As dificuldades do professor de matemática brasileiro: um olhar sobre a atuação docente no estado de São Paulo (1950-2000)
Tipo de documento
Autores
Lista de autores
Rissardi, Juliana y Baraldi, Ivete
Resumen
A documentação existente na área educacional trata apenas de regulamentações, deixando de lado os obstáculos enfrentados cotidianamente pelo professor. Conhecer esses desafios pode auxiliar na implantação de políticas públicas que os amenize. Este trabalho, portanto, possui como objetivo traçar características das circunstâncias vivenciadas pelo professor de matemática paulista durante sua atuação, trazendo à tona as dificuldades enfrentadas por esses profissionais. A base de referência dessa pesquisa foi composta por depoimentos de professores de matemática paulistas cedidos aos pesquisadores do Grupo de Pesquisa “História Oral e Educação Matemática” (do qual sou membro), em seus trabalhos. Após a leitura dos depoimentos, a análise se deu por meio da categorização dos recortes, mediante suas aproximações (Lüdke, André; 1986). Dificuldades como a falta de experiência, o trabalho árduo na escola rural, as legislações impostas pelos órgãos governamentais, a desvalorização do trabalho do professor e os problemas sociais da escola são pontos convergentes nos depoimentos. Foi possível perceber que a principal causadora das dificuldades docentes é a falta de formação adequada para lidar com as mudanças, seja nas políticas educacionais, quanto em sua sala de aula ao vivenciar a indisciplina e a violência.
Fecha
2013
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Comparativo | Desarrollo del profesor | Inicial | Práctica del profesor
Enfoque
Nivel educativo
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Título libro actas
Editores (actas)
Lista de editores (actas)
SEMUR, Sociedad de Educación Matemática Uruguaya
Editorial (actas)
Lugar (actas)
Rango páginas (actas)
5776-5783
ISBN (actas)
Referencias
Baraldi, I. M. (2003). Retraços da Educação Matemática na região de Bauru (SP): uma história em construção. (Tese de Doutorado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil. Bernardes, M. R. (2003). As várias vozes e seus regimes de verdade: estudo sobre profissionalização (docente?). (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, Brasil. Costa, J. S.; Oliveira, R. M. M. A. (2007). A iniciação na docência: analisando experiências de alunos professores das licenciaturas. Olhar de Professor, 10 (2), 23-46. Galetti, I. P. (2004). Educação Matemática e Nova Alta Paulista: orientações para tecer paisagens. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil. Garnica, A. V. M. (1992). A universidade e a escola de primeiro e segundo graus: um estudo de emergentes a partir da análise de discursos de professores. MIMESIS, 13 (1), 13-26. Ludke, M.; André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU. Martins, M. E. (2003). Resgate histórico da formação e atuação de professores da escola rural: um estudo no oeste paulista. (Monografia de Iniciação Científica). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, Brasil. Pastore, M. (2011). Nove respostas sobre a progressão continuada. Recuperado de: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/progressao-continuada- brasil-622270.shtml Silva, S. R. V. (2004). Identidade Cultural do professor de matemática a partir de depoimentos (1950-2000). (Tese de Doutorado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil. Souza, D. B. (2009). Os dilemas do professor iniciante: reflexões sobre os cursos de formação inicial. Saber Acadêmico, (8), 35-45.
Proyectos
Cantidad de páginas
8