Modelagem matemática na perspectiva sociocrítica: construção de uma usina hidrelétrica na cidade de Itapiranga-SC
Tipo de documento
Lista de autores
Rambo, Pedro Henrique Schuck y Fioreze, Leandra Anversa
Resumen
O presente relato de experiência objetiva investigar como a modelagem matemática pode contribuir para a aprendizagem da matemática e para o desenvolvimento sociocrítico relacionado à construção de uma usina hidrelétrica. a prática foi realizada em uma turma de 2º ano do Ensino Médio de uma escola do campo, localizada em Santa Catarina. o problema modelado pelos estudantes foi “a barragem é uma alternativa vantajosa para o município de Itapiranga? Por quê?”. a escolha da barragem como temática vem ao encontro com as perspectivas da Educação do Campo, objetivando contemplar a demanda dos povos campesinos por um currículo próprio e específico para o campo. No que se refere às conclusões, foi possível constatar que a modelagem matemática propiciou um ambiente investigativo, oportunizando que os alunos refletissem sobre as vantagens e desvantagens na construção da usina hidrelétrica na comunidade, do ponto de vista econômico e social, utilizando-se dos conhecimentos matemáticos necessários para contribuir com essa análise.
Fecha
2021
Tipo de fecha
Estado publicación
Términos clave
Contextos o situaciones | Culturales | Desde disciplinas académicas | Modelización | Sociopolíticos
Enfoque
Idioma
Revisado por pares
Formato del archivo
Volumen
12
Número
2
Rango páginas (artículo)
1-25
Referencias
BARBOSA, J. C. Integrando Modelagem Matemática nas práticas pedagógicas. Educação Matemática em Revista, São Paulo, v. 26, p. 17-25, 2009. BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática: O que é? Por quê? Como? Veritati, Salvador, v. 4, n. 4, p. 73-80, 2004. BARBOSA, J. C. Modelagem na Educação Matemática: contribuições para o debate teórico. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2001, Caxambu. Anais. ANPED. Rio Janeiro, 2001, p. 24. BASSANEZI, R. Modelagem Matemática. Dynamis, Blumenau, v. 2, n. 7, p. 55-83, 1994. BIEMBENGUT, M. S. Modelagem matemática & implicações no ensino-aprendizagem de matemática. Blumenau: FURB, 1999. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação Matemática do Campo - Alfabetização matemática. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, Brasília, 2014. BRASIL. Resolução CNE/CEB 1: Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica, 2002. CAMPOS, A. B.; KISTEMANN, Jr. Uma proposta de Educação Financeira com Jovens Indivíduos Consumidores. BoEM, Joinville, v. 4, n. 7, p. 211-233, 2016. CARDOZO, D.; POSSAMAI, J. Resolver e investigar: possibilidades para o ensino de funções exponenciais. REnCiMa, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 164-183, 2019. DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 2, n. 4, p .01- 13, 2008. DALLA VECHIA, R. A Modelagem Matemática e a Realidade do Mundo Cibernético. 2004. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2004. FIOREZE, L. A. Atividades digitais e a construção dos conceitos de proporcionalidade: uma análise a partir da teoria dos campos conceituais. 2010. Tese (Doutorado em Informática na Educação) - Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. HERMINIO, M. H. G. B.; BORBA, M. de C. A noção de interesse em projetos de modelagem matemática. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 12, n. 1, 2010. KLÜBER, T. E.; BURAK, D. Concepções de modelagem matemática: contribuições teóricas. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 10, n. 1, 2008. LIMA, A. S.; LIMA, I. M. S. Educação Matemática e Educação do Campo: desafios e possibilidades de uma articulação. EM TEIA- Revista da Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, Recife, v. 4, n. 3, 2013. LITTIG, J. et al. Modelagem matemática na perspectiva sociocrítica e a teoria da situação didática: identificando aproximações potencializadores da aprendizagem e do desenvolvimento do conhecimento reflexivo. REnCiMa, São Paulo, v. 10, n.1, p. 01-13, 2019. RIBEIRO, T. G. Modelagem matemática na Educação do Campo: um olhar para os saberes locais. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação do Campo) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020. SILVA, C.; KATO, L. A. Quais elementos caracterizam uma atividade de Modelagem Matemática na perspectiva sócio-crítica? Bolema, Rio Claro (SP), v. 26, n. 43, p. 817-838,2012. SKOVSMOSE, O. Cenários para Investigação. BOLEMA, Rio Claro, n. 14, p. 66-91, 2000. SKOVSMOSE, O. Educação Matemática Crítica: a questão da democracia. 4a . ed. Papirus: São Paulo, 2008. SKOVSMOSE, O. Reflective knowledge: its relation to the mathematical modelling process. International Journal of Mathematical Education in Science and Technology, London, v. 21, n. 5, p. 765-779, 1990.