Aritmética escolar norte-americana e francesa para o ensino primário brasileiro no ano de 1883
Tipo de documento
Lista de autores
Oliveira, Marcus Aldenisson de, Mesquita, Ilka Miglio y Vilas-Bôas, Ester Fraga
Resumen
O artigo foca os padrões norte-americano e francês para o ensino de aritmética em escolas primárias brasileiras em 1883. De forma específica, realiza-se um estudo comparativo entre a obra didática Aritmética ElementarIlustrada, de Trajano e o livro escolar Método para aprender a contar com segurança e facilidade, de Condorcet. Interessa saber: Como as obras de Trajano e do marquês de Condorcet propuseram o ensino de Aritmética para as escolas primárias brasileiras? Coloca-se ainda, como objetivo, descortinar as propostas norte-americana e francesa para o ensino de Aritmética. Como resultado, o texto revelou que esses sujeitos prescreveram normas que regeram a rubrica escolar matemática, mostrando que o ensino de Aritmética em 1883 se deu de dois modos:decorativo e intuitivo.
Fecha
2014
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Historia de la Educación Matemática | Libros de texto | Operaciones aritméticas | Teoría social del aprendizaje
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Referencias
BASTOS, Maria Helena Camara (2005). A educação como espetáculo. In: STEPHANOU, Maria e BASTOS, Maria Helena Camara (orgs.) História e memória da educação no Brasil, vol. II: Século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, (p. 116-131). (2013) Método intuitivo e lições de coisas por Ferdinand Buisson. Revista História da Educação. Porto Alegre, v. 17, n. 39, Jan./abr, (p. 231-253). CARVALHO. Luís Miguel (2009). Sobre a circulação do conhecimento educacional: três incursões. In: do Ó, Jorge Ramos e CARVALHO. Luís Miguel (Orgs). Emergência e circulação do conhecimento psicopedagógico moderno (1880-1960). Universidade de Lisboa/Portugal. CHARTIER, Roger (1990). A História Cultural: entre práticas e representações. Tradução Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. (1995) Cultura popular: revisando um conceito historiográfico. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 8, nº 16, (p.179-192). (2002) Do palco à página: publicar teatro e ler romances na época moderna (séculos XVI – XVIII). Tradução de Bruno Feitler. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra. CONDORCET, Marie-Jean-Antoine-Nicolas Caritas (1883). Methodo para aprender a contar com segurança e facilidade. Rio de Janeiro: Livraria Nicolau – Alves. GALVÃO, Ana Maria de Oliveira (2000). Ler/ouvir folhetos de cordel em Pernambuco (1930-1950). Tese doutorado em Educação. Faculdade de Educação da UFMG. HILSDORF, Maria Lucia Spedo (2007). História da Educação: leituras. – São Paulo: Thompson Learning. LE GOFF, Jacques (1994). “História (17-166) e Documento/monumento (535-549)”. In: História e memória: tradução Bernardo Leitão. – 3.ed.- Campinas, SP: Editora da UNICAMP. LORENZ, Karl. M. (s/d) A influência francesa no ensino de ciências e matemática na escola secundária brasileira do século XIX, (p.1-10). MACHADO, Maria Critina Gome (2005). O Decreto de Leôncio de Carvalho e os Pareceres de Rui Barbosa em debate – A criação da escola para o povo no Brasil no século XX. In: STEPHANOU, Maria e BASTOS, Maria Helena Camara (Orgs.) História e memória da educação no Brasil, vol. II: Século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, (p. 91-103). OLIVEIRA, Marcus Aldenisson de (2013). Antonio Bandeira Trajano e o método intuitivo para o ensino de Artimética (1879-1954). Dissertação de mestrado em Educação. Aracaju/SE: Programa de Pós-Graduação em Educação, UNIT. SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia Spínola Silveira Truzzi (2010). História & documento e metodologia de pesquisa. – 2. ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora. SOUZA, Rosa Fátima de; VALDEMARIN, Vera Teresa e ALMEIDA, Jane Soares de (1998). O legado educacional do século XIX. Araraquara: UNESP – Faculdade de Ciências e Letras. TEIVE, Gladys Mary Ghizoni (2008). Uma vez normalista, sempre normalista: cultura escolar e produção de um habitus pedagógico – (Escola Normal Catarinense – 1911 – 1935) – Florianópolis: Insular. TRAJANO, Antonio Bandeira (1936). Arithmetica elementar ilustrada: ensino teórico e prático. 109ª edição. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves. VALDEMARIN, Vera Teresa (2004). Estudando as lições de coisas: a análise dos fundamentos filosóficos do Método de Ensino Intuitivo. Campinas – São Paulo: Autores Associados. (2010) História dos métodos e materiais de ensino: a escola nova e seus modos de uso. – São Paulo: Editora Cordez. TAIVE, Gladys Mary Ghizoni e HANDAM, Juliana Cesário (2013). Modernidade Metodológica e Pedagógica: apropriações do método de ensino intuitivo nas reformas da instrução pública de Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo (1906-1920): ideias e práticas em movimento. In: SOUZA, R. F. de; SILVA, V. L. G. da e SÁ, E. F. de (Orgs). Por uma teoria e uma história da escola primária no Brasil: investigações comparadas sobre a escola graduada (1870-1930). – Cuiabá: EdUFMT. VALENTE, Wagner Rodrigues (2013). Do ensino ativo para a escola ativa: Lourenço filho e o material de Parker para a Aritmética do curso primário. In: 36ª Reunião Nacional da ANPEd (2013), Anais eletrônico http://36reuniao.anped.org.br/pdfs_trabalhos_aprovados/gt02_trabalhos_pdfs/gt02_2746_texto.pdf>, acessado em 25 outubro de 2013. ZUIN, Elenice de Souza Lodron (2011). “O Sistema métrico decimal em um beste seller de António Trajano”. In: XII Conferência Interamericana de Educação Matemática. Anais (CD-ROM), Recife.