journal of Mathematics Teacher Education, 10, 217-237. Thomas, N. D., Mulliganb, J. T., & Goldin, G. A. (2002). Children’s representation and structural development of the counting sequence 1–100. Journal of Mathematical Behavior, 21(1), 117-133. Tripathi, P. N. (2008). Developing mathematical understanding through multiple representations. Mathematics Teaching in the Middle School, 13(8), 438-445.